Editorial
Publicado em 29 de Novembro de 2012, às 00h00min | Autor: Da Redação
A truculência nas ruas e a falta de controle sobre a PM
Preocupada e em pânico com a forte atuação criminosa no Estado, a população paranaense acompanha, aturdida, as denúncias de abusos cometidos por policiais militares
Preocupada e em pânico com a forte atuação criminosa no Estado, a população
paranaense acompanha, aturdida, as denúncias de abusos cometidos por policiais
militares. De repente, a PM exemplar e cidadã, resolveu exercitar a fúria contra
o cidadão de bem. Será que o comando da PM perdeu o controle sobre a tropa? O
policial militar que está nas ruas, enfrentando o bandido, tem condições
psicológicas de exercer a função? Alguém tem que tomar alguma providência. O
governador Beto Richa precisa chamar a cúpula da PM e pedir explicações.
Em Ponta Grossa, no final do ano passado, um policial militar ameaçou vendedores ambulantes e quebrou barracas, no prolongamento da Rua Fernandes Pinheiros, supostamente durante perseguição a vendedores de mídias digitais falsificadas. No início do mês, um soldado do Serviço Inteligência da PM deu um tiro na cabeça de uma mulher, matando-a, numas das ruas de Ponta Grossa. Soma-se na relação de maus exemplos o aluno da PM que atropelou um casal de idosos perto de um cemitério, fugindo logo à ocorrência.
A PM tem história e uma excelente ficha de prestação de serviços à sociedade. É essa instituição que garante a paz social. É preciso identificar os maus policiais e tirá-los da instituição. Este é o pensamento do governador Beto Richa. Ontem, ele determinou à Secretaria da Segurança Pública e os comandos da Polícia Militar e também da Polícia Civil para que façam uma apuração rigorosa de todos os casos de excessos cometidos por policiais.
Richa argumenta que o governo estadual está oferecendo o suporte necessário para que as forças policiais garantam segurança à população. Afirma também não compactuar com excessos, assegurando que os policiais recebem treinamento adequado e devem tratar os cidadãos com respeito. A eventual omissão do Estado poderá custar um desgaste e descrédito junto à sociedade. É preciso conduzir uma investigação rigorosa e ao termina-la ter a responsabilidade de dar uma satisfação aos paranaenses sobre o resultado. Isso se chama transparência.
Em Ponta Grossa, no final do ano passado, um policial militar ameaçou vendedores ambulantes e quebrou barracas, no prolongamento da Rua Fernandes Pinheiros, supostamente durante perseguição a vendedores de mídias digitais falsificadas. No início do mês, um soldado do Serviço Inteligência da PM deu um tiro na cabeça de uma mulher, matando-a, numas das ruas de Ponta Grossa. Soma-se na relação de maus exemplos o aluno da PM que atropelou um casal de idosos perto de um cemitério, fugindo logo à ocorrência.
A PM tem história e uma excelente ficha de prestação de serviços à sociedade. É essa instituição que garante a paz social. É preciso identificar os maus policiais e tirá-los da instituição. Este é o pensamento do governador Beto Richa. Ontem, ele determinou à Secretaria da Segurança Pública e os comandos da Polícia Militar e também da Polícia Civil para que façam uma apuração rigorosa de todos os casos de excessos cometidos por policiais.
Richa argumenta que o governo estadual está oferecendo o suporte necessário para que as forças policiais garantam segurança à população. Afirma também não compactuar com excessos, assegurando que os policiais recebem treinamento adequado e devem tratar os cidadãos com respeito. A eventual omissão do Estado poderá custar um desgaste e descrédito junto à sociedade. É preciso conduzir uma investigação rigorosa e ao termina-la ter a responsabilidade de dar uma satisfação aos paranaenses sobre o resultado. Isso se chama transparência.
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