Fenata tem três espetáculos hoje
Publicado em: 07/11/2012 - 00:00 | Atualizado em: 06/11/2012 - 19:14
Das Assessorias
O Festival Nacional de Teatro Amador (Fenata), promovido pela Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), oferece três pontos de encontro com a cultura para a comunidade local nesta quarta-feira. A partir das 10 horas, o Parque Ambiental se torna palco do espetáculo de rua ‘Ubu Rei’. À tarde, às 14 horas, para o público infantil, o show fica por conta da peça ‘O que podemos contar’, e à noite, às 20h30, no palco do Cine Teatro Ópera, para adultos, ‘O evangelho segundo Dona Zefa’. A edição que completa 40 anos do Festival foi oficialmente aberta na noite de ontem, com a tragicomédia Blow Elliot Benjamin, do G2 Cia de Dança, do Centro Cultural Teatro Guaíra. O Fenata segue até 14 de novembro, com programação diária, que conta com o patrocínio do Ministério da Cultura, através da Lei de Incentivo à Cultura do governo federal, da Caixa Econômica Federal e da CCR Rodonorte.
A Cia. Teatral Boccaccione de Ribeirão Preto (SP) traz para o Parque Ambiental, o espetáculo “Ubu Rei”, com duração de 60 minutos, texto de Alfred Jarry e direção de Tânia Alonso. Em ‘Qualquer Lugar’ reside o Pai Ubu, um grotesco burguês, funcionário a serviço do Rei de “O lugar”. Pressionado pela sua mulher ambiciosa e com a ajuda do capitão Bordure e seu exército, o covarde e malcriado Ubu se convence de que irá matar o Rei para se apoderar do cargo. No trono, revela-se cruel, estúpido, e o seu pensamento político é absurdo. Diante disso, o jovem príncipe Bougrelas, sucessor do falecido Vencelas, encontra forças no seu próprio ódio e na inconformidade dos povos para recuperar a coroa, como lhe é justo. Só resta, enfim, ao Pai Ubu continuar, sem mágoas, com seu mesmo miserável caráter.
Com autoria e direção de Marcos dos Anjos, a Trupe do Experimento, do Rio de Janeiro, traz ao público infantil, a partir de 6 anos, no Teatro Marista, o espetáculo ‘O que podemos contar’. A peça mostra um adulto sério e obtuso, sem história, que escolheu guardar o passado para não sentir saudades. Queria continuar suas infinitas viagens sem olhar para trás. Esperta e curiosa, a menina Nina surge para acionar sua memória e fazer com que perceba que não precisa abrir mão dela, e nem deixar para trás boas recordações da infância para se tornar adulto.
‘O Evangelho segundo dona Zefa’ no Ópera
O espetáculo adulto, com autoria e direção de Zeca Ligiéro, ‘O Evangelho segundo Dona Zefa’, tem classificação livre e duração de 80 minutos, será apresentado pelo Núcleo de Estudos de Performances Afro Ameríndias (NEPAA), do Rio de Janeiro, criado a partir da figura e das histórias de Dona Zefa, escultora e contadora de causo. Quando criança, Dona Zefa, devido às sucessivas secas, perambulou com a família pela região de Canudos no norte da Bahia, vinda da fronteira de Alagoas com Sergipe. Revela sua vocação para contar histórias desde cedo – e não para mais. Nos anos 50, o irmão vai construir Brasília – e como não volta – ela e a cunhada migram para Minas. Ela adota diversas profissões até descobrir seu talento: escultora. O espetáculo procura trazer a riqueza da tradição oral de Dona Zefa. A atriz trabalha com máscaras e há manipulação de bonecos que remete à tradição do imaginário nordestino e do Vale do Jequitinhonha presentes na arte de Dona Zefa.
O Festival Nacional de Teatro Amador (Fenata), promovido pela Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), oferece três pontos de encontro com a cultura para a comunidade local nesta quarta-feira. A partir das 10 horas, o Parque Ambiental se torna palco do espetáculo de rua ‘Ubu Rei’. À tarde, às 14 horas, para o público infantil, o show fica por conta da peça ‘O que podemos contar’, e à noite, às 20h30, no palco do Cine Teatro Ópera, para adultos, ‘O evangelho segundo Dona Zefa’. A edição que completa 40 anos do Festival foi oficialmente aberta na noite de ontem, com a tragicomédia Blow Elliot Benjamin, do G2 Cia de Dança, do Centro Cultural Teatro Guaíra. O Fenata segue até 14 de novembro, com programação diária, que conta com o patrocínio do Ministério da Cultura, através da Lei de Incentivo à Cultura do governo federal, da Caixa Econômica Federal e da CCR Rodonorte.
A Cia. Teatral Boccaccione de Ribeirão Preto (SP) traz para o Parque Ambiental, o espetáculo “Ubu Rei”, com duração de 60 minutos, texto de Alfred Jarry e direção de Tânia Alonso. Em ‘Qualquer Lugar’ reside o Pai Ubu, um grotesco burguês, funcionário a serviço do Rei de “O lugar”. Pressionado pela sua mulher ambiciosa e com a ajuda do capitão Bordure e seu exército, o covarde e malcriado Ubu se convence de que irá matar o Rei para se apoderar do cargo. No trono, revela-se cruel, estúpido, e o seu pensamento político é absurdo. Diante disso, o jovem príncipe Bougrelas, sucessor do falecido Vencelas, encontra forças no seu próprio ódio e na inconformidade dos povos para recuperar a coroa, como lhe é justo. Só resta, enfim, ao Pai Ubu continuar, sem mágoas, com seu mesmo miserável caráter.
Com autoria e direção de Marcos dos Anjos, a Trupe do Experimento, do Rio de Janeiro, traz ao público infantil, a partir de 6 anos, no Teatro Marista, o espetáculo ‘O que podemos contar’. A peça mostra um adulto sério e obtuso, sem história, que escolheu guardar o passado para não sentir saudades. Queria continuar suas infinitas viagens sem olhar para trás. Esperta e curiosa, a menina Nina surge para acionar sua memória e fazer com que perceba que não precisa abrir mão dela, e nem deixar para trás boas recordações da infância para se tornar adulto.
‘O Evangelho segundo dona Zefa’ no Ópera
O espetáculo adulto, com autoria e direção de Zeca Ligiéro, ‘O Evangelho segundo Dona Zefa’, tem classificação livre e duração de 80 minutos, será apresentado pelo Núcleo de Estudos de Performances Afro Ameríndias (NEPAA), do Rio de Janeiro, criado a partir da figura e das histórias de Dona Zefa, escultora e contadora de causo. Quando criança, Dona Zefa, devido às sucessivas secas, perambulou com a família pela região de Canudos no norte da Bahia, vinda da fronteira de Alagoas com Sergipe. Revela sua vocação para contar histórias desde cedo – e não para mais. Nos anos 50, o irmão vai construir Brasília – e como não volta – ela e a cunhada migram para Minas. Ela adota diversas profissões até descobrir seu talento: escultora. O espetáculo procura trazer a riqueza da tradição oral de Dona Zefa. A atriz trabalha com máscaras e há manipulação de bonecos que remete à tradição do imaginário nordestino e do Vale do Jequitinhonha presentes na arte de Dona Zefa.
Divulgação |
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A Cia Teatral Boccaccione, apresenta, às 10 horas no Parque Ambiental o espetácuo de rua ‘Ubu Rei’ |
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