quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

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Justiça marca julgamento do caso Agda

Da RedaçãoFale com o repórter
Publicado em: 28/02/2013 - 00:00 | Atualizado em: 27/02/2013 - 20:07
Patrícia Biazetto

Jean Carlos de Oliveira Pinto, acusado de matar e estuprar a modelo Agda de Rocha Fátima, vai a júri popular no dia 16 de abril deste ano, conforme confirmação da 1ª Vara Criminal do Fórum de Justiça de Ponta Grossa. O crime aconteceu em setembro de 2011 e chocou a população local.
O advogado de defesa, César Gasparetto, diz que os argumentos utilizados no dia do julgamento serão os mesmos utilizados por seu cliente desde o início do processo. “Meu cliente nega a autoria do crime e alega que o que aconteceu naquele dia foi um acidente. Infelizmente, o maior erro foi ele não ter permanecido no local, mas ele chamou por socorro, conforme está gravado e foi apresentado no processo”, cita. A defesa arrolou cinco testemunhas e a acusação oito. O DC tentou contato com o advogado de defesa Ângelo Pilatti Junior, mas sem êxito.
Agda Rocha, que tinha 21 anos, foi morta em setembro de 2011, dentro de casa, no Núcleo Pimentel, em Ponta Grossa. O vendedor Jean Carlos foi preso em flagrante e continua atrás das grades. O Ministério Público denunciou o vendedor por homicídio duplamente qualificado. A primeira qualificadora foi porque o autor usou recurso que impossibilitou defesa da vítima e a segunda para assegurar a impunidade de outro crime, no caso, o estupro. Para o MP, o rapaz teria matado Agda porque ela reagiu à tentativa de relação sexual. Segundo a denúncia, o suspeito tinha “pleno conhecimento de que a vítima estava embriagada e sozinha em sua casa”.
Eles haviam se conhecido na noite anterior por meio de uma amiga em comum, em um bar, e, depois de levá-la para casa, retornou na tentativa de manter relações sexuais com ela.
Conforme o documento, o objetivo inicial de Jean Carlos era satisfazer seu desejo sexual. Por isso, o rapaz entrou na casa de Agda pulando o muro e depois quebrou o vidro da porta dos fundos. De acordo com a denúncia, ele “constrangeu” a vítima, que estava dormindo em sua cama e sob efeito de álcool. Agda estava “totalmente impossibilitada de defender-se, tendo em vista sua embriaguez” e o acusado usou de violência e força física, ficando sobre a vítima, apertando-a e segurando-a. Ele abaixou sua calça e da modelo, beijou-a e tocou em suas partes íntimas. O laudo do Instituto Médico Legal (IML) apontou que a modelo foi estuprada e depois morta por sufocação direta, ou seja, o assassino trancou o nariz e a boca da vítima para ela parar de respirar.


Fernando Rossa
Audiência é resignada para o dia 5 de abril
Começariam a ser ouvidas ontem as testemunhas do atropelamento que resultou na morte da professora de ballet clássico e de Educação Física, Fernanda Liparotti Rossa, 28 anos, ocorrida no dia 22 de outubro de 2011, em Ponta Grossa. O motorista do carro que atingiu Fernanda, Paulo Roberto Sanches Chueiri responde por homicídio culposo, quando não há a intenção de matar. A audiência foi presidida pela juíza Larissa Angélica Copack Muniz, da 2ª Vara Criminal do Fórum de Justiça de Ponta Grossa. Os advogados de defesa são Jorge Sebastião Filho e Pablo Milanese. Já a família da vítima será defendida pela promotora de justiça, Vanessa Harmuch Perez Erlich.Conforme informações do técnico de secretaria, Edilson Carlos Armstrong, nem todas as testemunhas arroladas no processo foram localizadas pela justiça, havendo a necessidade de resignar a audiência para o dia 5 de abril de 2013. Ao todo, são 11 as testemunhas que serão ouvidas, sendo que nove delas foram arroladas através de denúncia do Ministério Público.

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