Assessoria
O primeiro exame de qualificação de doutorado marca a evolução do Programa de Pós-Graduação em Agronomia (PPGA) da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), que na avaliação trienal (2010/2012) da Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) saltou do conceito ‘4’ para ‘5’. Na sexta-feira (31), no Bloco de Agronomia (Campus Uvaranas), o doutorando Clever Briedis apresentou para a banca formada pelos pesquisadores Rodrigo Nicoloso (Embrapa-Concórdia/SC) e Neide Fabíola Giarola (UEPG) o andamento do projeto de sua tese (Mecanismos de estabilização, saturação e migração do carbono no solo em resposta ao sistema de manejo e ao aporte de resíduos de culturas em ambiente subtropical e tropical), desenvolvida sob orientação do professor João Carlos de Moraes Sá.
De acordo com o coordenador do PPGA, Adriel Ferreira da Fonseca, o exame qualificação marca uma nova etapa no andamento do curso de doutorado, a partir do qual o aluno parte para a conclusão da sua tese. “No programa da UEPG, o exame de qualificação procura aliar características do pesquisador e do docente”, diz Adriel Fonseca, ao observar que, em concurso, são comuns os casos de pesquisadores com alto grau de conhecimento, porém sem capacidade de transmiti-los ou discorrer, por escrito, sobre determinado tema.
“Nesta primeira qualificação também teremos a oportunidade direcionar o que se espera do nosso curso de doutorado”, comenta o professor. Para ele, essa primeira qualificação deve servir de base para os próximos alunos, sempre com o objetivo de superar o antecessor.
Graduado pela UEPG (1999), o professor Adriel Fonseca comenta que hoje tem o privilégio de ser coordenador do PPGA da instituição e primeira turma de doutorado, tendo obtido os títulos de mestre e doutor na Universidade de São Paulo (USP). Nesse sentido, fala sobre uma coincidência com a trajetória acadêmica do doutorando Clever Briedis, graduado pela UEPG (2007), onde também cursou o mestrado (2010). “Agora você é primeiro aluno da primeira turma do doutorado a se qualificar”, disse, destacando o empenho e a dedicação do doutorando no desenvolvimento dos seus estudos na linha de pesquisa de ‘Uso e Manejo do Solo’.
Com início em 2003, a partir do ingresso da primeira turma do mestrado, o PPGA passou por uma reformulação e reestruturação em 2009. Já na avaliação trienal 2010 (período de avaliação 2007/2009), o curso conseguiu subir de patamar, passando do conceito ‘3’ para ‘4’, lembra Adriel Fonseca, o que levou à aprovação pela Capes, em 2001, da proposta de criação do curso de doutorado, com ingresso da primeira turma em 2012.
“Desde então o programa experimenta um crescimento expressivo, traduzido principalmente no volume de publicações que praticamente dobrou no período de 2009 para 2011. Sem precisar os números dessa evolução, Adriel Fonseca, afirma que mais expressivo do que a quantidade é a qualidade. “Mais de 70% são em revistas internacionais”, diz, ao ressaltar também a qualidade do corpo docente. “Mais de 70% são bolsistas produtividade do CNPq”. Segundo ele, a esses fatores soma-se a dedicação dos alunos, professores, técnicos e administração da UEPG. “Todos contribuem para o reconhecimento do programa entre os melhores do país, com área de concentração em Agricultura”.
Crescer ainda mais é a meta do PPGA. Para alcançar o conceito ‘6’ na avaliação da Capes, Adriel Fonseca enumera três fatores. Primeiro, que docentes, discentes e técnicos mantenham o grau de dedicação ao programa apresentado nos quatro últimos anos. Segundo, o aporte de mais recursos, mais investimentos por parte das agências de fomento, aumentando o número de bolsas para os pós-graduandos e para o desenvolvimento de projetos de pesquisas internacionais. Atualmente, o curso conta com 36 bolsas de mestrado e doutorado.
O terceiro item diz respeito à infraestrutura que, segundo o professor, hoje é incompatível com o potencial do programa. “Precisamos de mais espaços para os professores e para os alunos-pesquisadores, responsabilidade que cabe à administração da instituição”. Segundo o coordenador, a administração superior da UEPG já está ciente das necessidades do PPGA. “Em reunião no final do ano passado, com pró-reitores, diretores de setor, coordenadores da graduação e pós-graduação, a Reitoria já se comprometeu em buscar alternativas para viabilizar a construção de uma nova ala do Bloco de Agronomia no Campus de Uvaranas, assim como lutar por mais bolsas para a pós-graduação”.
De acordo com o coordenador do PPGA, Adriel Ferreira da Fonseca, o exame qualificação marca uma nova etapa no andamento do curso de doutorado, a partir do qual o aluno parte para a conclusão da sua tese. “No programa da UEPG, o exame de qualificação procura aliar características do pesquisador e do docente”, diz Adriel Fonseca, ao observar que, em concurso, são comuns os casos de pesquisadores com alto grau de conhecimento, porém sem capacidade de transmiti-los ou discorrer, por escrito, sobre determinado tema.
“Nesta primeira qualificação também teremos a oportunidade direcionar o que se espera do nosso curso de doutorado”, comenta o professor. Para ele, essa primeira qualificação deve servir de base para os próximos alunos, sempre com o objetivo de superar o antecessor.
Graduado pela UEPG (1999), o professor Adriel Fonseca comenta que hoje tem o privilégio de ser coordenador do PPGA da instituição e primeira turma de doutorado, tendo obtido os títulos de mestre e doutor na Universidade de São Paulo (USP). Nesse sentido, fala sobre uma coincidência com a trajetória acadêmica do doutorando Clever Briedis, graduado pela UEPG (2007), onde também cursou o mestrado (2010). “Agora você é primeiro aluno da primeira turma do doutorado a se qualificar”, disse, destacando o empenho e a dedicação do doutorando no desenvolvimento dos seus estudos na linha de pesquisa de ‘Uso e Manejo do Solo’.
Com início em 2003, a partir do ingresso da primeira turma do mestrado, o PPGA passou por uma reformulação e reestruturação em 2009. Já na avaliação trienal 2010 (período de avaliação 2007/2009), o curso conseguiu subir de patamar, passando do conceito ‘3’ para ‘4’, lembra Adriel Fonseca, o que levou à aprovação pela Capes, em 2001, da proposta de criação do curso de doutorado, com ingresso da primeira turma em 2012.
“Desde então o programa experimenta um crescimento expressivo, traduzido principalmente no volume de publicações que praticamente dobrou no período de 2009 para 2011. Sem precisar os números dessa evolução, Adriel Fonseca, afirma que mais expressivo do que a quantidade é a qualidade. “Mais de 70% são em revistas internacionais”, diz, ao ressaltar também a qualidade do corpo docente. “Mais de 70% são bolsistas produtividade do CNPq”. Segundo ele, a esses fatores soma-se a dedicação dos alunos, professores, técnicos e administração da UEPG. “Todos contribuem para o reconhecimento do programa entre os melhores do país, com área de concentração em Agricultura”.
Crescer ainda mais é a meta do PPGA. Para alcançar o conceito ‘6’ na avaliação da Capes, Adriel Fonseca enumera três fatores. Primeiro, que docentes, discentes e técnicos mantenham o grau de dedicação ao programa apresentado nos quatro últimos anos. Segundo, o aporte de mais recursos, mais investimentos por parte das agências de fomento, aumentando o número de bolsas para os pós-graduandos e para o desenvolvimento de projetos de pesquisas internacionais. Atualmente, o curso conta com 36 bolsas de mestrado e doutorado.
O terceiro item diz respeito à infraestrutura que, segundo o professor, hoje é incompatível com o potencial do programa. “Precisamos de mais espaços para os professores e para os alunos-pesquisadores, responsabilidade que cabe à administração da instituição”. Segundo o coordenador, a administração superior da UEPG já está ciente das necessidades do PPGA. “Em reunião no final do ano passado, com pró-reitores, diretores de setor, coordenadores da graduação e pós-graduação, a Reitoria já se comprometeu em buscar alternativas para viabilizar a construção de uma nova ala do Bloco de Agronomia no Campus de Uvaranas, assim como lutar por mais bolsas para a pós-graduação”.
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