Valorização imobiliária encarece aluguel em Ponta Grossa
Indisponibilidade de imóveis comerciais eleva o preço do metro quadrado que pode chegar a R$ 80 nos
Publicado em: 04/11/2012 - 00:00 | Atualizado em: 03/11/2012 - 14:14
Fernanda Colpani
No mês de outubro o Grupo Laurita fechou as portas da sua unidade em Ponta Grossa. A empresa, que tinha uma loja da Hipercasa no município, divulgou nota destacando os motivos que levaram o grupo a transferir os produtos e a estrutura desta unidade para uma loja em Londrina. De acordo com Álvaro Caetano, um dos sócios-proprietários do grupo, e responsável pela Hipercasa, dois fatores levaram o grupo a se desligar da cidade: o primeiro, a indisponibilidade de locação de um imóvel dentro das características necessárias para a loja em um preço compatível com o mercado, como também alguns problemas enfrentados com o sindicato dos comerciários e algumas convenções que regem o comércio no município. “O imóvel em que estávamos na Rua Santos Dumont era tombado pelo patrimônio histórico, o que nos impossibilitava de realizar obras e melhorias”, relatou na ocasião Álvaro Caetano, um dos sócios-proprietários do grupo, e responsável pela Hipercasa em Ponta Grossa.
Este caso suscitou uma discussão sobre a relevância dos altos preços dos aluguéis comerciais em Ponta Grossa, a escassez de imóveis e a limitação que pode trazer ao comércio local. A presidente do Sindicato da Habitação e Condomínios do Paraná (Secovi-Pr), Liliana Ribas Tavarnaro diz que uma série de itens compõe a avaliação de um imóvel. “Entre os componentes que podem ser avaliados estão fatores como disponibilidade de imóveis, procura em determinada região. Não podemos considerar um aluguel abusivo, a não ser que ele esteja muito gritante se comparado a uma determinada categoria. Os aluguéis na cidade estão dentro da mesma faixa que compõe aluguéis similares em outras cidades do estado como Curitiba, Londrina e Maringá”, defende Liliana.
Outro ponto questionado é o fato de grande parte dos imóveis estarem concentrados nas mãos de poucos donos. Liliana explica que imóveis comerciais são considerados investimento e que “quem tem não tem interesse em se desfazer”.
Para a corretora de Imóveis, Mônica Kiriam, da imobiliária Desafio, a queixa de Caetano pode ser levada em consideração. “Em Ponta Grossa há muito tempo existe uma indisponibilidade de imóveis comerciais, o que faz com que, quando surge algum, este seja alugado rapidamente, mesmo que o valor esteja muito alto. Neste caso o proprietário pode cobrar o que quiser”, considera a corretora.
No mês de outubro o Grupo Laurita fechou as portas da sua unidade em Ponta Grossa. A empresa, que tinha uma loja da Hipercasa no município, divulgou nota destacando os motivos que levaram o grupo a transferir os produtos e a estrutura desta unidade para uma loja em Londrina. De acordo com Álvaro Caetano, um dos sócios-proprietários do grupo, e responsável pela Hipercasa, dois fatores levaram o grupo a se desligar da cidade: o primeiro, a indisponibilidade de locação de um imóvel dentro das características necessárias para a loja em um preço compatível com o mercado, como também alguns problemas enfrentados com o sindicato dos comerciários e algumas convenções que regem o comércio no município. “O imóvel em que estávamos na Rua Santos Dumont era tombado pelo patrimônio histórico, o que nos impossibilitava de realizar obras e melhorias”, relatou na ocasião Álvaro Caetano, um dos sócios-proprietários do grupo, e responsável pela Hipercasa em Ponta Grossa.
Este caso suscitou uma discussão sobre a relevância dos altos preços dos aluguéis comerciais em Ponta Grossa, a escassez de imóveis e a limitação que pode trazer ao comércio local. A presidente do Sindicato da Habitação e Condomínios do Paraná (Secovi-Pr), Liliana Ribas Tavarnaro diz que uma série de itens compõe a avaliação de um imóvel. “Entre os componentes que podem ser avaliados estão fatores como disponibilidade de imóveis, procura em determinada região. Não podemos considerar um aluguel abusivo, a não ser que ele esteja muito gritante se comparado a uma determinada categoria. Os aluguéis na cidade estão dentro da mesma faixa que compõe aluguéis similares em outras cidades do estado como Curitiba, Londrina e Maringá”, defende Liliana.
Outro ponto questionado é o fato de grande parte dos imóveis estarem concentrados nas mãos de poucos donos. Liliana explica que imóveis comerciais são considerados investimento e que “quem tem não tem interesse em se desfazer”.
Para a corretora de Imóveis, Mônica Kiriam, da imobiliária Desafio, a queixa de Caetano pode ser levada em consideração. “Em Ponta Grossa há muito tempo existe uma indisponibilidade de imóveis comerciais, o que faz com que, quando surge algum, este seja alugado rapidamente, mesmo que o valor esteja muito alto. Neste caso o proprietário pode cobrar o que quiser”, considera a corretora.
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| No calçadão não existem imóveis comerciais disponíveis para locação |
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