Bruno e mais 4 réus são julgados por morte e desaparecimento de Eliza
Goleiro que atuava pelo Flamengo é acusado de mandar matar ex-amante.
Segundo a polícia, crime ocorreu em 2010, mas corpo nunca foi encontrado.
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(A partir de segunda, dia 19, acompanhe no G1 a cobertura completa do julgamento do caso Eliza Samudio, com equipe de jornalistas trazendo as últimas informações, em tempo real, de dentro e de fora do Fórum de Contagem, em Minas Gerais. Conheça os réus, entenda o júri popular, relembre os momentos marcantes e acesse reportagens, fotos e infográfico sobre o crime envolvendo o goleiro Bruno.)
A partir das 9h desta segunda-feira, sete jurados decidirão o destino dos réus, em júri presidido pela juíza Marixa Fabiane Lopes Rodrigues. A previsão é que o julgamento dure pelo menos duas semanas.
Ao todo, 30 testemunhas serão ouvidas, – cinco de acusação, que são ouvidas primeiro, e 25 da defesa- cinco de cada réu. Não há limite de tempo para cada testemunha. Depois, acusação e defesa apresentam seus argumentos. Por último, o júri se reúne em uma sala secreta para responder a quesitos formulados pelo juiz com "sim" e "não". De posse da decisão do júri, caberá à juíza decretar a soltura ou dosar pena dos réus. (Entenda como funciona o júri)
Apenas pessoas credenciadas poderão entrar no fórum, que terá reforço policial e detector de metais. Segundo o comando da Polícia Militar, de 40 a 50 policiais serão empregados na segurança todos os dias durante as duas semanas previstas de julgamento.
Segundo a Autarquia Municipal de Trânsito e Transportes de Contagem (TransCon), apenas uma pequena rua, que dá acesso ao Fórum e à Escola Municipal Dona Babita Camargos, será interditada durante todo o julgamento. As pessoas que precisarem entrar no fórum terão que usar a portaria lateral. Aqueles que precisarem chegar à escola deverão contornar o fórum pela parte de trás, seguindo as sinalizações da Transcon.
De acordo com o Ministério Público, Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, e um primo de Bruno sequestram Eliza e o filho no Rio de Janeiro e os levaram até o sítio do goleiro, em Esmeraldas, Minas Gerais. Dayanne Rodrigues do Carmo, ex-mulher de Bruno, e Fernanda Castro, ex-namorada, também teriam participado do sequestro. O Ministério Público alega que Bruno arquitetou o crime por não querer assumir o filho que teve com Eliza nem pagar pensão alimentícia.
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