terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

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Governo Richa 'ameaça' professores e revolta profissionais no Paraná

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Richiando de vez...
Um desabafo da Professora Marlei Fernandes de Carvalho tem repercutido enormemente em todo o Paraná. No texto, ela relata que pessoas dos núcleos regionais, aliadas políticas do governador, andam 'visitando' as escolas, fazendo atas e querendo complicar a vida dos educadores e educadoras...
Porém, a revolta que tomou conta da maioria da classe, já deioxu seu recado: "Atas não vão nos calar!".
Texto da professora, via Cícero Cattani - Curitiba-PR
"Nosso primeiro dia de hora-atividade pra valer (11/02) foi marcado pelo sentimento de dever cumprido e de respeito à luta histórica dos/as educadores/as.
Não temos apenas um slogan – “Estado de Respeito” – cumprimos nosso dever na escola pública mesmo com as adversidades: estruturas precárias, falta de quadras, bibliotecas, laboratórios, salas lotadas, fechamento de cursos e turmas, falta de funcionários/as, sem contar uma política pedagógica que se resume a um emaranhado de cores.
E mais: governador “não sabia” que precisava de recursos para instalar aparelhos de ar condicionado nas escolas. Equipamentos estes há um ano nas escolas, enviados pelo governo federal, com recursos do FNDE…
…Nossa primeira campanha pela hora-atividade foi há alguns anos, intitulada de “Chega de Trabalho escravo” e conquistamos 10% de hora-atividade. Hoje através de toda a luta da categoria, através da APP Sindicato, chegamos aos 30% de jornada dedicada à hora-atividade.
Portanto, nossa luta continuará. Um/a professor/a semanalmente atende, em média, 500 alunos/as. Cada menino e menina com sua história, anseios, desejos e dificuldades diferentes. É preciso atenção, carinho e muita preparação e formação.
Estado de respeito é cumprir as duas leis que preveem o mínimo de 33% de hora-atividade (lei federal 11.738/08 e lei estadual 155/13). A legislação prevê o mínimo, pois nossa luta é por 50%, conforme preconizado pela Organização Mundial de Saúde, que estabeleceu que, para o exercício do magistério, o máximo numa jornada de 40 horas são 20 horas em sala de aula.
Como responde o governo? Com descumprimento das leis e ameaças à categoria!
Atas, relatórios, planilhas, nome, RG, CPF, número de turmas e de aulas, vínculo? Chefias de núcleos regionais visitando as escolas? Bem-vindos/as e podem se juntar à luta!
Nas próximas semanas, teremos mais: 19 e 27 de fevereiro e 07 de março, podendo continuar nossa campanha de “Hora-atividade pra Valer”.
A categoria tem força e determinação, portanto outras atas virão. Temos uma certeza: ATAS NÃO NOS CALARÃO!
* Marlei Fernandes de Carvalho, professora da rede estadual, é presidenta da APP"
Fonte: Cícero Cattani - Curitiba-PR

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