Josué Teixeira/Gazeta do Povo
Franke Dijkstra, um dos pioneiros do plantio direto e do
cooperativismo no Brasil, acompanhou de perto a evolução do setor. Ele é
cooperado da Batavo, em Carambeí, nos Campos Gerais Cooperativas do Paraná crescem 10% e faturam R$ 35 bilhões
Industrialização e alta nos preços das commodities garantiram
crescimento seis vezes maior que o do PIB em ano de seca e crise na
avicultura
Publicado em 27/11/2012 | Carlos Guimarães Filho
A Batavo, de Carambeí (Campos Gerais), está entrando no seleto grupo das
cooperativas agropecuárias que faturam acima de R$ 1 bilhão em 2012 (veja a
lista ao lado). Mesmo antes do fechamento do balanço anual, a cooperativa de
produção mais antiga do Brasil confirma que a cifra está sendo ultrapassada – a
previsão é R$ 1,1 bilhão. A meta será atingida um ano antes do previsto pela
própria diretoria da empresa.
A industrialização se tornou estratégia de incremento de receita. Fora do mercado varejista por um intervalo de 15 anos, que começou em 1997, quando a Parmalat se tornou acionista majoritária da indústria de laticínios de Carambeí, a cooperativa de imigrantes holandeses iniciou um projeto agroindustrial no ano passado. O primeiro passo foi a construção de uma planta, em Ponta Grossa (Campos Gerais), no ano passado, para industrializar o leite, produto mais tradicional de seus cooperados.
“Antes a gente vendia o leite in natura e passamos a industrializar. Isso proporcionou o salto no faturamento”, afirma o gerente geral, Antônio Carlos Campos.
Os próximos investimentos serão a construção de uma indústria de trigo em Ponta Grossa (R$ 75 milhões), um frigorífico de suíno em Castro (R$ 137 milhões) e uma Unidade de Beneficiamento de Leite (UBL) na cidade de Itapetininga, interior de São Paulo (R$ 80 milhões) – os dois últimos são em parcerias com outras cooperativas. Os três negócios estão previsitos para inaugurar no próximo ano. “Vamos agregar valor e dar sustentabilidade a produção dos associados”, diz Campos.
Top 10
Entre as cooperativas de dez dígitos, a Coamo, de Campo Mourão, região Central do estado, lidera o ranking com receita acima dos R$ 6 bilhões, enquanto a C. Vale , de Palotina, e a Cocamar, de Maringá, têm seus faturamentos na casa dos R$ 2 bilhões.
Existe a possibilidade de o grupo ganhar mais um integrante no próximo ano. A Cocari, de Mandaguari, projeta receita de R$ 1,1 bilhão em 2013.
A industrialização se tornou estratégia de incremento de receita. Fora do mercado varejista por um intervalo de 15 anos, que começou em 1997, quando a Parmalat se tornou acionista majoritária da indústria de laticínios de Carambeí, a cooperativa de imigrantes holandeses iniciou um projeto agroindustrial no ano passado. O primeiro passo foi a construção de uma planta, em Ponta Grossa (Campos Gerais), no ano passado, para industrializar o leite, produto mais tradicional de seus cooperados.
“Antes a gente vendia o leite in natura e passamos a industrializar. Isso proporcionou o salto no faturamento”, afirma o gerente geral, Antônio Carlos Campos.
Os próximos investimentos serão a construção de uma indústria de trigo em Ponta Grossa (R$ 75 milhões), um frigorífico de suíno em Castro (R$ 137 milhões) e uma Unidade de Beneficiamento de Leite (UBL) na cidade de Itapetininga, interior de São Paulo (R$ 80 milhões) – os dois últimos são em parcerias com outras cooperativas. Os três negócios estão previsitos para inaugurar no próximo ano. “Vamos agregar valor e dar sustentabilidade a produção dos associados”, diz Campos.
Top 10
Entre as cooperativas de dez dígitos, a Coamo, de Campo Mourão, região Central do estado, lidera o ranking com receita acima dos R$ 6 bilhões, enquanto a C. Vale , de Palotina, e a Cocamar, de Maringá, têm seus faturamentos na casa dos R$ 2 bilhões.
Existe a possibilidade de o grupo ganhar mais um integrante no próximo ano. A Cocari, de Mandaguari, projeta receita de R$ 1,1 bilhão em 2013.
Nenhum comentário:
Postar um comentário