terça-feira, 1 de abril de 2014

PONTA GROSSA EM AÇÃO! - plantaodacidade.com.br veiculou: Prefeito Rangel apresenta o que chama de "Plano da Nova Ponta Grossa”

Prefeito apresenta o que chama de "Plano da Nova Ponta Grossa”
   
Assessoria
A eliminação do Terminal Central de Transporte Coletivo – e a construção de outros sete, inclusive dois grandes, é apenas uma das alterações que o governo Rangel vai promover, construindo o que o prefeito chama de “A nova Ponta Grossa”. Nesta segunda-feira (31), ele apresentou o novo Plano de Mobilidade Urbana, prevendo uma série de mudanças estruturais na cidade, que podem promover alterações significativas na forma como os ponta-grossenses circulam, compram, passeiam, trabalham e se relacionam.
Rangel encomendou esse plano ao IPLAN (Instituto de Pesquisas e Planejamento Urbano de Ponta Grossa) tendo como prioridade a melhoria do sistema de transporte urbano. Além dessa prioridade, o Plano também alcança outros setores: trânsito, fluxo de veículos e urbanismo. Os principais objetivos consistem em melhorar não só a mobilidade urbana, mas também valorizar outras regiões da cidade, o sistema de transporte; recuperar áreas degradadas; melhorar o trânsito de veículos e pessoas na região central.
O Plano é ferramenta essencial para que o município obtenha os recursos, junto ao Ministério das Cidades, para executar as obras propostas. Programas como este - de Mobilidade Urbana financiada - preveem a melhoria, ampliação de sistemas de transporte público coletivo em execução também em outras cidades brasileiras. Ponta Grossa já está adiantada nos projetos que antecipa soluções para a Mobilidade Urbana.
O estudo para idealizar a melhora na mobilidade urbana foi feito em todas as regiões da cidade, com atenção especial nas vias onde o fluxo de carros é maior. O projeto se baseia principalmente na preocupação com pedestres e ciclistas. “Com esse projeto, nós esperamos que muita coisa mude para melhor em nossa cidade, facilitando a mobilidade de pedestres, ciclistas e também os veículos. Mas a solução vem com o tempo” explica o secretário municipal de Planejamento, João Ney Marçal, que acompanhou o lançamento.
Sem terminal central
Uma das medidas mais interessantes para melhorar a mobilidade e o fluxo de veículos é a eliminação do Terminal Central. A retirada do velho terminal, em operação desde 1992, terá também importante reflexo no trânsito da região central, com a retirada das linhas que hoje cruzam a Avenida Vicente Machado e que fazem com que, só nesse trecho, circulem por dia 750 ônibus. Em seu lugar serão construídos cinco terminais menores, em pontos estratégicos da cidade, desobstruindo a região central, ampliando as alternativas para os usuários do sistema de transporte coletivo e devolvendo à população um importante ponto de convivência, hoje ocupado por ônibus. Essa mudança tornará a viajem dos usuários mais rápida e confortáveis, multiplicando o acesso para outros locais e tornando a troca de ônibus mais rápida.
As mudanças propostas no sistema de transporte, com a adoção dos novos terminais e a eliminação do Terminal Central, no entanto, não terá impacto na quilometragem dos coletivos, e terá como vantagem direta o fato de que será eliminada, para os usuários, uma passagem desnecessária e muitas vezes conflituosa pela Vicente Machado: muitos dos passageiros não precisam, necessariamente, passar pelo centro da cidade para alcançar seus destinos, mas hoje são obrigados a isso pelo itinerário das linhas.
Também estão previstos mais dois terminais de transporte coletivo nos bairros (Jardim Carvalho e Santa Paula), de modo a facilitar a vida dos usuários do sistema, incentivar o uso do transporte de massa e, com isso, melhorar também o trânsito de veículos, reduzindo a emissão de poluentes e permitindo novas integrações.
Outros cinco terminais menores serão distribuídos no entorno do Centro – em pontos estratégicos – oferecendo opções mais inteligentes de integração das linhas, além de uma plataforma de desembarque na praça Barão do Rio Branco.
Novos centros nos bairros
Para especificar melhor o projeto, a equipe do IPLAN dividiu a cidade em cinco eixos: Eixo Noroeste (Avenida Ernesto Vilela), Eixo Nordeste (Avenida Monteiro Lobato), Eixo Leste (Avenida Carlos Cavalcanti), Eixo Sul (Visconde de Mauá), e Eixo Sudoeste (Avenida Visconde de Taunay). Os cinco eixos são locais específicos onde serão dispostos os novos terminais. Com a criação de novos centros nos bairros – onde estão instalados os atuais terminais ou onde serão construídos os novos – haverá também menor necessidade de os moradores desses bairros deslocarem-se ao centro, reduzindo assim o número de viagens; dispostas sedes administrativas de serviços públicos para atendimento à população.
Um dos maiores objetivos deste projeto é também valorizar o comércio em várias regiões da cidade.
Outra mudança significativa é a proibição do trânsito de caminhões pela cidade. Para obter isso, a concessionária que administra as rodovias na região de Ponta Grossa já trabalha com projetos para oferecer alternativas que garantam mais segurança aos moradores e transeuntes, melhor fluxo de veículos na zona urbana, e mais agilidade também para os veículos de carga, assim desviados da região central.
Circuito Gastronômico e Cultural
O Plano de Mobilidade e suas implicações na vida da cidade vai permitir, com a retirada do Terminal Central, novas atividades na região do Complexo Ambiental, que deve tornar-se um pólo atrativo bem mais atraente e diversificado. O Iplan, como demonstrou ontem o prefeito na apresentação à ACIPG, prevê a criação de um Eixo cultural e de lazer envolvendo a região central da antiga faixa de domínio da Rede Ferroviária Federal, com novos equipamentos e atividades previstos para esse setor, desde o Complexo Ambiental até a Arena Ponta Grossa, incluindo vários bolsões de estacionamento, de modo a atender à demanda do local – que, no entanto, será apenas subsidiária, porque o interesse da administração é incentivar o uso do transporte coletivo, oferecendo serviços mais ágeis e linhas específicas para atendimento da região central.
A idéia é também utilizar a rua Fernandes Pinheiro, hoje servindo como via tributária do eixo Centro/Uvaranas, alternativa à rua do Rosário, como pólo de atração, com reurbanização e interdição ao tráfego de veículos. Na prática, ela será uma extensão do Calçadão, com novo urbanismo, iluminação e equipamentos, e incentivo para a instalação de restaurantes e lanchonetes. “Verificamos que 90% dos veículos que passam por essa rua, usam para fim de estacionamento ou desviar caminho apenas” explica Sara Bobeck, engenheira do Iplan.
O governo também estuda rever a destinação de prédios bastante representativos da história da cidade, como a antiga Estação Arte, que hoje sedia uma loja do Mercado da Família, pode ser destinada a novos empreendimentos, reforçando a revitalização daquela área e integrando também o Roteiro Gastronômico. A Estação Saudade, cujos projetos de recuperação e restauro estão em fase de captação de recursos, deve também ser ocupada por organismos do governo, especialmente na área da cultura.
A plataforma, hoje utilizada pela Feira da Estação, aos sábados, vai receber também outros eventos, em outros dias da semana, contribuindo para uma ocupação diversificada daquela região da cidade – então incrementada com a transformação do terreno que hoje abriga o Terminal Central num novo espaço de lazer e convívio.
Nessa ampla faixa serão também alocados mais bolsões de estacionamento e equipamentos diversos, reocupando de modo sustentável as áreas hoje ociosas ou subaproveitadas da antiga faixa ocupada pela Ferrovia.
Ciclovias e ciclofaixas
O novo Plano de Mobilidade Urbana proposto pela administração inclui a adoção de um plano cicloviário ambicioso, com a designação de espaços para implantação de ciclovias e ciclofaixas, a partir dos principais espigões da zona urbana – onde a declividade é menor, permitindo maior adesão dos ciclistas. Está prevista também a construção de bicicletários para incentivar a integração entre esse tipo de transporte e o sistema de ônibus, por exemplo.
A primeira experiência deverá ser implantada em poucas semanas na rua Ermelino de Leão, nas proximidades do Parque Ambiental e, à medida em que as demais ruas forem sendo adequadas, inclusive no que diz respeito às zonas de estacionamento permitido.
O governo também quer ciclovias em alguns eixos em que os conflitos entre automóveis e bicicletas são maiores e, com isso, oferecendo hoje mais risco aos ciclistas.
Principais tópicos
- retirada do Terminal Central
- construção de sete novos terminais
- criação de novos centros comerciais
- circuito gastronômico
- novas áreas de lazer
- ciclovias
- melhoria no sistema de transporte
- trânsito melhor e mais ágil

Um comentário:

  1. Se, em um ano, ele não conseguiu fazer funcionar a UPA da Santa Paula, que já estava pronta, o descrito acima será apenas mais uma falácia deste alcaide.

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