quinta-feira, 12 de março de 2015

Viver e esquecer é a realidade de 35 milhões de pessoas com Alzheimer no mundo - IG.COM.BR VEICULOU

Viver e esquecer é a realidade de 35 milhões de pessoas com Alzheimer no mundo

Por Elioenai Paes- iG São Paulo |

Tipo raro, Alzheimer hereditário pode se manifestar precocemente, como no caso de Alice, do filme “Para Sempre Alice”, que adoeceu antes dos 50 anos; veja 10 sinais da doença

Julianne Moore interpreta Alice, em 'Para Sempre Alice': no filme, sinais da doença só apareceram quando está mais avançada
Divulgação
Julianne Moore interpreta Alice, em 'Para Sempre Alice': no filme, sinais da doença só apareceram quando está mais avançada
Alice é uma brilhante professora de linguística da Universidade de Columbia, em Nova York, nos Estados Unidos. Com uma eloquência invejável e prestes a completar 50 anos, ela tem um “branco” em frente a um auditório em uma palestra que ministrava. Havia esquecido uma palavra simples. Ela estranha. Isso nunca havia acontecido.
Achou fora do comum, mas continuou a vida. Logo depois, ao sair para correr perto de casa, se perdeu em um lugar que já havia passado inúmeras vezes. Tem uma crise de pânico. Logo depois, se orienta e volta para casa.
No natal com a família, esquece quem é a namorada do filho e se apresenta duas vezes, sem se dar conta. Decide, então, consultar um neurologista, que suspeita de Alzheimer. O diagnóstico cai como uma bomba: como uma mulher ainda jovem poderia ter uma doença considerada exclusiva da terceira idade?
No Brasil há 1,2 milhões portadores de Alzheimer. Em todo o mundo, somam 35 milhões. No entanto, cerca de 5% das pessoas com Alzheimer têm sintomas ainda jovens. É o caso da doença hereditária, como a de Alice. O gene também pode, em 50% dos casos, ser transmitido aos filhos. E quem herdou tem 100% de chance de desenvolver a doença.

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