Para ministro, PEC que submete decisões do Supremo ao Congresso é "retaliação"
- Roberto Jayme/UOLMinistro Marco Aurélio Mello durante julgamento do mensalão, em dezembro do ano passado
"Nós temos um sistema em que se verifica o primado do Judiciário. A última palavra não cabe ao setor político, cabe ao Judiciário, o órgão de cúpula, o guarda da Constituição é o Supremo. O que implica essa proposta é o afastamento de uma cláusula pétrea, que é a separação dos poderes da República. Harmonia e separação dos poderes da República", afirmou Marco Aurélio, que ainda disse ver "retaliação" do Parlamento na ação.
A PEC (Proposta de Emenda à Constituição) 33, que passou na comissão, estabelece que o Congresso terá que aprovar as chamadas súmulas vinculantes do STF, mecanismo que determina que as decisões da Corte devam ser seguidas pelas demais instâncias, e a inconstitucionalidade de emendas à Constituição.
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