sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

folhacentrosul.com.br divulgou - Tuma Júnior diz que ministro admite assassinato de prefeito e que Lula era 'dedo duro' da ditadura

Tuma Júnior diz que ministro admite assassinato de prefeito e que Lula era 'dedo duro' da ditadura

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Entre as várias declarações bombásticas de Romeu Tuma Júnior, Ex-secretário Nacional de Justiça do Governo Lula e advogado, está a que ele diz que Lula era 'acaguete dos militares', que inclusive ele era muito chegado 'dos homens'.
Romeu Tuma Jr. que já foi delegado da Polícia Civil de São Paulo e deputado estadual, ocupou o cargo de Secretário Nacional de Justiça entre 2007 e 2010, durante o governo Lula, posto que deixou após ter seu nome envolvido com a máfia chinesa, a Polícia Federal o investigou por suspeita de regularizar imigrantes ilegais e liberar mercadoria apreendida, operações chefiadas por seu ex-assessor Paulo Li, mas Tuma Jr. acabou inocentado por falta de provas.
No livro: "Assassinato de Reputações", Tuma Jr. descreve o que seria uma "usina de dossiês" encabeçada pelo PT contra adversários políticos e afirma que Lula, em sua época de sindicalista, colaborava com seu pai, Romeu Tuma, então delegado do Dops (Departamento de Ordem Política e Social), como informante da ditadura militar segundo a obra, Lula usava codinome "Barba". O livro ainda diz que o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, teria admitido, na época do assassinato do prefeito de Santo André, Celso Daniel, a existência de caixa dois na prefeitura do município do ABC paulista para o financiamento de campanhas do partido.
Tuma Jr. afirma que foi vítima de perseguição por não cumprir ordens para fazer dossiês e também por tudo o que sabia sobre o assassinato de Celso Daniel, de cuja investigação participou.
O professor e colunista do jornal "O Estado de S.Paulo" e da revista "Época" Eugênio Bucci, por exemplo, perguntou que tipo de informação "grave" Lula teria passado ao Dops, e Tuma Jr. respondeu que isso seria revelado em um segundo volume de seu livro.
"Eu não fiz biografia da vida do Lula. Eu não digo que ele prestou informações graves, mas que prestou informações úteis, previa movimentos. Eu queria que você compreendesse minha resposta porque eu não posso antecipar e não posso permitir que você fure o tomo dois. Vem aí um segundo livro", afirmou. Fonte: Folha UOL)

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