Dassler Marques
Zico não troca uma palavra com Ricardo Teixeira, agora ex-presidente da CBF, há 12 anos. O rompimento se deu em 2000, quando o dirigente abandonou o plano de trazer ao Brasil a Copa do Mundo de 2006. Em contato com o Terra, Zico, treinador da seleção do Iraque, disse ver motivos fortes para a renúncia de Teixeira, consumada na última segunda-feira.
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"Toda renúncia tem motivos muito fortes para isso. Principalmente o Ricardo, que fez todo o esforço para trazer a Copa para o Brasil e agora tem que sair. Só ele pode dizer os motivos", avaliou Zico. Para ele, o momento é complicado para José Maria Marin, agora chefe da CBF e do Comitê Organizador Local do Mundial 2014.
"O que posso é desejar muito sucesso a quem chegar. É um momento difícil e será preciso se entregar de corpo e alma para cumprir essa tarefa", complementou Zico ao Terra. Já em 1991, então secretário-nacional de Esportes do Governo Collor, o ídolo do Flamengo se posicionou de maneira dura em relação a Teixeira.
Na ocasião, a eleição para a presidente da CBF foi antecipada por Ricardo Teixeira para que não tivesse a participação dos clubes brasileiros no processo eleitoral, manobra do dirigente para se reeleger pela primeira vez. Zico disse: "a atitude mostra o caráter de quem dirige o futebol brasileiro".
Em recente entrevista ao canal Esporte Interativo, Zico fez críticas a Teixeira e relembrou a passagem ocorrida em 2000. "Esse foi outro que me decepcionou bastante e não teve, na época, a atitude que eu esperava. Não foi digno comigo e com todas as pessoas que viajaram o mundo inteiro e trabalharam por um ano. Ele poderia retirar a candidatura desde que fosse lá, chamasse todo mundo e conversasse. Nunca mais troquei uma palavra com ele".
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"O que posso é desejar muito sucesso a quem chegar. É um momento difícil e será preciso se entregar de corpo e alma para cumprir essa tarefa", complementou Zico ao Terra. Já em 1991, então secretário-nacional de Esportes do Governo Collor, o ídolo do Flamengo se posicionou de maneira dura em relação a Teixeira.
Na ocasião, a eleição para a presidente da CBF foi antecipada por Ricardo Teixeira para que não tivesse a participação dos clubes brasileiros no processo eleitoral, manobra do dirigente para se reeleger pela primeira vez. Zico disse: "a atitude mostra o caráter de quem dirige o futebol brasileiro".
Em recente entrevista ao canal Esporte Interativo, Zico fez críticas a Teixeira e relembrou a passagem ocorrida em 2000. "Esse foi outro que me decepcionou bastante e não teve, na época, a atitude que eu esperava. Não foi digno comigo e com todas as pessoas que viajaram o mundo inteiro e trabalharam por um ano. Ele poderia retirar a candidatura desde que fosse lá, chamasse todo mundo e conversasse. Nunca mais troquei uma palavra com ele".
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