sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

FICO ME PERGUNTANDO ATÉ QUANDO O OCIDENTE VAI DEIXAR ESSE ASSASSINO COVARDE CONTINUAR A DESTRUIR A NAÇÃO SÍRIA -

Muzaffar Salman/Reuters
Muzaffar Salman/Reuters / Terror continou nesta sexta-feira: na foto, pessoas correm ao ouvir uma explosão durante um protesto contra o presidente sírio Bashar al-Assad Terror continou nesta sexta-feira: na foto, pessoas correm ao ouvir uma explosão durante um protesto contra o presidente sírio Bashar al-Assad
Síria

Atentados de quinta-feira deixaram 300 mortos na Síria


Só na capital Damasco, 90 pessoas morreram em um dos dias mais sangrentos desde o início da revolta contra o presidente Bashar al-Assad. Nenhum grupo assumiu a autoria dos ataques










22/02/2013 | 16:17 | Reuters


Pelo menos 300 pessoas morreram em quatro atentados na Síria na quinta-feira. Noventa pessoas morreram ao redor de Damasco - 60 delas na explosão de um potente carro-bomba no distrito central de Mazraa, perto da embaixada da Rússia e de escritórios do partido Baath, do presidente Bashar al-Assad. Os ataques tornaram a quinta-feira um dos dias mais sangrentos na Síria desde a início da revolta contra Assad há quase dois anos, segundo o Observatório Sírio para os Direitos Humanos, com sede em Londres.
Além de Damasco, foram registrados três atentados coordenados no distrito de Barzeh, a nordeste, segundo o grupo sediado na Grã-Bretanha. A mídia estatal síria colocou o número de mortos no atentado de Mazraa em 53, além de 200 feridos. Ativistas e autoridades disseram que a maioria dos mortos era de civis, incluindo crianças.


Khalil Ashawi/Reuters
Khalil Ashawi/Reuters / Mulher no túmulo do filho de 17 anos, morto no conflito da Síria Ampliar imagem

Mulher no túmulo do filho de 17 anos, morto no conflito da Síria
Além da violência na capital, mais de 200 pessoas foram mortas em outros lugares, incluindo nos subúrbios de Damasco, e nas cidades de Deraa e Aleppo, totalizando quase 300 mortos na quinta-feira.
A ONU diz que 70 mil pessoas morreram no conflito da Síria, o mais sangrento e mais prolongado dos levantes que abalaram o mundo árabe nos últimos dois anos.
A Rússia, aliada incondicional de Assad, acusou os Estados Unidos, nesta sexta-feira, de ter padrões duplos sobre a violência na Síria, dizendo que Washington havia bloqueado uma declaração do Conselho de Segurança da ONU condenando a explosão em Mazraa.
"Vemos uma tendência muito perigosa de nossos colegas norte-americanos para afastar-se do princípio fundamental da condenação incondicional a qualquer ato terrorista, um princípio que assegura a unidade da comunidade internacional na luta contra o terrorismo", disse o chanceler russo, Sergei Lavrov.
Não houve reivindicação de autoria dos ataques de quinta-feira, mas o grupo rebelde Al Jabhat Nusra, ligado à Al Qaeda, assumiu a responsabilidade de dezenas de ataques no ano passado, incluindo bombardeios devastadores em Damasco e Aleppo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário