Para o autor da lei, porém, não se trata de despesa, e sim de investimento. Schirlo defende que a medida vai melhorar a parte de acessibilidade e mobilidade urbana no Município, além de padronizar o modelo de calçadas. “Queremos melhorar o aspecto urbano da cidade, com calçadas padronizadas e acessibilidade às pessoas”, destaca Schirlo.
Proposta inoportuna, diz GeorgeNo entanto, para o líder do Governo, George de Oliveira, a proposta, apesar de ser bem intencionada, não é aplicável na prática e pode comprometer ainda mais a parte financeira e gerar processos contra a prefeitura. “É um projeto inoportuno. Apesar da boa intenção do vereador Márcio Schirlo, a Prefeitura não terá como cumprir a lei, pois o impacto orçamentário é incalculável”, ressalta George.
Isso porque, segundo o entendimento de alguns juristas, a medida atribui despesas ao Executivo que não estavam previstas no Orçamento Municipal, aprovado pela própria Câmara no final do ano passado. Também não há um estudo para mostrar qual será o impacto financeiro para os cofres públicos.
Análise da Procuradoria
Dessa forma, os advogados da Procuradoria da Prefeitura devem estudar qual caminho seguir em relação à ‘Lei das calçadas’, mas é bem provável que o Executivo recorra ao Judiciário contra a medida. Ação que foi defendida pelo líder do Governo, George de Oliveira, após a derrubada do veto nesta quarta-feira (19).
Empreiteiras serão denunciadas ao MP
Para finalizar os trabalhos, a CPI das Obras Públicas deve convocar o ex-secretário de Planejamento, José Ribamar Krüger, e o ex-prefeito Pedro Wosgrau Filho, a prestarem depoimento sobre irregularidades na execução de obras durante a gestão passada.
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