Padre de Ponta Grossa realiza sonho de construir avião
ponta grossa
- Gisele Barão, especial para a Gazeta do Povo
A comunidade do bairro Santa Maria, em Ponta Grossa, tem visitado a igreja Nossa Senhora do Monte Claro além dos horários de missas e novenas. Há oito dias o terreno também abriga o Borboleta Branca 2, avião construído pelo padre Albino Dziadzio, de 70 anos.
Desde pequeno, o padre Albino cultiva o gosto pela aviação. E durante um voo de Ponta Grossa a União da Vitória, em 1979, o desejo de construir uma aeronave ficou ainda mais forte. Em 1992, ele concluiu o Borboleta Branca 1, que não saiu do chão. Quatro anos depois, começou o projeto do Borboleta Branca 2, quando ainda vivia em Guarapuava. Há 10 anos, ao ser transferido para Ponta Grossa, ele trouxe o avião e fez os últimos ajustes no ano retrasado.
Até dezembro, o monomotor ficava no aeroporto Sant’Ana. Mas com as recentes mudanças na administração do local, o pároco o transportou para o pátio da igreja, onde recebe visitas curiosas da população. Com seis metros de comprimento, aproximadamente 500 quilos e motor de 100 cavalos de força, o avião é feito principalmente de alumínio e compensado naval de cedro.
Padre Albino construiu tudo sozinho, “como Noé fez a arca”, diz. Precisou de ajuda apenas para a pintura – que incluiu a frase bíblica “Reanimai-vos! Cristo virá” - e para a parte elétrica do motor. O objetivo desse projeto de 20 anos, segundo ele, é chamar a atenção para uma mensagem de fé e religiosidade. “Quanto ao sonho de voar, vai ficar para o futuro. No momento, é dar satisfação ao público. O projeto religioso está concebido”, diz.
A única frustração é ainda não poder voar. Mas há cerca de dois anos, o Borboleta Branca 2 já saiu do chão nas mãos do piloto desportista José Emérico Iansen, conhecido como Saré, que tem experiência de 33 anos. Ao conhecer a história do padre Albino, ele se prontificou a testar a aeronave no aeroporto da cidade. “Os pilotos olhavam o avião dele e diziam que não voaria nunca, pois era totalmente diferente de um avião comum, construído artesanalmente, com comandos diferentes. Eu me ofereci para ajudar”, conta. Segundo ele, devido ao peso, o monomotor poderia ser homologado como ultraleve avançado.
Depois de algumas semanas de teste, o Borboleta Branca 2 decolou e obedeceu aos comandos. Foram dois metros e meio de altura. Nos testes seguintes, além de quase três metros de altura, o piloto conseguiu 50 metros de distância de voo, e só não foi mais longe por não conhecer bem a estrutura interna das asas. “Os olhos do padre chegaram a marejar dentro do avião. Fico feliz por ter realizado o sonho dele”, diz Iansen. Na quarta-feira (6), o padre Albino vai ligar a aeronave para uma apresentação pública no pátio da igreja.
Desde pequeno, o padre Albino cultiva o gosto pela aviação. E durante um voo de Ponta Grossa a União da Vitória, em 1979, o desejo de construir uma aeronave ficou ainda mais forte. Em 1992, ele concluiu o Borboleta Branca 1, que não saiu do chão. Quatro anos depois, começou o projeto do Borboleta Branca 2, quando ainda vivia em Guarapuava. Há 10 anos, ao ser transferido para Ponta Grossa, ele trouxe o avião e fez os últimos ajustes no ano retrasado.
Padre Albino construiu tudo sozinho, “como Noé fez a arca”, diz. Precisou de ajuda apenas para a pintura – que incluiu a frase bíblica “Reanimai-vos! Cristo virá” - e para a parte elétrica do motor. O objetivo desse projeto de 20 anos, segundo ele, é chamar a atenção para uma mensagem de fé e religiosidade. “Quanto ao sonho de voar, vai ficar para o futuro. No momento, é dar satisfação ao público. O projeto religioso está concebido”, diz.
A única frustração é ainda não poder voar. Mas há cerca de dois anos, o Borboleta Branca 2 já saiu do chão nas mãos do piloto desportista José Emérico Iansen, conhecido como Saré, que tem experiência de 33 anos. Ao conhecer a história do padre Albino, ele se prontificou a testar a aeronave no aeroporto da cidade. “Os pilotos olhavam o avião dele e diziam que não voaria nunca, pois era totalmente diferente de um avião comum, construído artesanalmente, com comandos diferentes. Eu me ofereci para ajudar”, conta. Segundo ele, devido ao peso, o monomotor poderia ser homologado como ultraleve avançado.
Depois de algumas semanas de teste, o Borboleta Branca 2 decolou e obedeceu aos comandos. Foram dois metros e meio de altura. Nos testes seguintes, além de quase três metros de altura, o piloto conseguiu 50 metros de distância de voo, e só não foi mais longe por não conhecer bem a estrutura interna das asas. “Os olhos do padre chegaram a marejar dentro do avião. Fico feliz por ter realizado o sonho dele”, diz Iansen. Na quarta-feira (6), o padre Albino vai ligar a aeronave para uma apresentação pública no pátio da igreja.
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