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Sócia de faculdade é suspeita de desviar R$ 40 milhões, diz polícia

Ela e mais três pessoas foram presas em Ponta Grossa, no Paraná.
Diretoria do Cescage garante normalidade no ensino.

Bibiana DionísioDo G1 PR

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O Centro de Operações Policiais Especiais (Cope) da Polícia Civil do Paraná realizou nesta sexta-feira (22) uma operação em Ponta Grossa, a 115 quilômetros de Curitiba, contra crimes financeiros, que segundo as investigações, eram praticados no Centro de Ensino Superior dos Campos Gerais (Cescage), uma das maiores faculdade particulares da cidade. A sócia, a contadora, um consultor e um prestador de serviço da instituição foram presos suspeitos de serem responsáveis pelo desvio de cerca de R$ 40 milhões.

A Cescage divulgou um comunicado oficial no qual afirma que uma Comissão Provisória foi nomeada para gerir faculdade e dar continuidade a atividades, sem prejuízo a docentes, funcionários, alunos e fornecedores. O documento foi redigido por advogados que representam a instituição.
De acordo com a polícia, há indícios de formação de quadrilha e os presos são suspeitos de desviar dinheiro da faculdade para uso próprio. “Esses quatro são o topo da pirâmide, a cabeça da quadrilha. Outras 22 pessoas, já identificadas por nós, estão envolvidas. Nós estamos mantendo um sigilo para que surjam mais provas para condenação desta quadrilha”, afirmou o delegado operacional do Cope, Cassiano Aufiero.

O delegado afirmou também que foi apreendido, literalmente, um caminhão de documentos. Esses papéis, segundo ele, passarão por uma perícia contábil, que pode apontar ou não sonegação tributária.
Foram dois meses de investigação até a prisão dos suspeitos, contudo, de acordo com o delegado, os desvios no Cescage ocorrem há quatro anos.

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