Revolta
Publicado em 21 de Novembro de 2012, às 00h00min | Autor: Felipe Gustavo
Pipoqueiros estão proibidos de atuar na München
Trabalhadores autônomos reclamam da proibição imposta pela Prefeitura de Ponta Grossa. Pipoqueiros não podem atuar dentro e ao redor do local preparado para as festividades
Trabalhadores autônomos foram na tarde de ontem até a Secretaria de Cultura
para exigir fim da proibição.
A 23ª Münchenfest começa na próxima sexta-feira (23) e já causa movimentação
entre os cidadãos de Ponta Grossa que pretendem se divertir durante os 10 dias
de festividades. Porém, ao mesmo tempo, a tradicional festa do município serve
como “ganha pão” para muitos trabalhadores autônomos. Eles dependem desta renda
extra como garantia de uma sobrevida no final de ano.
A reportagem do Jornal da Manhã foi procurada por pipoqueiros que, em virtude de uma medida da Prefeitura de Ponta Grossa, estão impedidos de trabalhar dentro e ao redor do Centro de Eventos nos dias da festa e reclamam da situação.
A vendedora Romilda Riceto conta que já trabalhou com os colegas em outras edições da Münchenfest, mas que neste ano as circunstâncias ficaram mais complicadas. “Desde junho estamos correndo atrás para reverter a nossa impossibilidade de trabalhar”, relata. De acordo com Romilda, cada um dos vendedores de pipoca leva uma renda de aproximadamente R$1200 durante o período festivo.
Para o vendedor autônomo Ademir Correia, que trabalha há 20 anos na festa, o dinheiro lucrado ajuda nas despesas do final de ano. “O movimento na região central da cidade diminui em dezembro e, por isso, contamos com os lucros da Münchenfest”, explica. Os vendedores de pipoca também relatam que todo ano gastam com o frete que levam os carrinhos até o Centro de Eventos.
Romilda vive somente com o dinheiro das vendas do dia-a-dia e resume a situação. “Agora nós temos que esmolar um lugar e os pipoqueiros querem apenas trabalhar”, finaliza.
Outro lado
Secretária argumenta sobre o impedimento
De acordo com a Secretária de Cultura, Elizabeth Schmidt, os trabalhadores autônomos não podem atuar dentro do Centro de Eventos, pois a praça de alimentação durante a Münchenfest é terceirizada. “Não podemos abrir uma concorrência desleal”, explica. Já no lado de fora do local, segundo a Secretária, existe uma lei que proíbe a atuação de autônomos. Elizabeth orienta os trabalhadores a procurarem outros eventos da prefeitura como alternativas. “Eles podem atuar nas festividades de natal do Parque Ambiental”, exemplifica.
A reportagem do Jornal da Manhã foi procurada por pipoqueiros que, em virtude de uma medida da Prefeitura de Ponta Grossa, estão impedidos de trabalhar dentro e ao redor do Centro de Eventos nos dias da festa e reclamam da situação.
A vendedora Romilda Riceto conta que já trabalhou com os colegas em outras edições da Münchenfest, mas que neste ano as circunstâncias ficaram mais complicadas. “Desde junho estamos correndo atrás para reverter a nossa impossibilidade de trabalhar”, relata. De acordo com Romilda, cada um dos vendedores de pipoca leva uma renda de aproximadamente R$1200 durante o período festivo.
Para o vendedor autônomo Ademir Correia, que trabalha há 20 anos na festa, o dinheiro lucrado ajuda nas despesas do final de ano. “O movimento na região central da cidade diminui em dezembro e, por isso, contamos com os lucros da Münchenfest”, explica. Os vendedores de pipoca também relatam que todo ano gastam com o frete que levam os carrinhos até o Centro de Eventos.
Romilda vive somente com o dinheiro das vendas do dia-a-dia e resume a situação. “Agora nós temos que esmolar um lugar e os pipoqueiros querem apenas trabalhar”, finaliza.
Outro lado
Secretária argumenta sobre o impedimento
De acordo com a Secretária de Cultura, Elizabeth Schmidt, os trabalhadores autônomos não podem atuar dentro do Centro de Eventos, pois a praça de alimentação durante a Münchenfest é terceirizada. “Não podemos abrir uma concorrência desleal”, explica. Já no lado de fora do local, segundo a Secretária, existe uma lei que proíbe a atuação de autônomos. Elizabeth orienta os trabalhadores a procurarem outros eventos da prefeitura como alternativas. “Eles podem atuar nas festividades de natal do Parque Ambiental”, exemplifica.
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