Publicado em 05 de Maio de 2012, às 02h00min | Autor: Sebastião Natalio, da redação
Festival Literário dos Campos Gerais termina neste domingo
Considerado pelos organizadores como o maior evento literário da região, o Festival trouxe a Ponta Grossa autores e pesquisadores de renome
Credito: Christopher Eudes 
O escritor Domingos Meirelles falou na Flicampos sobre a produção de narrativa a partir de um fato
Com base em seus dois livros publicados, “As Noites das Grandes Fogueiras – Uma história da Coluna Prestes” (Prêmio Jabuti de Melhor Reportagem em 1996) e “1930 – Os Órfãos da Revolução”, de 2005 (Prêmio Jabuti em 2006), o jornalista Domingos Meirelles participou ontem, 4, da quarta noite do Festival Literário Internacional dos Campos Gerais (Flicampos), tratando sobre a construção da narrativa a partir de um fato. Também com base nos livros, o jornalista da Rede Globo, falou sobre a importância histórica da Coluna Prestes, que atravessou o Brasil de um estado a outro, e especialmente no Paraná.
Na área desde 1965, quando começou como repórter no “Última Hora”, Meirelles afirmou que levou 20 anos para escrever “As Noites...”, que retrata muito mais a passagem da Coluna Prestes pelo Estado. O jornalista chegou a pensar que não tinha condições de escrever a obra, que tem como base reportagens feitas por ele para o Jornal da Tarde, de São Paulo. Foi outro jornalista, Fernando Morais, que na época trabalhava com ele e já era reconhecido por ter escrito “A Ilha”, quem pediu para que ele organizasse as informações para ter um livro. “Achei que era generosidade, mas eu também achava que não tinha conseguido reproduzir naquelas oito páginas de jornal o que havia sido o sofrimento dos jovens tenentes naqueles dois anos e meio”, disse Meirelles em entrevista ao Jornal da Manhã.
Leia a matéria na integra no JM impresso.
Na área desde 1965, quando começou como repórter no “Última Hora”, Meirelles afirmou que levou 20 anos para escrever “As Noites...”, que retrata muito mais a passagem da Coluna Prestes pelo Estado. O jornalista chegou a pensar que não tinha condições de escrever a obra, que tem como base reportagens feitas por ele para o Jornal da Tarde, de São Paulo. Foi outro jornalista, Fernando Morais, que na época trabalhava com ele e já era reconhecido por ter escrito “A Ilha”, quem pediu para que ele organizasse as informações para ter um livro. “Achei que era generosidade, mas eu também achava que não tinha conseguido reproduzir naquelas oito páginas de jornal o que havia sido o sofrimento dos jovens tenentes naqueles dois anos e meio”, disse Meirelles em entrevista ao Jornal da Manhã.
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