terça-feira, 27 de novembro de 2012

FATURAMENTO DAS COOPERATIVAS PARANAENSES - gazetadopovo.com.br veiculou a materia postada a seguir

Josué Teixeira/Gazeta do Povo
Josué Teixeira/Gazeta do Povo / Franke Dijkstra, um dos pioneiros do plantio direto e do cooperativismo no Brasil, acompanhou de perto a evolução do setor. Ele é cooperado da Batavo, em Carambeí, nos Campos Gerais Franke Dijkstra, um dos pioneiros do plantio direto e do cooperativismo no Brasil, acompanhou de perto a evolução do setor. Ele é cooperado da Batavo, em Carambeí, nos Campos Gerais
Balanço 2012

Cooperativas do Paraná crescem 10% e faturam R$ 35 bilhões


Industrialização e alta nos preços das commodities garantiram crescimento seis vezes maior que o do PIB em ano de seca e crise na avicultura

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Publicado em 27/11/2012 | Carlos Guimarães Filho
Batavo é a mais nova integrante do seleto grupo do bilhão
A Batavo, de Carambeí (Cam­­­pos Gerais), está entrando no seleto grupo das cooperativas agropecuárias que faturam acima de R$ 1 bilhão em 2012 (veja a lista ao lado). Mesmo antes do fechamento do balanço anual, a cooperativa de produção mais antiga do Brasil confirma que a cifra está sendo ultrapassada – a previsão é R$ 1,1 bilhão. A meta será atingida um ano antes do previsto pela própria diretoria da empresa.
A industrialização se tornou estratégia de incremento de receita. Fora do mercado varejista por um intervalo de 15 anos, que começou em 1997, quando a Parmalat se tornou acionista majoritária da indústria de laticínios de Carambeí, a cooperativa de imigrantes holandeses iniciou um projeto agroindustrial no ano passado. O primeiro passo foi a construção de uma planta, em Ponta Grossa (Campos Gerais), no ano passado, para industrializar o leite, produto mais tradicional de seus cooperados.
Antes a gente vendia o leite in natura e passamos a industrializar. Isso proporcionou o salto no faturamento”, afirma o gerente geral, Antônio Carlos Campos.
Os próximos investimentos serão a construção de uma indústria de trigo em Ponta Grossa (R$ 75 milhões), um frigorífico de suíno em Castro (R$ 137 milhões) e uma Unidade de Beneficiamento de Leite (UBL) na cidade de Itapetininga, interior de São Paulo (R$ 80 milhões) – os dois últimos são em parcerias com outras cooperativas. Os três negócios estão previsitos para inaugurar no próximo ano. “Vamos agregar valor e dar sustentabilidade a produção dos associados”, diz Campos.
Top 10
Entre as cooperativas de dez dígitos, a Coamo, de Campo Mourão, região Central do estado, lidera o ranking com receita acima dos R$ 6 bilhões, enquanto a C. Vale , de Palotina, e a Cocamar, de Maringá, têm seus faturamentos na casa dos R$ 2 bilhões.
Existe a possibilidade de o grupo ganhar mais um integrante no próximo ano. A Cocari, de Mandaguari, projeta receita de R$ 1,1 bilhão em 2013.

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