Vítimas do trânsito são reféns da impunidade
Publicado em: 18/11/2012 - 00:00 | Atualizado em: 17/11/2012 - 11:43
Fábio Matavelli |
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Jane e José Braga foram atropelados no último dia 2; ela está com duas costelas quebradas e sente dores |
A sensação de impunidade e a morosidade da Justiça para crimes de trânsito fazem com que muitas vítimas e familiares percam a esperança de ver na cadeia o responsável pelas mortes e lesões causadas em acidentes. Este domingo é o Dia Mundial em Memória às Vítimas de Trânsito. A data foi estabelecida pela Organização das Nações Unidas (ONU), que vem sendo incorporada ao calendário de vários países, como Brasil, Estados Unidos, Canadá, África do Sul, Argentina e Japão, entre outros. Em Ponta Grossa, porém, não há nenhuma ação agendada.
Casos recentes ocorridos na cidade demonstram que motoristas ainda tratam com desdém as feridas provocadas no trânsito. No último dia 2, um casal foi atropelado na Avenida Souza Naves e, até hoje, não recebeu sequer um telefonema do condutor, que dirigia embriagado, em alta velocidade e fugiu do local sem prestar socorro. “Para mim, ele tem um coração de pedra. Não há problema nenhum de vir nos visitar, falar com a gente, ver se precisamos de alguma coisa. Entendemos que, no momento do acidente, ele estava nervoso”, comentou a nora das vítimas, Solange Correia.
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