Gol contra salva Brasil do vexame contra a Bósnia no primeiro amistoso de 2012
Nem o talento do santista Neymar apareceu no pobre futebol da seleção de Mano
Do R7
Divulgação/Mowa Press
Dancinha brasileira marcou comemoração do gol de Marcelo, mas futebol apresentado não foi digno de festa
O Brasil abriu 2011 com uma derrota para a França e acumulou fracassos durante toda a temporada. Nesta terça-feira (28), em seu primeiro compromisso da temporada 2012 - ano olímpico - o time de Mano Menezes venceu, mas, como de costume, apresentou um futebol pouco empolgante diante da Bósnia, na Suíça: 2 a 1.
O frio intenso que castigou o país europeu no momento do confronto parece ter congelado o talento de Neymar, Hernanes, Leandro Damião e companhia, pois pouco de aproveitável foi produzido durante o primeiro amistoso do ano, especialmente na etapa inicial.
A melhor jogada brasileira foi justamente a do gol. Daniel Alves cortou para o meio e, cercado por sete atletas da Bósnia, encontrou um espaço para rolar a bola e ver Marcelo chegar para bater de primeira, cruzado, sem chances para o goleiro: 1 a 0.
O Brasil teve chance para ampliar com Leandro Damião, mas o atacante do Internacional foi afoito e perdeu a dividida com o camisa 1 da Bósnia, que foi mais rápido e fechou o ângulo na saída do gol, impedindo a movimentação no placar.
A Bósnia chegou ao empate em um bom contra-ataque, que terminou com a conclusão de Ibisevic para o gol. David Luiz, que não fechou as pernas, e o goleiro Julio César colaboraram decisivamente para o gol dos europeus, que sacramentou a igualdade na descida para os vestiários.
O segundo tempo foi ainda mais frio do que o primeiro. Com Paulo Henrique Ganso no banco de reservas até os 17 minutos - entrou no lugar de Ronaldinho - o time brasileiro sofreu com a falta de criatividade no meio-campo e, consequentemente, com o pouco municiamento ao setor ofensivo.
Mano também trocou Hernanes, da Lazio, por Hulk, do Porto, na tentativa de chegar à vitória, e foi justamente o atacante do time português quem salvou a seleção de mais um tropeço nas mãos do técnico gaúcho.
Nos instantes finais da partida, o atacante recebeu aberto na esquerda e bateu forte, cruzado, para o meio da área. A bola encontrou o peito de um zagueiro bósnio e foi para o fundo das redes, decretando o placar final.
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