domingo, 30 de março de 2014

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MPF diz que políticos receberam 'doações' das concessionárias de pedágio no Paraná

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Na última semana, o MPF (Ministério Público Federal) trouxe à lume que desde 1998 'atos secretos' tem modificado contratos do pedágio nas estradas federais no Paraná.
Segundo o MPF, tais alterações atingiram as seis concessionárias: Viapar, Rodonorte, Econorte, EcoCataratas, Caminhos do Paraná e Ecovia – que juntas administram 2,5 mil quilômetros de estradasno estado.
“A ilegalidade desse acordo é clara. Toda modificação no cronograma de obras deveria ter sido submetida ao crivo da União. Nenhuma dessas alterações informais foi submetida”, afirma o promotor da República Diogo Castor de Mattos.
O relatório ainda cita que diversos políticos do estado receberam doações de empresas ou pessoas ligadas às concessionárias de pedágio, para campanhas eleitorais.
O governador Beto Richa (PSDB), por exemplo, R$ 3 milhões entre as campanhas de 2008 – para a Prefeitura de Curitiba – e 2010. O governador afirmou que todas as doações foram aprovadas pela Justiça Eleitoral.
O senadores Roberto Requião (PMDB) e Gleisi Hoffmann (PT) receberam R$ 15 mil e R$ 1,3 milhão, respectivamente, na campanha de 2010, segundo o MPF. Requião diz qu não recebeu dinheiro, mas o empréstimo de uma casa para o comitê de campanha, enquanto Gleisi nega ter recebido doações de concessionárias.
O prefeito de Curitiba, Gustavo Fruet (PDT), recebeu R$ 140 mil, segundo o MPF. Ele afirmou que todas as doações de campanha foram aprovadas pela Justiça Eleitoral.
Já na Assembleia Legislativa, o MPF revelou que todos os deputados estaduais que não assinaram o documento para abertura da CPI que investiga os pedágios receberam doações de empresas ligadas aos concessionários. Entre eles, está o presidente do Legislativo, Valdir Rossoni (PSDB), que recebeu R$ 50 mil. A assessoria do deputado informou que ele está em viagem, e não foi localizado para comentar o assunto.

(Com informações do G1)

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