Vacinação contra a gripe é prorrogada no Paraná
No Paraná, 2,5 mil unidades de saúde estão à disposição da população pertencente ao público-alvo para aplicar a vacina. “A população contemplada deve procurar logo a unidade porque a imunidade só ocorre 15 dias após a aplicação”, enfatiza o superintendente de Vigilância em Saúde, Sezifredo Paz. Devido às condições climáticas do Estado, de inverno rigoroso, a campanha de vacinação teve início em abril a pedido do Paraná.
A meta da campanha de 2014 é vacinar mais de 2,3 milhões de paranaenses, entre idosos com mais de 60 anos, crianças com idade entre seis meses e menores de cinco anos, gestantes, mulheres com pós-parto de até 45 dias, doentes crônicos, trabalhadores de saúde, indígenas e a população privada de liberdade.
“Queremos atingir ou ultrapassar a meta e vacinar 2,9 milhões de pessoas, que é o total do público-alvo. O Paraná tem tradição em atingir altos índices de vacinação contra a gripe. Em 2013, chegamos a 93% do público-alvo vacinado ao final da campanha”, explica o superintendente.
A vacina protege contra os três sorotipos virais que mais causam a gripe no país: Influenza A (H1N1), Influenza A (H3N2) e Influenza B. Ele afirma que a vacinação dos grupos de risco reduz em 45% o número de internações por pneumonia e em até 75% o número de mortes em decorrência da gripe.
SegurançaA vacina contra a gripe é segura e não causa a doença, pois é feita com o vírus inativado. Ela só é contraindicada para pessoas que já apresentaram reações adversas em campanhas anteriores ou que tenham alergia a ovo. CRÔNICOS – Aproximadamente 275 mil doentes crônicos já receberam a vacina contra a gripe. No entanto, a estimativa feita a partir da campanha de 2013 é que existam 640 mil doentes crônicos no Paraná. “A vacina para este grupo reduz consideravelmente o risco de agravamento do quadro, caso o doente contraia o vírus da gripe”, explica Paz.
Para receber a dose, o doente crônico deverá comprovar que tem direito à vacina apresentando prescrição médica de indicação da dose ou receita do medicamento de uso contínuo utilizado em seu tratamento. Caso o paciente não tenha nenhum desses documentos, a orientação é que ele vá à unidade onde recebe tratamento e solicite ao profissional de saúde que verifique seu cadastro nos programas de acompanhamento do Sistema Único de Saúde.
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