PR terá quebra na safra de soja de 2,15 milhões de toneladas
Publicado em: 26/02/2014 - 00:00 | Atualizado em: 25/02/2014 - 20:00
Agência Estadual
A Secretaria da Agricultura e do Abastecimento divulgou ontem uma prévia das perdas nas lavouras de soja e milho da primeira safra de grãos 2013/14, em decorrência da forte estiagem e elevação de temperaturas acima do normal entre o final de janeiro e meados de fevereiro, no Paraná. O clima também provocou o atraso no plantio da segunda safra de milho e muitos agricultores que estavam planejando plantar o milho safrinha estão migrando para plantar o trigo, que pode registrar um aumento de 20% na área plantada.
Apesar da colheita estar em andamento, já é possível avaliar que a soja será o grão mais afetado. O Departamento de Economia Rural (Deral) está prevendo uma quebra de 2,15 milhões de toneladas para a soja e menor para o milho, 100 mil toneladas, da ordem de 2,1%. Os prejuízos financeiros aos produtores devem passar de R$ 2,5 bilhões, sendo a soja a cultura onde o produtor mais perde.
“Esse quadro é lamentável, principalmente quando até a penúltima semana de janeiro a safra vinha exuberante e enchia os olhos quando percorríamos o Interior do Estado. Infelizmente as altas temperaturas praticamente cozinharam as plantas por dentro”, disse o secretário da Agricultura, Norberto Ortigara. “Mas de qualquer forma, a colheita está a todo vapor porque a incidência da estiagem e calor variou bastante nas regiões do Estado. Na soja a colheita já avançou 40% da área plantada”.
Na estimativa anterior, o Deral previa uma produção recorde de soja de 16,5 milhões de toneladas. Mas agora reduziu a estimativa de produção para 14,47 milhões de toneladas, menor do que o resultado obtido no ano passado, quando foram colhidas 15,8 milhões de toneladas no Paraná. A redução inicial é de 12,2% em relação à estimativa anterior. A região mais afetada foi o Norte Pioneiro, onde as quebras de safra estão perto de 50%, seguidas da região Norte onde a quebra de safra pode atingir 34% na regional de Londrina. As regiões Noroeste e Sudoeste também perderam em torno de 16% a 19% respectivamente.
Nas lavouras de milho as perdas foram menores do que se imaginava. Na média do Estado, a quebra do milho da primeira safra está estimada em 2,1% do volume total esperado. Até o mês passado o Deral previa uma colheita de 5,62 milhões de toneladas. Essa expectativa foi reduzida para 5,5 milhões de toneladas. O prejuízo financeiro aos produtores está sendo avaliado em R$ 42,5 milhões.
Estado propõe liberação de R$ 200 bi para financiamento
Representantes do governo do Paraná e de entidades ligadas à agropecuária do Estado propuseram ao governo federal a liberação de R$ 200 bilhões para financiamento da safra agrícola e pecuária em 2014/15, sendo R$ 170 bilhões para atender a agricultura empresarial e R$ 30 bilhões para atender a agricultura familiar.
Desse total, o Paraná deve absorver em torno de 20%, que é o volume médio de recursos estimados para dar o suporte à safra de grãos que o Estado produz, também em torno de 20% da produção nacional, disse o secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara. A ocorrência da última estiagem que está provocando prejuízos aos produtores de soja e milho e à economia paranaense em geral comprova a necessidade de recursos para o produtor não desanimar e continuar plantando, diz Ortigara.
A Secretaria da Agricultura e do Abastecimento divulgou ontem uma prévia das perdas nas lavouras de soja e milho da primeira safra de grãos 2013/14, em decorrência da forte estiagem e elevação de temperaturas acima do normal entre o final de janeiro e meados de fevereiro, no Paraná. O clima também provocou o atraso no plantio da segunda safra de milho e muitos agricultores que estavam planejando plantar o milho safrinha estão migrando para plantar o trigo, que pode registrar um aumento de 20% na área plantada.
Apesar da colheita estar em andamento, já é possível avaliar que a soja será o grão mais afetado. O Departamento de Economia Rural (Deral) está prevendo uma quebra de 2,15 milhões de toneladas para a soja e menor para o milho, 100 mil toneladas, da ordem de 2,1%. Os prejuízos financeiros aos produtores devem passar de R$ 2,5 bilhões, sendo a soja a cultura onde o produtor mais perde.
“Esse quadro é lamentável, principalmente quando até a penúltima semana de janeiro a safra vinha exuberante e enchia os olhos quando percorríamos o Interior do Estado. Infelizmente as altas temperaturas praticamente cozinharam as plantas por dentro”, disse o secretário da Agricultura, Norberto Ortigara. “Mas de qualquer forma, a colheita está a todo vapor porque a incidência da estiagem e calor variou bastante nas regiões do Estado. Na soja a colheita já avançou 40% da área plantada”.
Na estimativa anterior, o Deral previa uma produção recorde de soja de 16,5 milhões de toneladas. Mas agora reduziu a estimativa de produção para 14,47 milhões de toneladas, menor do que o resultado obtido no ano passado, quando foram colhidas 15,8 milhões de toneladas no Paraná. A redução inicial é de 12,2% em relação à estimativa anterior. A região mais afetada foi o Norte Pioneiro, onde as quebras de safra estão perto de 50%, seguidas da região Norte onde a quebra de safra pode atingir 34% na regional de Londrina. As regiões Noroeste e Sudoeste também perderam em torno de 16% a 19% respectivamente.
Nas lavouras de milho as perdas foram menores do que se imaginava. Na média do Estado, a quebra do milho da primeira safra está estimada em 2,1% do volume total esperado. Até o mês passado o Deral previa uma colheita de 5,62 milhões de toneladas. Essa expectativa foi reduzida para 5,5 milhões de toneladas. O prejuízo financeiro aos produtores está sendo avaliado em R$ 42,5 milhões.
Estado propõe liberação de R$ 200 bi para financiamento
Representantes do governo do Paraná e de entidades ligadas à agropecuária do Estado propuseram ao governo federal a liberação de R$ 200 bilhões para financiamento da safra agrícola e pecuária em 2014/15, sendo R$ 170 bilhões para atender a agricultura empresarial e R$ 30 bilhões para atender a agricultura familiar.
Desse total, o Paraná deve absorver em torno de 20%, que é o volume médio de recursos estimados para dar o suporte à safra de grãos que o Estado produz, também em torno de 20% da produção nacional, disse o secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara. A ocorrência da última estiagem que está provocando prejuízos aos produtores de soja e milho e à economia paranaense em geral comprova a necessidade de recursos para o produtor não desanimar e continuar plantando, diz Ortigara.
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A soja é a cultura onde o produtor mais perde |
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