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MENTIRA
Depois de Marcelo, Sandro Alex mente sobre o pleno funcionamento do HR

As novas contratações anunciadas pelo governo do Estado não representam nem a metade do necessário para o pleno funcionamento do Hospital Regional

Depois do prefeito eleito Marcelo Rangel (PPS) mentir em sua campanha que “o governador garantiu o pleno funcionamento do Hospital Regional com a contratação de 277 profissionais de saúde já a partir do dia 30” (veja a matéria), ontem foi a vez do seu irmão, o deputado federal Sandro Alex (PPS), fazer coro à mentira pelo Twitter. “O Hospital Regional começa a atender plenamente dia 1º de dezembro com 277 novos profissionais já contratados”, escreveu.
Segundo informações da Agência Estadual de Notícias, órgão oficial de divulgação do governo do Estado, em matéria publicada no último dia 15 de agosto (confira), com a contratação, “o número de leitos ativos passará de 40 para 88, sendo oito de UTI neonatal e oito de cuidados intermediários neonatais [UCI], além de 10 leitos dedicados as gestantes de alto risco. Os outros 22 leitos estarão disponíveis para clínica médica e cirúrgica. Também será implantado o ambulatório de gestação de alto risco”.
De acordo com informações do Ministério Público, em matéria publicada no último dia 14 de agosto (confira), a plena capacidade de funcionamento do Hospital seria de 193 leitos, sendo 24 de UTI adulto, 08 da UTI Neonatal, 08 da UCI Neonatal, 51 cirúrgicos, 54 clínicos e 48 obstétricos para gestação de alto risco, além dos serviços de urgências e emergências.
As novas contratações anunciadas pelo governo do Estado não representam nem a metade do necessário para o pleno funcionamento do Hospital Regional. Compare os dados:
- 88 leitos de um total de 193 = 45%
- 10 leitos obstétricos para gestação de alto risco de um total de 48 = 21%
- 22 leitos para clínica médica e cirúrgica de um total de 105 = 21%;
- 08 UTIs Neonatal = 100%
- 08 UCIs Neonatal = 100%
Não há a informação por parte do governo do Estado da implantação das 24 UTIs adulto e dos serviços de urgências e emergências. Assim como, o MP, não cita o ambulatório de gestação de alto risco, anunciado pelo governo do Estado.