Perito de PG desenvolve drone para investigações
Equipamento levou dois anos para ficar pronto, e ainda recebe ajustes. Mesmo em fase de testes, ele já foi usado em três situações, nas quais teve grande importância
Augusto Pasqualini, engenheiro eletrônico e perito há cinco anos, criou seu próprio drone para ser utilizado em perícias. O projeto já foi apresentado em Brasília e sua utilização principal é auxiliar na perícia em crimes ambientais e acidentes de trânsito. O aparelho atinge uma altura de até mil metros, capta imagens e possui sistema de GPS, além de transmitir dados em tempo real.
Em 2013, Pasqualini apresentou o estudo no Congresso Nacional de Criminalística, em Brasília. “O projeto foi bem recebido por peritos de outros estados e países, que até então não tinham relatos sobre a utilização de drones em exames periciais”, afirma. No ano passado, o projeto foi apresentado no Seminário de Acidentes de Trânsito, em Porto Alegre.
O perito ainda está aprimorando e estudando novas funções para o equipamento, que, mesmo em fase de testes, já foi utilizado, por exemplo, em um incêndio de grandes proporções na zona rural de Ipiranga e um acidente de trânsito em um trecho da BR-373, que causou a morte da motorista de um dos veículos envolvidos.
Como o acidente foi à noite, no dia seguinte, com o auxílio do drone foi possível fazer o reconhecimento do local do acidente com maior facilidade.
Um dos diversos benefícios do uso desta tecnologia é a possibilidade de adaptar-se ao uso das outras forças de segurança, como no auxílio da Polícia Civil em uma investigação ou pelo Corpo de Bombeiros na busca de pessoas, por exemplo.
Pasqualini relata que o drone que projetou foi usado durante uma rebelião na Penitenciária Industrial de Guarapuava, em outubro do ano passado, onde diversos agentes penitenciários e detentos foram feitos reféns.
Na ação, o drone serviu para fazer o reconhecimento do presídio, auxiliando no plano estratégico da polícia nas negociações junto aos presos rebelados. No fim da rebelião, o equipamento também foi utilizado para confecção do laudo das condições gerais do complexo penitenciário.
ANAC
Uso depende de regulamentação
Drone, ou ‘veículo aéreo não tripulado’ é uma mini aeronave guiada por controle remoto. Tecnologia que tem diversas funções. Pasqualini está há mais de dois anos trabalhando no projeto até chegar à versão atual. Mesmo com todos os benefícios já comprovados do uso de drones na perícia criminal, a legislação acerca do assunto ainda não é oficial e está em fase de debate no Congresso Nacional. Por ser um veículo que pode transitar pelo espaço aéreo, a Agência Nacional de Aviação (ANAC) faz algumas restrições sobre o uso de drones no país. “Há a expectativa que em breve o projeto seja regulamentado, possibilitando a confecção de equipamentos específicos para a área de segurança”, conta o perito.
Augusto Pasqualini, engenheiro eletrônico e perito há cinco anos, criou seu próprio drone para ser utilizado em perícias. O projeto já foi apresentado em Brasília e sua utilização principal é auxiliar na perícia em crimes ambientais e acidentes de trânsito. O aparelho atinge uma altura de até mil metros, capta imagens e possui sistema de GPS, além de transmitir dados em tempo real.
Em 2013, Pasqualini apresentou o estudo no Congresso Nacional de Criminalística, em Brasília. “O projeto foi bem recebido por peritos de outros estados e países, que até então não tinham relatos sobre a utilização de drones em exames periciais”, afirma. No ano passado, o projeto foi apresentado no Seminário de Acidentes de Trânsito, em Porto Alegre.
O perito ainda está aprimorando e estudando novas funções para o equipamento, que, mesmo em fase de testes, já foi utilizado, por exemplo, em um incêndio de grandes proporções na zona rural de Ipiranga e um acidente de trânsito em um trecho da BR-373, que causou a morte da motorista de um dos veículos envolvidos.
Como o acidente foi à noite, no dia seguinte, com o auxílio do drone foi possível fazer o reconhecimento do local do acidente com maior facilidade.
Um dos diversos benefícios do uso desta tecnologia é a possibilidade de adaptar-se ao uso das outras forças de segurança, como no auxílio da Polícia Civil em uma investigação ou pelo Corpo de Bombeiros na busca de pessoas, por exemplo.
Pasqualini relata que o drone que projetou foi usado durante uma rebelião na Penitenciária Industrial de Guarapuava, em outubro do ano passado, onde diversos agentes penitenciários e detentos foram feitos reféns.
Na ação, o drone serviu para fazer o reconhecimento do presídio, auxiliando no plano estratégico da polícia nas negociações junto aos presos rebelados. No fim da rebelião, o equipamento também foi utilizado para confecção do laudo das condições gerais do complexo penitenciário.
ANAC
Uso depende de regulamentação
Drone, ou ‘veículo aéreo não tripulado’ é uma mini aeronave guiada por controle remoto. Tecnologia que tem diversas funções. Pasqualini está há mais de dois anos trabalhando no projeto até chegar à versão atual. Mesmo com todos os benefícios já comprovados do uso de drones na perícia criminal, a legislação acerca do assunto ainda não é oficial e está em fase de debate no Congresso Nacional. Por ser um veículo que pode transitar pelo espaço aéreo, a Agência Nacional de Aviação (ANAC) faz algumas restrições sobre o uso de drones no país. “Há a expectativa que em breve o projeto seja regulamentado, possibilitando a confecção de equipamentos específicos para a área de segurança”, conta o perito.
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