quarta-feira, 24 de abril de 2013

GENTE A TAL DA PEC 33 É A MESMA COISA DA PEC 37 - FERE A PRÓPRIA CLÁUSULA PÉTREA DA CONSTITUIÇÃO QUE DIZ QUE OS PODERES SÃO INDEPENDENTES E DEVEM CONVIVER HARMONIOSAMENTE ( INCLUSIVE ESSE É O GRANDE PRINCÍPIO QUE NORTEIA O ESTADO DEMOCRÁTIO DE DIREITO ). É O FIM DA ROSCA, COMO QUE A NOSSA IMPRENSA NÃO PERCEBEU ISSO E NÃO COMBATEU O BOM COMBATE - ISSO PRECISA SER REVISTO URGENTEMENTE. - comentário pavesi10 - matéria veiculada no uol.com.br

Para ministro, PEC que submete decisões do Supremo ao Congresso é "retaliação"
Fernanda Calgaro
Do UOL, em Brasília

  • Roberto Jayme/UOL
    Ministro Marco Aurélio Mello durante julgamento do mensalão, em dezembro do ano passadoMinistro Marco Aurélio Mello durante julgamento do mensalão, em dezembro do ano passado
Os ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) Gilmar Mendes e Marco Aurélio criticaram nesta quarta-feira (24) a decisão da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara dos Deputados de considerar a possibilidade de mudar a lei para que algumas decisões tomadas pela Suprema Corte sejam submetidas ao Congresso. Aurélio considerou a medida "perniciosa" e Mendes disse que "evoca coisas tenebrosas".
"Nós temos um sistema em que se verifica o primado do Judiciário. A última palavra não cabe ao setor político, cabe ao Judiciário, o órgão de cúpula, o guarda da Constituição é o Supremo. O que implica essa proposta é o afastamento de uma cláusula pétrea, que é a separação dos poderes da República. Harmonia e separação dos poderes da República", afirmou Marco Aurélio, que ainda disse ver "retaliação" do Parlamento na ação.
A PEC (Proposta de Emenda à Constituição) 33, que passou na comissão, estabelece que o Congresso terá que aprovar as chamadas súmulas vinculantes do STF, mecanismo que determina que as decisões da Corte devam ser seguidas pelas demais instâncias, e a inconstitucionalidade de emendas à Constituição.

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