Muzaffar Salman/Reuters
Terror continou nesta sexta-feira: na foto, pessoas correm ao
ouvir uma explosão durante um protesto contra o presidente sírio Bashar
al-Assad Atentados de quinta-feira deixaram 300 mortos na Síria
Só na capital Damasco, 90 pessoas morreram em um dos dias mais
sangrentos desde o início da revolta contra o presidente Bashar al-Assad. Nenhum
grupo assumiu a autoria dos ataques
22/02/2013 | 16:17 | Reuters
Além de Damasco, foram registrados três atentados coordenados no distrito de Barzeh, a nordeste, segundo o grupo sediado na Grã-Bretanha. A mídia estatal síria colocou o número de mortos no atentado de Mazraa em 53, além de 200 feridos. Ativistas e autoridades disseram que a maioria dos mortos era de civis, incluindo crianças.
Khalil Ashawi/Reuters
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Mulher no túmulo do filho de 17 anos, morto no conflito da
Síria
A ONU diz que 70 mil pessoas morreram no conflito da Síria, o mais sangrento e mais prolongado dos levantes que abalaram o mundo árabe nos últimos dois anos.
A Rússia, aliada incondicional de Assad, acusou os Estados Unidos, nesta sexta-feira, de ter padrões duplos sobre a violência na Síria, dizendo que Washington havia bloqueado uma declaração do Conselho de Segurança da ONU condenando a explosão em Mazraa.
"Vemos uma tendência muito perigosa de nossos colegas norte-americanos para afastar-se do princípio fundamental da condenação incondicional a qualquer ato terrorista, um princípio que assegura a unidade da comunidade internacional na luta contra o terrorismo", disse o chanceler russo, Sergei Lavrov.
Não houve reivindicação de autoria dos ataques de quinta-feira, mas o grupo rebelde Al Jabhat Nusra, ligado à Al Qaeda, assumiu a responsabilidade de dezenas de ataques no ano passado, incluindo bombardeios devastadores em Damasco e Aleppo.
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