DE SÃO PAULO
O confronto entre cerca de 300 torcedores do Corinthians e do Palmeiras que resultou na morte do estudante André Alves Lezo, 21, neste domingo, gerou reação da FPF (Federação Paulista de Futebol) que, nesta segunda-feira, proibiu a entrada da Gaviões da Fiel e da Macha Alviverde nos estádios. - Família proíbe bandeiras em enterro de jovem morto em briga de torcida
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Reprodução/Facebook/Andre Lezo |
O torcedor palmeirense Andre Alves Lezo |
O torcedor palmeirense André Alves Lezo morreu por volta das 21h do domingo e foi enterrado nesta segunda-feira à tarde, em São Paulo. Estudava engenharia civil na Uninove. Era irmão de Lucas, o palmeirense que foi baleado e se salvou, ano passado, em Prudente, e que se tornaria o atual vice-presidente da torcida organizada Mancha Alviverde.
Tudo aconteceu na manhã de clássico. A polícia suspeita que o confronto pode ter sido agendado pela internet.
André levou um tiro na cabeça e perdeu massa encefálica. Passou toda a tarde e início da noite internado. Foi enterrado na tarde desta segunda-feira, no cemitério do Jaraguá.
O tumulto ocorreu na avenida Inajar de Souza, no bairro do Limão, a 8 km do Pacaembu.
Eram cerca de 300 corintianos e palmeirenses, de acordo com a polícia. Seis outras pessoas ficaram feridas, três delas já deixaram o hospital nesta segunda.
Os torcedores rivais se enfrentaram com armas de fogo, pedaços de paus, pedras e barras de ferro. Duas pessoas foram baleadas. Um rapaz de 23 anos foi atingido na bacia. O outro foi Lezo.
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