Vacina brasileira contra Aids passa em teste inicial com macacos
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Pesquisa custou R$ 1 milhão de Reais e custará mais R$ 250 Milhões.
Antes, uma pergunta que nunca cala: se os governos realmente quisessem encontrar a cura para várias doencas, já o teriam feito! Afinal, tecnologia e excelentes cientistas tem, não fazem por quê? Seria o rabo preso com os laboratórios internacionais? Seria medo desta máfia das doenças perder a teta e os lucros à custa do sofrimento humano? (Na foto: pesquisador da Faculdade de Medicina da USP Edecio Cunha Neto, um dos principais no estudo da vacina contra o HIV e uma cobaia).
Leia um texto de arquivo: Macacos imunes ao HIV
Resumidamente, a vacina brasileira contra aids, da Universidade de São Paulo (USP) já vem desde antes de 2009 (veja aqui) e agora, os novos textes revelam que em alguns animais, a técnica funcionou. Porém, os pesquisadores afirmam que isso não quer dizer que já está encontrada a cura para doença.
Porém, os cientistas esperam poder seguir com os testes e com as experiências em mais 28 macacos nos próximos anos.
A pesquisa consumiu R$ 1 milhão de Reais e os novos textes poderá ultrapassar R$ 250 milhões. Porém, a entidade não dispoõe desse recurso e espera encontrar parceiros.
Saiba mais sobre como surgiu a AIDS e como andam as pesquisas no mundo todo
Em 2013, cientistas norte-americanos anunciaram a primeira cura funcional do vírus da Aids
Novo protocolo reduz tempo de tratamento para crianças com HIV no Brasil
O Ministério da Saúde colocou em consulta pública a proposta de um novo protocolo de tratamento de crianças e adolescentes com HIV. O documento pretende reduzir de seis para quatro semanas o tratamento com AZT (coquetel antiaids) para recém-nascidos de mulheres soropositivas que se trataram durante o gravidez.
As crianças cujas mães não foram acompanhadas durante a gravidez, além de tomar o AZT, deverão tomar três doses de Nevirapina. O protocolo também sugere que crianças de um a cinco anos, com carga viral de HIV superior a 100 mil, considerada alta, iniciem o tratamento. O protocolo ficará em consulta pública até 9 de março. A faixa etária considerada para o protocolo é de recém-nascidos até os 17 anos.
Para o infectologista presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia, Érico Arruda, a mudança é positiva, já que reduz o tempo de tratamento mantendo a eficácia, mas ele ressalta que grande parte das grávidas não tem acesso ao exame que detecta o vírus HIV no pré-natal, algo essencial para o tratamento precoce. Para o especialista, é possível reduzir a quase zero o número de crianças infectadas detectando o vírus da mãe no início da gestação.
“Testar todas as mulheres grávidas, ter um programa de pré natal que consiga atender toda a demanda de mulheres gravidas, é o que propõe uma série de medidas nacionais, mas falta a prática” avaliou Arruda.
Curitiba foi exemplo neste combate em 2013, ano em que a capital paranaense não teve novos registros de menores de 13 anos com o vírus. O coordenador do programa Mãe Curitibana, Wagner Dias, explicou que quando a gestante inicia o pré-natal em uma unidade básica de saúde de Curitiba, são feitos os testes para HIV e sífilis. O teste é feito duas vezes durante a gestação e ainda é feito um teste rápido no momento em que a gestante dá entrada na maternidade. Quando detectado o vírus, a gestante recebe acompanhamento de um infectologista e inicia o tratamento com retrovirais na 15ª semana de gravidez.
No ano passado, 96 gestantes soropositivas foram acompanhadas em Curitiba e nenhuma transmitiu o vírus para o bebê. A transmissão geralmente acontece durante a gestação, no parto ou na amamentação.
Arruda recomenda que mães soropositivas não amamentem seus filhos. Ele conta que para a mãe não passar o vírus para a criança é importante que comece a tomar os antirretrovirais preventivos entre o segundo e o terceiro trimestre de gestação.
Para estas mães, também é importante que o parto seja cesáreo e que a criança seja limpa imediatamente depois, para que possa ter o mínimo de contato possível com as secreções da mãe. (Fontes: EBC, Agência Brasil, Mídia Livre Nacional e outros)
Antes, uma pergunta que nunca cala: se os governos realmente quisessem encontrar a cura para várias doencas, já o teriam feito! Afinal, tecnologia e excelentes cientistas tem, não fazem por quê? Seria o rabo preso com os laboratórios internacionais? Seria medo desta máfia das doenças perder a teta e os lucros à custa do sofrimento humano? (Na foto: pesquisador da Faculdade de Medicina da USP Edecio Cunha Neto, um dos principais no estudo da vacina contra o HIV e uma cobaia).
Leia um texto de arquivo: Macacos imunes ao HIV
Resumidamente, a vacina brasileira contra aids, da Universidade de São Paulo (USP) já vem desde antes de 2009 (veja aqui) e agora, os novos textes revelam que em alguns animais, a técnica funcionou. Porém, os pesquisadores afirmam que isso não quer dizer que já está encontrada a cura para doença.
Porém, os cientistas esperam poder seguir com os testes e com as experiências em mais 28 macacos nos próximos anos.
A pesquisa consumiu R$ 1 milhão de Reais e os novos textes poderá ultrapassar R$ 250 milhões. Porém, a entidade não dispoõe desse recurso e espera encontrar parceiros.
Saiba mais sobre como surgiu a AIDS e como andam as pesquisas no mundo todo
Em 2013, cientistas norte-americanos anunciaram a primeira cura funcional do vírus da Aids
Novo protocolo reduz tempo de tratamento para crianças com HIV no Brasil
O Ministério da Saúde colocou em consulta pública a proposta de um novo protocolo de tratamento de crianças e adolescentes com HIV. O documento pretende reduzir de seis para quatro semanas o tratamento com AZT (coquetel antiaids) para recém-nascidos de mulheres soropositivas que se trataram durante o gravidez.
As crianças cujas mães não foram acompanhadas durante a gravidez, além de tomar o AZT, deverão tomar três doses de Nevirapina. O protocolo também sugere que crianças de um a cinco anos, com carga viral de HIV superior a 100 mil, considerada alta, iniciem o tratamento. O protocolo ficará em consulta pública até 9 de março. A faixa etária considerada para o protocolo é de recém-nascidos até os 17 anos.
Para o infectologista presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia, Érico Arruda, a mudança é positiva, já que reduz o tempo de tratamento mantendo a eficácia, mas ele ressalta que grande parte das grávidas não tem acesso ao exame que detecta o vírus HIV no pré-natal, algo essencial para o tratamento precoce. Para o especialista, é possível reduzir a quase zero o número de crianças infectadas detectando o vírus da mãe no início da gestação.
“Testar todas as mulheres grávidas, ter um programa de pré natal que consiga atender toda a demanda de mulheres gravidas, é o que propõe uma série de medidas nacionais, mas falta a prática” avaliou Arruda.
Curitiba foi exemplo neste combate em 2013, ano em que a capital paranaense não teve novos registros de menores de 13 anos com o vírus. O coordenador do programa Mãe Curitibana, Wagner Dias, explicou que quando a gestante inicia o pré-natal em uma unidade básica de saúde de Curitiba, são feitos os testes para HIV e sífilis. O teste é feito duas vezes durante a gestação e ainda é feito um teste rápido no momento em que a gestante dá entrada na maternidade. Quando detectado o vírus, a gestante recebe acompanhamento de um infectologista e inicia o tratamento com retrovirais na 15ª semana de gravidez.
No ano passado, 96 gestantes soropositivas foram acompanhadas em Curitiba e nenhuma transmitiu o vírus para o bebê. A transmissão geralmente acontece durante a gestação, no parto ou na amamentação.
Arruda recomenda que mães soropositivas não amamentem seus filhos. Ele conta que para a mãe não passar o vírus para a criança é importante que comece a tomar os antirretrovirais preventivos entre o segundo e o terceiro trimestre de gestação.
Para estas mães, também é importante que o parto seja cesáreo e que a criança seja limpa imediatamente depois, para que possa ter o mínimo de contato possível com as secreções da mãe. (Fontes: EBC, Agência Brasil, Mídia Livre Nacional e outros)
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