60
km/h
Publicado em 12 de Abril de 2013, às 00h00min | Autor: Danilo Kossoski, da redação
Velocidade em vias de PG é questionada
O cidadão Rosevilton Estivaletti esteve na redação do JM nesta semana, fazendo um questionamento a respeito da velocidade máxima permitida em algumas das principais vias
Credito: Clebert Gustavo 
Quase toda a Avenida Carlos Cavalcanti exige 40 Km/h, além de possuir radares
e semáforos
O cidadão Rosevilton Estivaletti esteve na redação do JM nesta semana,
fazendo um questionamento a respeito da velocidade máxima permitida em algumas
das principais vias de acesso ao centro de Ponta Grossa. Estivaletti redigiu um
documento e apresentou a alguns vereadores da Câmara Municipal, sugerindo que
essas velocidades sejam revistas. Na opinião dele, como morador, motorista, e
observador atento ao trânsito, o simples ato de reduzir velocidade não implica
em maior segurança para motoristas e pedestres.
Um exemplo, ele diz, é a Avenida Carlos Cavalcanti. Quase toda a extensão da via está sinalizada com a velocidade máxima de 40 Km/h. No entanto, os motoristas mais prudentes, ou com menos pressa, reduzem a 20 Km/h. Em horário de pico, isso significa atrasos e engarrafamentos. Por outro lado, motoristas que estejam com pressa reduzem o máximo possível nos pontos onde há radar, mas, em seguida, pisam no acelerador até o próximo radar, com o objetivo de “tirar o atraso”.
“Os precavidos e os aposentados acabam dirigindo muito lentamente, e geram estresse nos outros motoristas, que trabalham e precisam cumprir horários. Então, por que não alterar a velocidade da Carlos Cavalcanti para os 60 Km/h? Porque, naquela avenida, parece que a finalidade é parar o trânsito. Tem lombada, tem semáforo, tem radar. Falta só um guardinha fazendo careta e mostrando a língua para deixar o motorista ainda mais nervoso!”, diz Estivaletti.
Ele diz que, em Curitiba, na Avenida das Torres, a velocidade era de 60 Km/h e foi alterada para 70 Km/h. Em Ponta Grossa, Estivaletti argumenta que a Visconde de Mauá, a Carlos Cavalcanti e a Ernesto Vilela poderiam ser consideradas “vias rápidas”, e ter suas velocidades aumentadas.
AMT não altera a sinalização da Carlos Cavalcanti
Pelo Código de Trânsito Brasileiro, a Via de Trânsito Rápido é aquela caracterizada por acessos especiais com trânsito livre, sem interseções em nível, sem acessibilidade direta aos lotes lindeiros e sem travessia de pedestres em nível. Por essa definição, a Carlos Cavalcanti seria definida como Via Arterial, caracterizada por interseções em nível, geralmente controlada por semáforo, com acessibilidade aos lotes lindeiros e às vias secundárias e locais, possibilitando o trânsito entre as regiões da cidade. Nessas, a velocidade máxima permitida é, de fato, de 60 Km/h. O presidente da Autarquia Municipal de Trânsito e Transporte (AMTT) destaca que a velocidade na Carlos Cavalcanti é de 60 Km/h, e de 40 Km/h nas imediações de escolas, onde há radar. Embora os radares estejam sendo substituídos por lombadas eletrônicas, a velocidades na via serão mantidas, por serem consideradas adequadas a uma via arterial.
Um exemplo, ele diz, é a Avenida Carlos Cavalcanti. Quase toda a extensão da via está sinalizada com a velocidade máxima de 40 Km/h. No entanto, os motoristas mais prudentes, ou com menos pressa, reduzem a 20 Km/h. Em horário de pico, isso significa atrasos e engarrafamentos. Por outro lado, motoristas que estejam com pressa reduzem o máximo possível nos pontos onde há radar, mas, em seguida, pisam no acelerador até o próximo radar, com o objetivo de “tirar o atraso”.
“Os precavidos e os aposentados acabam dirigindo muito lentamente, e geram estresse nos outros motoristas, que trabalham e precisam cumprir horários. Então, por que não alterar a velocidade da Carlos Cavalcanti para os 60 Km/h? Porque, naquela avenida, parece que a finalidade é parar o trânsito. Tem lombada, tem semáforo, tem radar. Falta só um guardinha fazendo careta e mostrando a língua para deixar o motorista ainda mais nervoso!”, diz Estivaletti.
Ele diz que, em Curitiba, na Avenida das Torres, a velocidade era de 60 Km/h e foi alterada para 70 Km/h. Em Ponta Grossa, Estivaletti argumenta que a Visconde de Mauá, a Carlos Cavalcanti e a Ernesto Vilela poderiam ser consideradas “vias rápidas”, e ter suas velocidades aumentadas.
AMT não altera a sinalização da Carlos Cavalcanti
Pelo Código de Trânsito Brasileiro, a Via de Trânsito Rápido é aquela caracterizada por acessos especiais com trânsito livre, sem interseções em nível, sem acessibilidade direta aos lotes lindeiros e sem travessia de pedestres em nível. Por essa definição, a Carlos Cavalcanti seria definida como Via Arterial, caracterizada por interseções em nível, geralmente controlada por semáforo, com acessibilidade aos lotes lindeiros e às vias secundárias e locais, possibilitando o trânsito entre as regiões da cidade. Nessas, a velocidade máxima permitida é, de fato, de 60 Km/h. O presidente da Autarquia Municipal de Trânsito e Transporte (AMTT) destaca que a velocidade na Carlos Cavalcanti é de 60 Km/h, e de 40 Km/h nas imediações de escolas, onde há radar. Embora os radares estejam sendo substituídos por lombadas eletrônicas, a velocidades na via serão mantidas, por serem consideradas adequadas a uma via arterial.
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