Assessoria
Carta ao Pai de Kafka é a montagem que marca o lançamento do 42º Festival Nacional de Teatro – FENATA e 37ª Festival de Teatro para Crianças, promovidos UEPG. As apresentações do FENATA 2014 ocorrem de 5 a 12 de novembro em teatros e espaços alternativos de Ponta Grossa e cidades da região dos Campos Gerais. A autora, diretora e atriz nascida em Irati (PR), Denise Stoklos é a presença no lançamento do festival, que ocorre, no próximo sábado (04), às 20h, no Teatro Marista. Os ingressos para a montagem custam R$ 10,00 (inteiro).
A compra antecipada pode ser feita na Proex (Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos Culturais) da UEPG (Praça Marechal Floriano Peixoto, 129, centro), das 9h às 18h, a partir de quarta-feira (1º de outubro) até sexta-feira. No sábado, os ingressos serão vendidos na Proex, das 9h às 16h. Também podem ser adquiridos diretamente no Teatro Marista a partir das 18h30. Denise Stoklos é a encenadora que mais apresentou sua obra no mundo. Foram 25 espetáculos representados em sete idiomas e, em aproximadamente 30 países.
Teatro essencial
A autora, diretora e atriz nascida em Irati (PR), Denise Stoklos, na concepção deste trabalho, recorre ao método que criou e consagrou, o Teatro Essencial. Além da interpretação solo, também assina a adaptação, a direção e a coreografia. Os cenários e fotos de Thais Stoklos, o figurino de Gilda Midani e a sonoplastia e assistência de direção de Dayse Stoklos Malucelli também compõem a ficha técnica da montagem.
Em tom de acerto de contas - mas nunca entregue ao seu destinatário - a carta de Franz Kafka a seu pai, Herman, um comerciante austero e tirânico, tornou-se um clássico da literatura universal. Publicada, em 1919, e, desde então, exaustivamente examinada por críticos e pesquisadores, traduz com profundidade singular o universo kafkiano e sua extrema capacidade de análise e argumentação sobre as relações humanas.
Espetáculo diferenciado
Na adaptação para os palcos seguindo os preceitos do Teatro Essencial, Denise Stoklos ressalta a busca pela máxima simplicidade em recitar o texto original. “No Teatro Essencial o ator é o fundamento da cena e sua contingência política é o ponto de interpretação. Nesta Carta ao Pai, não é necessário fantasiar o texto ou envolvê-lo de aspectos de 1919. A busca é justamente por entregar alguns fragmentos de forma que a plateia os receba como ‘atualizantes’”, antecipa.
Neste sentido, ao refletir sobre seus 45 anos de profissão – completados neste ano de 2014 e iniciados no Paraná - Denise Stoklos propõe uma alusão para o filho “espancado moralmente” e que está revelando o pai: na peça o filho é o “ser brasileiro”, espancado pela sua origem, num patamar socioeconômico baixo e completamente estagnado. Stoklos traz à cena uma crítica às instituições culturais.
A atriz assinala que “o texto também soa como uma autêntica letra de cancioneiro popular sertanejo: um apontamento da dor psíquica imensa de nossas origens. O Pai/Caipira/Brasil que vem espancando seus filhos, tratando-os como nulidades, esmagando seus anseios legítimos em ganhar um corpo digno de existir”. Trata-se de um fato que torna o espetáculo diferenciado. Isso porque há aqui também (como em outros trabalhos) mesclado com o drama, uma grande dose de humor, que percorre o tempo todo uma verdadeira comédia!
Estilo e prêmios
Denise Stoklos criou o estilo “Teatro Essencial”, no qual usa o mínimo de recursos externos, só o corpo, a voz e um terceiro elemento que vem do intelecto, memória, intuição: a dramaturgia. Seus diversos solos teatrais são mantidos em repertório permanente. Recebeu convite para apresentá-los em 33 países. “Carta ao Pai”, baseado em livro escrito por Kafka, é o mais recente.
No Brasil, registra os prêmios (Ordem do Mérito Cultural, Ordem do Rio Branco, Ordem do Pinheiro, Shell, APETESP, APCA, Mambembe); e no exterior (Romênia, Cuba, Edinburgh). Foi professora convidada da Universidade de Nova Iorque no Departamento de Performance Studies. Também foi matéria de capa e de vinte páginas na Theatre Drama Review da M.I.T., importante publicação que noticia novas linhas teatrais.
Outros detalhes no site www.denisestoklos.com.br - (datas e nomes das peças em repertório, dos livros publicados, etc.)
A compra antecipada pode ser feita na Proex (Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos Culturais) da UEPG (Praça Marechal Floriano Peixoto, 129, centro), das 9h às 18h, a partir de quarta-feira (1º de outubro) até sexta-feira. No sábado, os ingressos serão vendidos na Proex, das 9h às 16h. Também podem ser adquiridos diretamente no Teatro Marista a partir das 18h30. Denise Stoklos é a encenadora que mais apresentou sua obra no mundo. Foram 25 espetáculos representados em sete idiomas e, em aproximadamente 30 países.
Teatro essencial
A autora, diretora e atriz nascida em Irati (PR), Denise Stoklos, na concepção deste trabalho, recorre ao método que criou e consagrou, o Teatro Essencial. Além da interpretação solo, também assina a adaptação, a direção e a coreografia. Os cenários e fotos de Thais Stoklos, o figurino de Gilda Midani e a sonoplastia e assistência de direção de Dayse Stoklos Malucelli também compõem a ficha técnica da montagem.
Em tom de acerto de contas - mas nunca entregue ao seu destinatário - a carta de Franz Kafka a seu pai, Herman, um comerciante austero e tirânico, tornou-se um clássico da literatura universal. Publicada, em 1919, e, desde então, exaustivamente examinada por críticos e pesquisadores, traduz com profundidade singular o universo kafkiano e sua extrema capacidade de análise e argumentação sobre as relações humanas.
Espetáculo diferenciado
Na adaptação para os palcos seguindo os preceitos do Teatro Essencial, Denise Stoklos ressalta a busca pela máxima simplicidade em recitar o texto original. “No Teatro Essencial o ator é o fundamento da cena e sua contingência política é o ponto de interpretação. Nesta Carta ao Pai, não é necessário fantasiar o texto ou envolvê-lo de aspectos de 1919. A busca é justamente por entregar alguns fragmentos de forma que a plateia os receba como ‘atualizantes’”, antecipa.
Neste sentido, ao refletir sobre seus 45 anos de profissão – completados neste ano de 2014 e iniciados no Paraná - Denise Stoklos propõe uma alusão para o filho “espancado moralmente” e que está revelando o pai: na peça o filho é o “ser brasileiro”, espancado pela sua origem, num patamar socioeconômico baixo e completamente estagnado. Stoklos traz à cena uma crítica às instituições culturais.
A atriz assinala que “o texto também soa como uma autêntica letra de cancioneiro popular sertanejo: um apontamento da dor psíquica imensa de nossas origens. O Pai/Caipira/Brasil que vem espancando seus filhos, tratando-os como nulidades, esmagando seus anseios legítimos em ganhar um corpo digno de existir”. Trata-se de um fato que torna o espetáculo diferenciado. Isso porque há aqui também (como em outros trabalhos) mesclado com o drama, uma grande dose de humor, que percorre o tempo todo uma verdadeira comédia!
Estilo e prêmios
Denise Stoklos criou o estilo “Teatro Essencial”, no qual usa o mínimo de recursos externos, só o corpo, a voz e um terceiro elemento que vem do intelecto, memória, intuição: a dramaturgia. Seus diversos solos teatrais são mantidos em repertório permanente. Recebeu convite para apresentá-los em 33 países. “Carta ao Pai”, baseado em livro escrito por Kafka, é o mais recente.
No Brasil, registra os prêmios (Ordem do Mérito Cultural, Ordem do Rio Branco, Ordem do Pinheiro, Shell, APETESP, APCA, Mambembe); e no exterior (Romênia, Cuba, Edinburgh). Foi professora convidada da Universidade de Nova Iorque no Departamento de Performance Studies. Também foi matéria de capa e de vinte páginas na Theatre Drama Review da M.I.T., importante publicação que noticia novas linhas teatrais.
Outros detalhes no site www.denisestoklos.com.br - (datas e nomes das peças em repertório, dos livros publicados, etc.)
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