Contratos falsos de R$ 20 milhões bancaram propina a Paulo Roberto Costa, diz PF
Por - iG Brasília |
Material apreendido na casa de um executivo da Toyo Setal aponta contratos fraudulentos que justificariam pagamentos a ex-diretor de Refino e Abastecimento da Petrobras
Material apreendido na residência do executivo da Toyo Setal Augusto Ribeiro de Mendonça Neto apontam a formalização de vários contratos fraudulentos que serviram para o pagamento de propina ao ex-diretor de Refino e Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa. Os contratos apreendidos somavam, ao todo, R$ 20,7 milhões.
Leia mais:
Notas mostram que Renato Duque recebeu pelo menos R$ 13 milhões
Um exemplo foi um contrato assinado entre a Sectec Tecnologia S/A com a empreiteira Rigidez, no valor de R$ 9,2 milhões, em 1º de setembro de 2009. Esse contrato previa a locação de equipamentos de terraplanagem. Mas segundo a Polícia Federal, os serviços nunca foram prestados.
“Segundo o detentor (dos documentos, Augusto Ribeiro de Mendonça Neto), se trata de contrato simulado para pagamentos de ‘comissões’ a Paulo Roberto Costa, via Alberto Youssef”, afirma laudo da delegacia de combate aos crimes financeiros da Polícia Federal do Paraná.
Somente este contrato entre a Sectec e a Rigidez teve dois aditivos também utilizados para o pagamento de propina: um no valor de R$ 2,5 milhões e outro no valor de R$ 2,1 milhões. Os aditivos foram assinados em 1 de maio de 2011 e 4 de novembro daquele ano, respectivamente.
Os contratos e comprovantes de depósitos obtidos pela Polícia Federal fazem parte do acordo de delação premiada assinado por de Mendonça Neto. O material foi apreendido no dia 3 de novembro do ano passado, conforme os autos da investigação da Operação Lava Jato.
Somente na residência de Augusto Ribeiro, foram apreendidos três contratos simulados, além de seus respectivos aditivos. Todos os contratos foram assinados por meio de empresas ligadas à Toyo Setal com empresas de fachada de Alberto Youssef.Leia mais:
Notas mostram que Renato Duque recebeu pelo menos R$ 13 milhões
Um exemplo foi um contrato assinado entre a Sectec Tecnologia S/A com a empreiteira Rigidez, no valor de R$ 9,2 milhões, em 1º de setembro de 2009. Esse contrato previa a locação de equipamentos de terraplanagem. Mas segundo a Polícia Federal, os serviços nunca foram prestados.
“Segundo o detentor (dos documentos, Augusto Ribeiro de Mendonça Neto), se trata de contrato simulado para pagamentos de ‘comissões’ a Paulo Roberto Costa, via Alberto Youssef”, afirma laudo da delegacia de combate aos crimes financeiros da Polícia Federal do Paraná.
Somente este contrato entre a Sectec e a Rigidez teve dois aditivos também utilizados para o pagamento de propina: um no valor de R$ 2,5 milhões e outro no valor de R$ 2,1 milhões. Os aditivos foram assinados em 1 de maio de 2011 e 4 de novembro daquele ano, respectivamente.
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