24/05/2014
Sem acordo, continua greve no transporte coletivo
Assessoria
Não houve acordo durante a audiência de dissídio de greve no transporte público de Ponta Grossa realizada hoje, 23, na sede do Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região. Assim, uma nova tentativa de conciliação acontecerá na próxima segunda-feira, 26, às 14h, no mesmo local.
As discussões desta sexta-feira giraram em torno do cumprimento ou não, por parte dos trabalhadores, da determinação liminar que prevê que nos horários de pico (das 6 às 8h e das 17 às 19h) a frota de ônibus nas ruas seja de pelo menos 40%.
A empresa alegou que os trabalhadores estavam deliberadamente atrasando a saída dos ônibus da garagem e alterando rotas. O sindicato rebateu afirmando que os atrasos são previsíveis em razão do menor número de ônibus em circulação.
Diante do impasse, ficou decidido que, enquanto houver greve, todas as saídas da garagem serão controladas por representantes da Viação Campos Gerais (VCG), em conjunto com diretores do sindicato, para que se tenha transparência no cumprimento da decisão judicial. A paralisação, iniciada na segunda, 19, tem afetado cerca de 100 mil usuários do transporte coletivo. Ponta Grossa conta atualmente com 99 linhas e 213 ônibus em sua frota.
No campo das reivindicações, permanece a controvérsia entre a VCG e o SINTROPAS (que representa a categoria de motoristas e cobradores) sobre a porcentagem de reajuste salarial a ser concedido aos trabalhadores. O sindicato exige 15%, mais a reposição integral do INPC (5,82%) e o acréscimo de 100% sobre o vale-alimentação. A empresa oferece apenas a correção do INPC, tanto para os salários quanto para o auxílio.
Apesar do apelo do representante do Ministério Público para que o percentual da frota nas ruas fosse ampliado, a desembargadora Ana Carolina Zaina, que conduziu as negociações, decidiu manter os índices já definidos anteriormente, ou seja, 40% nos horários de pico e 30% nos demais horários. O secretário de Planejamento de Ponta Grossa, João Ney Marçal Júnior, lamentou a decisão. “Gostaria de ter saído daqui hoje podendo comunicar aos cidadãos pontagrossenses a plena retomada dos serviços de transporte público, o que infelizmente não ocorreu”, disse.
Não houve acordo durante a audiência de dissídio de greve no transporte público de Ponta Grossa realizada hoje, 23, na sede do Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região. Assim, uma nova tentativa de conciliação acontecerá na próxima segunda-feira, 26, às 14h, no mesmo local.
As discussões desta sexta-feira giraram em torno do cumprimento ou não, por parte dos trabalhadores, da determinação liminar que prevê que nos horários de pico (das 6 às 8h e das 17 às 19h) a frota de ônibus nas ruas seja de pelo menos 40%.
A empresa alegou que os trabalhadores estavam deliberadamente atrasando a saída dos ônibus da garagem e alterando rotas. O sindicato rebateu afirmando que os atrasos são previsíveis em razão do menor número de ônibus em circulação.
Diante do impasse, ficou decidido que, enquanto houver greve, todas as saídas da garagem serão controladas por representantes da Viação Campos Gerais (VCG), em conjunto com diretores do sindicato, para que se tenha transparência no cumprimento da decisão judicial. A paralisação, iniciada na segunda, 19, tem afetado cerca de 100 mil usuários do transporte coletivo. Ponta Grossa conta atualmente com 99 linhas e 213 ônibus em sua frota.
No campo das reivindicações, permanece a controvérsia entre a VCG e o SINTROPAS (que representa a categoria de motoristas e cobradores) sobre a porcentagem de reajuste salarial a ser concedido aos trabalhadores. O sindicato exige 15%, mais a reposição integral do INPC (5,82%) e o acréscimo de 100% sobre o vale-alimentação. A empresa oferece apenas a correção do INPC, tanto para os salários quanto para o auxílio.
Apesar do apelo do representante do Ministério Público para que o percentual da frota nas ruas fosse ampliado, a desembargadora Ana Carolina Zaina, que conduziu as negociações, decidiu manter os índices já definidos anteriormente, ou seja, 40% nos horários de pico e 30% nos demais horários. O secretário de Planejamento de Ponta Grossa, João Ney Marçal Júnior, lamentou a decisão. “Gostaria de ter saído daqui hoje podendo comunicar aos cidadãos pontagrossenses a plena retomada dos serviços de transporte público, o que infelizmente não ocorreu”, disse.
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