Assessoria
A segurança nos campi da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) pautou a reunião entre a Reitoria e o comando do 1º Batalhão da Polícia Militar, sediado em Ponta Grossa, nesta segunda-feira (6), no Campus Uvaranas. O reitor Carlos Luciano Sant’Ana Vargas manifestou ao comandante da corporação, major Edmauro de Oliveira Assunção, a preocupação com o crescente número de assaltos e outros delitos no Campus Uvaranas, gerando insegurança na comunidade universitária (professores, agentes universitários e alunos) e pessoas que diariamente transitam pelo local em busca de serviços disponibilizados pela instituição à população.
Nos três primeiros meses deste ano, o Setor de Conservação, Segurança e Apoio da Prefeitura do Campus de Uvaranas registrou 11 ocorrências, entre assaltos e furtos, tentativas de assaltos e vandalismo, em pontos distintos do campus que possui área de 1.161.192 metros quadrados. Nos dois anos anteriores, foram registradas 34 ocorrências. Os pontos com maior grau de risco estão localizados próximo aos blocos do curso de Educação Física, Observatório Astronômico, Ginásio de Esportes e quiosques de lazer. Também são visados pelos delinquentes e assaltantes as áreas de estacionamento, pontos de ônibus, lanchonetes e locais mais distantes, com vegetação alta e baixa iluminação.
Luciano Vargas relatou ao comandante do 1º BPM que, no último dia 24 de março, a Reitoria promoveu reunião de trabalho com pró-reitores, assessores e responsáveis pelos órgãos ligados às áreas de conservação, segurança e apoio, informática e comunicação da instituição, para definir medidas emergenciais, visando prover a comunidade universitária de mais segurança. “Trata-se de uma questão que afeta a todos”, afirma, explicando que a UEPG conta com um sistema de monitoramento por câmeras, eficiente na vigilância dos prédios, mas que não cobre totalmente da parte externa, sobretudo no Campus de Uvaranas.
De acordo com o reitor, a Pró-Reitoria de Planejamento (Proplan) trabalha num projeto de revitalização dos campi Central e de Uvaranas, contemplando iluminação, arborização, sistema viário e áreas comuns e de lazer. Até que esse projeto se viabilize, já foram adotadas medidas emergenciais como a revisão do sistema de iluminação, instalação de holofotes e poda e desbaste de árvores que atrapalhavam a iluminação. Estuda-se ainda a colocação de iluminação mais baixa e balizadores fluorescentes. Na área dos quiosques, próximo ao Observatório Astronômico, será instalada uma guarita de vigilância. No Campus Central, estão sendo realizadas reformas, a exemplo da instalação de portas automáticas nas entradas dos Blocos A e C; e o fechamento do acesso do Bloco B pela a Rua Riachuelo.
“Somadas a essas ações, a Reitoria espera contar também com o suporte da Polícia Militar, em auxílio à vigilância institucional, voltada à guarda patrimonial, mas que, através do serviço tático móvel, acaba desempenhando também um papel preventivo”, diz o reitor. “Gostaríamos do empenho da polícia na investigação e desbaratamento de gangues que vêm atuando no campus”, pede, comentando que pelos registros das ocorrências e relatos das vítimas, percebe-se tratar-se de elementos que também agem nos arredores, na maioria das vezes empreendendo fuga a pé. “Na UEPG, eles têm um alvo preferencial, que são celulares, tabletes e notebooks, ferramentas de estudo e trabalho da grande maioria da comunidade universitária”.
O reitor pediu ainda o apoio da PM na realização de palestras e de uma campanha de conscientização da comunidade universitária sobre boas práticas de segurança. Na maioria das ocorrências a vítima está transitando sozinha por locais de pouca iluminação e com vegetação alta, situação que facilita a ação do assaltante. Por isso recomenda-se andar sempre em grupos e evitar deixar à mostra celulares e outros produtos visados pelos marginais. Quando houver necessidade, o serviço de vigilância poderá ser acionado, para acompanhamento de qualquer pessoa no deslocamento pelo campus.
O major Edmauro Assunção, de pronto, atendeu às solicitações da Reitoria, determinando ao serviço de inteligência da corporação a realização de investigações, para a prisão dos elementos que vem agindo no Campus de Uvaranas. Destacou também as medidas adotadas pela UEPG, comprometendo-se a intensificar as rondas já realizadas no campus, principalmente, no período noturno, somando-se à vigilância da instituição, com abordagens de orientação às pessoas que estiverem circulando por locais considerados de maior risco. Aconselhou, a Reitoria a também buscar o apoio da Polícia Civil, cujas investigações, nas regiões próximas ao campus, podem contribuir para a identificação dos autores dos assaltos.
O comandante do 1º BPM prontificou-se ainda à auxiliar a UEPG na campanha de conscientização da comunidade universitária, por meio da Patrulha Escolar, com a realização de palestras sobre procedimentos de segurança. Sugeriu, por exemplo, a criação de grupos nas redes sociais (whatsapp, facebook e outros), de forma que possam ser enviadas mensagens de alerta, sempre que se notar a presença de elementos estranhos ao ambiente universitário com atitudes suspeitas; ou mesmo, no caso de uma ocorrência, acionar os órgãos de segurança com maior rapidez possível. “Temos que usar os meios tecnológicos a nosso favor”, disse o major.
Na reunião estiveram presentes o capitão Fábio Geraldo Canteri, da 1ª Companhia da Polícia Militar, o tenente Saulo Vinicius Hladyszwski, da Patrulha Escolar, o prefeito do Campus Uvaranas, Ítalo Sérgio Grande, o chefe da Seção da Conservação, Segurança e Apoio, Josué Linhares de Lara; e o chefe da Seção de Vigilância, Bortolo Moro Neto.
A segurança nos campi da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) pautou a reunião entre a Reitoria e o comando do 1º Batalhão da Polícia Militar, sediado em Ponta Grossa, nesta segunda-feira (6), no Campus Uvaranas. O reitor Carlos Luciano Sant’Ana Vargas manifestou ao comandante da corporação, major Edmauro de Oliveira Assunção, a preocupação com o crescente número de assaltos e outros delitos no Campus Uvaranas, gerando insegurança na comunidade universitária (professores, agentes universitários e alunos) e pessoas que diariamente transitam pelo local em busca de serviços disponibilizados pela instituição à população.
Nos três primeiros meses deste ano, o Setor de Conservação, Segurança e Apoio da Prefeitura do Campus de Uvaranas registrou 11 ocorrências, entre assaltos e furtos, tentativas de assaltos e vandalismo, em pontos distintos do campus que possui área de 1.161.192 metros quadrados. Nos dois anos anteriores, foram registradas 34 ocorrências. Os pontos com maior grau de risco estão localizados próximo aos blocos do curso de Educação Física, Observatório Astronômico, Ginásio de Esportes e quiosques de lazer. Também são visados pelos delinquentes e assaltantes as áreas de estacionamento, pontos de ônibus, lanchonetes e locais mais distantes, com vegetação alta e baixa iluminação.
Luciano Vargas relatou ao comandante do 1º BPM que, no último dia 24 de março, a Reitoria promoveu reunião de trabalho com pró-reitores, assessores e responsáveis pelos órgãos ligados às áreas de conservação, segurança e apoio, informática e comunicação da instituição, para definir medidas emergenciais, visando prover a comunidade universitária de mais segurança. “Trata-se de uma questão que afeta a todos”, afirma, explicando que a UEPG conta com um sistema de monitoramento por câmeras, eficiente na vigilância dos prédios, mas que não cobre totalmente da parte externa, sobretudo no Campus de Uvaranas.
De acordo com o reitor, a Pró-Reitoria de Planejamento (Proplan) trabalha num projeto de revitalização dos campi Central e de Uvaranas, contemplando iluminação, arborização, sistema viário e áreas comuns e de lazer. Até que esse projeto se viabilize, já foram adotadas medidas emergenciais como a revisão do sistema de iluminação, instalação de holofotes e poda e desbaste de árvores que atrapalhavam a iluminação. Estuda-se ainda a colocação de iluminação mais baixa e balizadores fluorescentes. Na área dos quiosques, próximo ao Observatório Astronômico, será instalada uma guarita de vigilância. No Campus Central, estão sendo realizadas reformas, a exemplo da instalação de portas automáticas nas entradas dos Blocos A e C; e o fechamento do acesso do Bloco B pela a Rua Riachuelo.
“Somadas a essas ações, a Reitoria espera contar também com o suporte da Polícia Militar, em auxílio à vigilância institucional, voltada à guarda patrimonial, mas que, através do serviço tático móvel, acaba desempenhando também um papel preventivo”, diz o reitor. “Gostaríamos do empenho da polícia na investigação e desbaratamento de gangues que vêm atuando no campus”, pede, comentando que pelos registros das ocorrências e relatos das vítimas, percebe-se tratar-se de elementos que também agem nos arredores, na maioria das vezes empreendendo fuga a pé. “Na UEPG, eles têm um alvo preferencial, que são celulares, tabletes e notebooks, ferramentas de estudo e trabalho da grande maioria da comunidade universitária”.
O reitor pediu ainda o apoio da PM na realização de palestras e de uma campanha de conscientização da comunidade universitária sobre boas práticas de segurança. Na maioria das ocorrências a vítima está transitando sozinha por locais de pouca iluminação e com vegetação alta, situação que facilita a ação do assaltante. Por isso recomenda-se andar sempre em grupos e evitar deixar à mostra celulares e outros produtos visados pelos marginais. Quando houver necessidade, o serviço de vigilância poderá ser acionado, para acompanhamento de qualquer pessoa no deslocamento pelo campus.
O major Edmauro Assunção, de pronto, atendeu às solicitações da Reitoria, determinando ao serviço de inteligência da corporação a realização de investigações, para a prisão dos elementos que vem agindo no Campus de Uvaranas. Destacou também as medidas adotadas pela UEPG, comprometendo-se a intensificar as rondas já realizadas no campus, principalmente, no período noturno, somando-se à vigilância da instituição, com abordagens de orientação às pessoas que estiverem circulando por locais considerados de maior risco. Aconselhou, a Reitoria a também buscar o apoio da Polícia Civil, cujas investigações, nas regiões próximas ao campus, podem contribuir para a identificação dos autores dos assaltos.
O comandante do 1º BPM prontificou-se ainda à auxiliar a UEPG na campanha de conscientização da comunidade universitária, por meio da Patrulha Escolar, com a realização de palestras sobre procedimentos de segurança. Sugeriu, por exemplo, a criação de grupos nas redes sociais (whatsapp, facebook e outros), de forma que possam ser enviadas mensagens de alerta, sempre que se notar a presença de elementos estranhos ao ambiente universitário com atitudes suspeitas; ou mesmo, no caso de uma ocorrência, acionar os órgãos de segurança com maior rapidez possível. “Temos que usar os meios tecnológicos a nosso favor”, disse o major.
Na reunião estiveram presentes o capitão Fábio Geraldo Canteri, da 1ª Companhia da Polícia Militar, o tenente Saulo Vinicius Hladyszwski, da Patrulha Escolar, o prefeito do Campus Uvaranas, Ítalo Sérgio Grande, o chefe da Seção da Conservação, Segurança e Apoio, Josué Linhares de Lara; e o chefe da Seção de Vigilância, Bortolo Moro Neto.
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