90% dos juízes do Trabalho devem cruzar os braços no Paraná nesta quarta
As audiências previstas para esta quarta-feira serão remarcadas e o plantão para atendimento em casos de urgência será mantido
Cerca de 90% dos 197 juízes da Justiça do Trabalho do Paraná vão paralisar as atividades nesta quarta-feira (30) como parte de uma mobilização nacional prevista em várias cidades do Brasil. Entre as reivindicações estão questões relacionadas à segurança e saúde, além de reajuste salarial.
No país cerca de três mil juízes trabalhistas devem cruzar os braços fazendo com que 20 mil audiências sejam suspensas. No Paraná, a Associação dos Magistrados do Trabalho da 9ª Região (Amatra9) informou que as audiências previstas para esta quarta-feira no estado serão remarcadas e o plantão para atendimento em casos de urgência será mantido. Dos 197 juízes trabalhistas do estado, 177 (90%) devem aderir ao movimento, segundo a Amatra.
Os magistrados cobram uma política institucional que garanta a segurança para o exercício de suas funções. Eles reclamam que muitas vezes recebem ameaças, são submetidos ao estresse de cumprir o dever constitucional mesmo colocando em risco a segurança própria e da sua família.
Outra reivindicação está relacionada ao sistema de saúde da classe, que, segundo eles, não previne os agravos à saúde física e mental nem prevê proteção previdenciária adequada. Os juízes reclamam ainda de perdas inflacionárias de 22% entre janeiro de 2006, quando foi definido o teto remuneratório máximo do serviço público, e agosto de 2011.
Essa alteração reduz o poder de compra dos membros do Judiciário e estaria em desacordo com a Constituição Federal que garante revisão anual dos vencimentos e a irredutibilidade salarial aos juízes.
No país cerca de três mil juízes trabalhistas devem cruzar os braços fazendo com que 20 mil audiências sejam suspensas. No Paraná, a Associação dos Magistrados do Trabalho da 9ª Região (Amatra9) informou que as audiências previstas para esta quarta-feira no estado serão remarcadas e o plantão para atendimento em casos de urgência será mantido. Dos 197 juízes trabalhistas do estado, 177 (90%) devem aderir ao movimento, segundo a Amatra.
Os magistrados cobram uma política institucional que garanta a segurança para o exercício de suas funções. Eles reclamam que muitas vezes recebem ameaças, são submetidos ao estresse de cumprir o dever constitucional mesmo colocando em risco a segurança própria e da sua família.
Outra reivindicação está relacionada ao sistema de saúde da classe, que, segundo eles, não previne os agravos à saúde física e mental nem prevê proteção previdenciária adequada. Os juízes reclamam ainda de perdas inflacionárias de 22% entre janeiro de 2006, quando foi definido o teto remuneratório máximo do serviço público, e agosto de 2011.
Essa alteração reduz o poder de compra dos membros do Judiciário e estaria em desacordo com a Constituição Federal que garante revisão anual dos vencimentos e a irredutibilidade salarial aos juízes.
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