Biodiesel: Oleoplan começa
obras de usina de Ponta GrossaPatrícia Antunes - Assessoria
obras de usina de Ponta GrossaPatrícia Antunes - Assessoria
O diretor da Oleoplan – Óleos Vegetais Planalto -, Domingos Costella,
esteve em Ponta Grossa, nesta quinta-feira (25), para oficializar o início das
obras. Em reunião com o secretário Municipal de Indústria, Comércio e
Qualificação Profissional, João Luiz Kovaleski, o diretor afirmou que toda parte
de documentação já está autorizada e que o terreno já está ganhando
terraplanagem. “Começamos as obras de terraplanagem agora e a usina deve estar
produzindo em 2014”, revela Costella.
A
segunda maior produtora de biodiesel do país recebeu da Prefeitura de Ponta
Grossa um terreno de quase 200.000 metros quadrados, localizado no Distrito
Industrial, para a instalação de sua terceira unidade. Com um investimento de
aproximadamente R$ 50 milhões, a Oleoplan está construindo uma usina de 30 mil
metros quadrados. “É um investimento de respeito e com forte impacto na nossa
economia”, anota o secretário Kovaleski.
Quando estiver pronta, a unidade de Ponta Grossa vai
produzir de 600.000 a um 1.000.000 de litros por dia, conforme projeção do
diretor. Segundo Costella, a indústria vai gerar 100 empregos diretos,
contemplando vagas para engenheiros mecânicos, elétricos, de automação
industrial e químicos, além de biólogos. Nesse contexto, Kovaleski ressalta que
a cidade é farta em mão-de-obra e que, juntas, as Universidades Estadual e
Federal Tecnológica possuem cerca de 12 cursos de diferentes engenharias. “Um
dos grandes diferenciais de Ponta Grossa é a qualificação da mão-de-obra”,
afirma o secretário.
O
diretor explica que a vinda da Oleoplan para Ponta Grossa beneficia também os
produtores familiares já que 30% da captação de matéria prima tem,
obrigatoriamente, que vir de pequenos produtores locais. “Em nossa sede, no Rio
Grande do Sul, 25 mil famílias de pequenas propriedades, que têm no máximo 50
hectares, fornecem matéria prima para a usina, gerando renda e incentivo aos
pequenos produtores. É o desenvolvimento de novas tecnologias gerando emprego e
renda no campo”, ressalta. Para o secretário Kovaleski, além do grande valor
agregado e da geração de impostos, a entrada e operação da usina vai abrir uma
nova oportunidade de comercialização para os produtores locais de soja. “Além da
exportação, que envolve uma série de procedimentos e de uma logística própria,
os produtores de soja terão então uma alternativa”, diz Kovaleski.
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