Material escolar:Procon aponta diferenças superiores a 300% em PG
Assessoria
Conforme havia anunciado, a Coordenadoria de Proteção e Defesa do Consumidor de Ponta Grossa (PROCON) divulgou nesta quarta-feira pesquisa com os preços de 190 itens de material escolar. Sob a supervisão do coordenador executivo Edgar Hampf, a pesquisa foi desenvolvida pela chefe de Controle Processual, Franciele Nascimento. O Procon, que integra a estrutura da Secretaria Municipal de Cidadania e Segurança Pública, apurou que a maioria dos itens pesquisados tem diferença de até 50% (131 itens). Parte bastante impactante (49 itens) apresentaram diferenças entre 50 e 100% nos preços, e outros 10 itens têm preços que variam mais de 100% entre as empresas em que foi feita a pesquisa. (veja)
A pesquisa foi feita entre os dias 6 e 11 de janeiro, e envolveu cinco diferentes estabelecimentos comerciais de Ponta Grossa. Do total de 190 itens pesquisados, a empresa Códice oferecia 139 itens; a Livrarias Curitiba, 101; a GGPEL, 145; a Papel Plus 101 e a Verbo Livraria, 54 itens. A maior diferença encontrada na pesquisa desenvolvida pelo Procon é a dos preços da caneta Bic Schimmers. Na Códice, ela custa R$ 1,20, ao passo que na Papel Plus o preço indicado é 383% maior: R$ 5,80.
O Ecolápis Sparkle Colorido – com glitter, é vendido a R$ 1 na Papel Plus enquanto que na GGPEL custa 275% mais: R$ 3,75. “As diferenças são bastante significativas, o que reforça nosso ponto de vista: a melhor arma do consumidor é a comparação de preços”, insiste o coordenador, Edgar Hampf. Mesmo um simples lápis preto (CIS HB), pode apresentar diferenças bem significativas: enquanto na Códice sai por R$ 0,30, na Papel Plus custa 150% a mais: R$ 0,75.
Diferença também expressiva – 149% - foi encontrada nos preços da Caneta Hidrográfica Neo Pen Gigante. O mesmo produto custa R$ 4 na Códice e R$ 9,95 na GGPEL. A lapiseira-borracha Clic Eraser (ref ZE22), fabricada pela Pentel, também tem diferenças enormes: pode ser comprada por R$ 4 na Papel Plus ou por 195% a mais, ou R$ 11,80 na Livrarias Curitiba.
Uma das maiores diferenças está no preço do apontador i-Gloo 2 furos (referência 634756), produzido pela empresa Maped. O mesmo produto pode ser adquirido por R$ 1,50 na Papel Plus ou por 307% a mais na Livrarias Curitiba, a R$ 6,10. Entre os cadernos também há diferenças importantes. Um mesmo modelo, brochura ¼ capa dura, 96 folhas, da linha Jolie, produzido pela Tilibra, pode ser encontrado a R$ 3,40 na Verbo ou por um preço 150% maior, R$ 8,50, na GGPEL. Se o consumidor procurar um caderno brochura com capa do Spiderman (96 fls, referência 141160 TOP), pode também encontrar diferenças importantes: o mesmo caderno custa R$ 6,50 na Códice e 98% mais, ou R$ 12,90, na Papel Plus
As variações de preços constatadas, explica o coordenador Edgar Hampf, a partir do relatório técnico que acompanha a pesquisa, foram registradas no momento da coleta dos dados, o que significa que os valores encontrados nas prateleiras podem ter alguma variação. Também é preciso levar em consideração que alguns dos produtos constantes na pesquisa podem ter preços diferentes, por ocasião da compra, em função de descontos especiais, ofertas e promoções.
De acordo com o coordenador Edgar Hampf, as pesquisas feitas pelo Procon confirmam que a melhor defesa para o consumidor é a informação. “É importante sempre pesquisar, buscar ofertas, procurar alternativas”, diz ele. Segundo o coordenador, a pesquisa oferece ao consumidor uma amostra das diferenças de preços que podem ser encontradas no mercado de material escolar. “Fica evidente que a comparação dos preços antes das compras é uma vantagem enorme para o consumidor. E é isso que estamos estimulando, com a pesquisa”, reforça o coordenador do Procon.
Para o Procon, o consumidor também deve adotar outro cuidado essencial: verificar se os produtos à venda têm a certificação do órgão responsável – como o INMETRO, por exemplo – o que garante segurança na utilização e no manuseio desses materiais. É também importante lembrar sempre que nenhuma escola pode exigir dos alunos – ou fazer constar em sua lista de material – produtos que sejam destinados a uso coletivo dos estudantes ou da instituição, como material de escritório e material de limpeza. Além do mais, explica Edgar Hampf, alguns itens solicitados pelas instituições de ensino, como papel, devem ser sempre mantidos em embalagens com identificação e, ainda mais, “se houver sobra, a instituição tem a obrigação de devolver o material restante para o aluno, no final do período”.
Dúvidas e questões podem ser respondidas diretamente no Procon, que funciona no pavimento térreo da Prefeitura Municipal de Ponta Grossa (avenida Visconde de Taunay, 950), com atendimento externo entre 12 e 18h, ou pelo email procon@pontagrossa.pr.gov.br, ou ainda pelos telefones 151 ou 0800-645-1250. Ou pela página do Procon no Facebook (proconpontagrossa/facebook.com).
Conforme havia anunciado, a Coordenadoria de Proteção e Defesa do Consumidor de Ponta Grossa (PROCON) divulgou nesta quarta-feira pesquisa com os preços de 190 itens de material escolar. Sob a supervisão do coordenador executivo Edgar Hampf, a pesquisa foi desenvolvida pela chefe de Controle Processual, Franciele Nascimento. O Procon, que integra a estrutura da Secretaria Municipal de Cidadania e Segurança Pública, apurou que a maioria dos itens pesquisados tem diferença de até 50% (131 itens). Parte bastante impactante (49 itens) apresentaram diferenças entre 50 e 100% nos preços, e outros 10 itens têm preços que variam mais de 100% entre as empresas em que foi feita a pesquisa. (veja)
A pesquisa foi feita entre os dias 6 e 11 de janeiro, e envolveu cinco diferentes estabelecimentos comerciais de Ponta Grossa. Do total de 190 itens pesquisados, a empresa Códice oferecia 139 itens; a Livrarias Curitiba, 101; a GGPEL, 145; a Papel Plus 101 e a Verbo Livraria, 54 itens. A maior diferença encontrada na pesquisa desenvolvida pelo Procon é a dos preços da caneta Bic Schimmers. Na Códice, ela custa R$ 1,20, ao passo que na Papel Plus o preço indicado é 383% maior: R$ 5,80.
O Ecolápis Sparkle Colorido – com glitter, é vendido a R$ 1 na Papel Plus enquanto que na GGPEL custa 275% mais: R$ 3,75. “As diferenças são bastante significativas, o que reforça nosso ponto de vista: a melhor arma do consumidor é a comparação de preços”, insiste o coordenador, Edgar Hampf. Mesmo um simples lápis preto (CIS HB), pode apresentar diferenças bem significativas: enquanto na Códice sai por R$ 0,30, na Papel Plus custa 150% a mais: R$ 0,75.
Diferença também expressiva – 149% - foi encontrada nos preços da Caneta Hidrográfica Neo Pen Gigante. O mesmo produto custa R$ 4 na Códice e R$ 9,95 na GGPEL. A lapiseira-borracha Clic Eraser (ref ZE22), fabricada pela Pentel, também tem diferenças enormes: pode ser comprada por R$ 4 na Papel Plus ou por 195% a mais, ou R$ 11,80 na Livrarias Curitiba.
Uma das maiores diferenças está no preço do apontador i-Gloo 2 furos (referência 634756), produzido pela empresa Maped. O mesmo produto pode ser adquirido por R$ 1,50 na Papel Plus ou por 307% a mais na Livrarias Curitiba, a R$ 6,10. Entre os cadernos também há diferenças importantes. Um mesmo modelo, brochura ¼ capa dura, 96 folhas, da linha Jolie, produzido pela Tilibra, pode ser encontrado a R$ 3,40 na Verbo ou por um preço 150% maior, R$ 8,50, na GGPEL. Se o consumidor procurar um caderno brochura com capa do Spiderman (96 fls, referência 141160 TOP), pode também encontrar diferenças importantes: o mesmo caderno custa R$ 6,50 na Códice e 98% mais, ou R$ 12,90, na Papel Plus
As variações de preços constatadas, explica o coordenador Edgar Hampf, a partir do relatório técnico que acompanha a pesquisa, foram registradas no momento da coleta dos dados, o que significa que os valores encontrados nas prateleiras podem ter alguma variação. Também é preciso levar em consideração que alguns dos produtos constantes na pesquisa podem ter preços diferentes, por ocasião da compra, em função de descontos especiais, ofertas e promoções.
De acordo com o coordenador Edgar Hampf, as pesquisas feitas pelo Procon confirmam que a melhor defesa para o consumidor é a informação. “É importante sempre pesquisar, buscar ofertas, procurar alternativas”, diz ele. Segundo o coordenador, a pesquisa oferece ao consumidor uma amostra das diferenças de preços que podem ser encontradas no mercado de material escolar. “Fica evidente que a comparação dos preços antes das compras é uma vantagem enorme para o consumidor. E é isso que estamos estimulando, com a pesquisa”, reforça o coordenador do Procon.
Para o Procon, o consumidor também deve adotar outro cuidado essencial: verificar se os produtos à venda têm a certificação do órgão responsável – como o INMETRO, por exemplo – o que garante segurança na utilização e no manuseio desses materiais. É também importante lembrar sempre que nenhuma escola pode exigir dos alunos – ou fazer constar em sua lista de material – produtos que sejam destinados a uso coletivo dos estudantes ou da instituição, como material de escritório e material de limpeza. Além do mais, explica Edgar Hampf, alguns itens solicitados pelas instituições de ensino, como papel, devem ser sempre mantidos em embalagens com identificação e, ainda mais, “se houver sobra, a instituição tem a obrigação de devolver o material restante para o aluno, no final do período”.
Dúvidas e questões podem ser respondidas diretamente no Procon, que funciona no pavimento térreo da Prefeitura Municipal de Ponta Grossa (avenida Visconde de Taunay, 950), com atendimento externo entre 12 e 18h, ou pelo email procon@pontagrossa.pr.gov.br, ou ainda pelos telefones 151 ou 0800-645-1250. Ou pela página do Procon no Facebook (proconpontagrossa/facebook.com).
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