Dos 60 médicos cubanos, apenas seis atendem a população
Publicado em: 18/05/2014 - 00:00 | Atualizado em: 17/05/2014 - 13:32
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| Carlos e Ana comentam sobre a saudade que sentem do filho que está em Cuba. Foto: Rodrigo Covolan |
Dos 60 profissionais cubanos do programa Mais Médicos, do governo federal, apenas seis atendem em Unidades Básicas de Saúde (UBS) que trabalham com o Programa Saúde da Família. O principal motivo alegado pela Secretaria de Saúde é o treinamento pelo qual os médicos passam ao chegarem em Ponta Grossa. Além disso, alguns profissionais aguardam pelo Registro do Ministério da Saúde (RMS) que é uma certidão emitida pelo Ministério da Saúde para que os profissionais possam clinicar na atenção básica.
Enquanto os médicos não assumem, algumas unidades de saúde seguem sem profissionais - conforme noticiado nesta semana pelo Jornal Diário dos Campos - como é o caso da Unidade Alceu Schühli Teixeira, localizada próximo da Fundação do Idoso, na praça Getúlio Vargas e a Unidade Félix Vianna, na Vila Hilgemberg.
Ao meio-dia de ontem, o prefeito de Ponta Grossa, Marcelo Rangel (PPS), informou via assessoria de imprensa que 24 médicos cubanos começam atuar nas Unidades Básicas de Saúde amanhã. Além desses profissionais que iniciam o atendimento na segunda-feira, outros 30 devem ser deslocados para as unidades, a partir desta semana. "Com isso, será possível ofertar mais 1,2 mil consultas por dia, somando com as 1,3 mil que já são ofertadas na rede básica de saúde, conforme levantamento da Secretaria Municipal de Saúde", informa a nota.
O casal de médicos cubanos Carlos Alberto Adan e Ana Mercedes de La Torres vieram juntos de Cuba para o Brasil. Ele começaram a carreira médica em 1990 e já trabalharam em outros locais como a Jamaica e a Venezuela. "Nos conhecemos na faculdade, nos formamos e, desde então, trabalhamos juntos. Deixamos um filho de 23 anos em Cuba para participar do Mais Médicos. Acredito que é uma troca de experiências, além de podermos ajudar muitas pessoas", diz Carlos Alberto. O casal trabalha há três meses na Unidade de Saúde do Parque Tarobá.
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