Diretores da Sociedade Rural se desentendem com secretário de Agricultura
jun 14, 2013 Posted Destaques, Política e Informação Tagged Gustavo Ribas, Marcelo Rangel, MD, Roberto Nascimento, Sandra Queiróz, Sociedade Rural dos Campos Gerais 0 Comentários
Os vereadores e o prefeito Marcelo Rangel (MD) tiveram que intervir em uma “queda de braço” do secretário municipal de Agricultura, Gustavo Ribas, com a presidente e o vice-presidente da Sociedade Rural dos Campos Gerais, Sandra Queiróz e Roberto Nascimento, respectivamente. “A nossa encrenca com o secretário de Agricultura, Gustavo Ribas, foi que o nosso alvará venceu no final do ano passado e estávamos ilegais para realizar leilões e para o próprio funcionamento da Sociedade Rural. Estávamos pleiteando a cessão de uso do espaço que ocupamos no Centro Agropecuário, as salas e o local para leilões, e o secretário não queria dar. O dever dele é resolver os problemas e não gerar mais, mas o prefeito resolveu e nos cedeu o espaço, entendendo a nossa necessidade de legalização”, conta Sandra, que esteve na Câmara ontem à tarde para agradecer aos vereadores que intervieram junto ao prefeito em favor do pleito da Sociedade Rural. A presidente da entidade contou que Rangel determinou ao secretário municipal de Administração e Assuntos Jurídicos, Josué Corrêa Fernandes, as providências para que o pedido da entidade fosse atendido.
Ribas reassumiu o cargo na última quarta-feira, 12, após uma viagem particular ao Exterior de 16 dias. “Chegou fazendo confusão. Ele estava andando de balão”, reclama Sandra.
Apesar das divergências com Ribas, Sandra disse que mantém um bom relacionamento com os demais secretários do Município, que estão contribuindo para a realização da 36ª Exposição Feira Agropecuária, Industrial e Comercial de Ponta Grossa (EFAPI), que acontece de 28 de junho a 07 de julho, no Centro Agropecuário. “É um problema pontual. Ele não respeita o trabalho da Sociedade Rural junto ao Centro Agropecuário. Ele não entende que a vocação da entidade é cuidar do Centro, fazer a EFAPI, leilões e congregar a classe. Ele quer que cada vez que formos fazer um evento tenhamos que pedir a sua autorização, para querer mandar no meio”, acusa a presidente da Sociedade Rural.
Em uma reunião realizada na última quarta-feira à tarde, na Secretaria Municipal de Governo, entre representantes do Executivo e diretores da Sociedade Rural, houve um desentendimento entre Ribas e o vice-presidente da entidade, Roberto Nascimento. Na Câmara Municipal hoje, segundo Sandra, Ribas desconversou.
OUTRO LADO – Ribas explicou que a Prefeitura firma convênios com as entidades que utilizam o Centro Agropecuário, que não foram renovados desde o final do ano passado. “Fiz uma reunião no mês passado com todas as entidades e elaboramos um termo de convênio definindo a utilização de cada espaço para ser assinado por todos”, conta o secretário.
Segundo Ribas, o ponto de divergência com a Sociedade Rural é que a entidade estaria se propondo a “comandar” o Centro Agropecuário. “O Centro Agropecuário é um espaço público e eu tenho que estar, como secretário, atendendo a todas as entidades. Por exemplo, a Sociedade Rural é contra a utilização do espaço pela Polícia Militar, que realiza a segurança do local e trouxe a cavalaria para a cidade. A Secretaria age de maneira igual para todos, sem diferenciação para nenhuma entidade”, defende Ribas.
O secretário contou ainda que foi criado um conselho composto por 15 entidades do setor que está discutindo um Plano Diretor para o Centro Agropecuário, que irá definir as ações no espaço.
Sobre o desentendimento na última quarta-feira com o vice-presidente da Sociedade Rural, Ribas disse que somente defendeu a decisão da maioria das entidades do setor. “Trabalho dentro da legalidade e com a participação de todas as entidades que utilizam o Centro Agropecuário. Existem algumas coisas que a Sandra e o Roberto [Cunha Nascimento] acham que devem ser do modo como eles desejam e não da maneira como todos os demais querem. Eles se posicionam contra e se exaltam. Isso faz parte da pessoa, do psicológico de cada um e do modo de cada um tratar as coisas. Essa queda de braço aconteceu especificamente com a Sandra Queiróz e o Roberto Nascimento, mais ninguém da diretoria da Sociedade Rural. Se for analisar o perfil destas pessoas, vamos ver que são características dos dois. Quem conhece a Sandra sabe que ela é uma pessoa polêmica, que se manifesta alto e interfere quando outra pessoa está falando. Conheço-a de longa data, é o jeito dela, as pessoas estão acostumadas com isso e eu também”, comentou.
A respeito da sua viagem, questionamento que também foi feito pelos vereadores, Ribas rebateu que a Secretaria ou a EFAPI possam ter sido prejudicadas pela sua ausência na cidade. “Na minha ausência, eu estou acompanhando tudo o que acontece na Secretaria e a minha equipe estava trabalhando. Nada do que aconteceu foi sem a minha anuência e diretriz”, assegura.
Ribas reassumiu o cargo na última quarta-feira, 12, após uma viagem particular ao Exterior de 16 dias. “Chegou fazendo confusão. Ele estava andando de balão”, reclama Sandra.
Apesar das divergências com Ribas, Sandra disse que mantém um bom relacionamento com os demais secretários do Município, que estão contribuindo para a realização da 36ª Exposição Feira Agropecuária, Industrial e Comercial de Ponta Grossa (EFAPI), que acontece de 28 de junho a 07 de julho, no Centro Agropecuário. “É um problema pontual. Ele não respeita o trabalho da Sociedade Rural junto ao Centro Agropecuário. Ele não entende que a vocação da entidade é cuidar do Centro, fazer a EFAPI, leilões e congregar a classe. Ele quer que cada vez que formos fazer um evento tenhamos que pedir a sua autorização, para querer mandar no meio”, acusa a presidente da Sociedade Rural.
Em uma reunião realizada na última quarta-feira à tarde, na Secretaria Municipal de Governo, entre representantes do Executivo e diretores da Sociedade Rural, houve um desentendimento entre Ribas e o vice-presidente da entidade, Roberto Nascimento. Na Câmara Municipal hoje, segundo Sandra, Ribas desconversou.
OUTRO LADO – Ribas explicou que a Prefeitura firma convênios com as entidades que utilizam o Centro Agropecuário, que não foram renovados desde o final do ano passado. “Fiz uma reunião no mês passado com todas as entidades e elaboramos um termo de convênio definindo a utilização de cada espaço para ser assinado por todos”, conta o secretário.
Segundo Ribas, o ponto de divergência com a Sociedade Rural é que a entidade estaria se propondo a “comandar” o Centro Agropecuário. “O Centro Agropecuário é um espaço público e eu tenho que estar, como secretário, atendendo a todas as entidades. Por exemplo, a Sociedade Rural é contra a utilização do espaço pela Polícia Militar, que realiza a segurança do local e trouxe a cavalaria para a cidade. A Secretaria age de maneira igual para todos, sem diferenciação para nenhuma entidade”, defende Ribas.
O secretário contou ainda que foi criado um conselho composto por 15 entidades do setor que está discutindo um Plano Diretor para o Centro Agropecuário, que irá definir as ações no espaço.
Sobre o desentendimento na última quarta-feira com o vice-presidente da Sociedade Rural, Ribas disse que somente defendeu a decisão da maioria das entidades do setor. “Trabalho dentro da legalidade e com a participação de todas as entidades que utilizam o Centro Agropecuário. Existem algumas coisas que a Sandra e o Roberto [Cunha Nascimento] acham que devem ser do modo como eles desejam e não da maneira como todos os demais querem. Eles se posicionam contra e se exaltam. Isso faz parte da pessoa, do psicológico de cada um e do modo de cada um tratar as coisas. Essa queda de braço aconteceu especificamente com a Sandra Queiróz e o Roberto Nascimento, mais ninguém da diretoria da Sociedade Rural. Se for analisar o perfil destas pessoas, vamos ver que são características dos dois. Quem conhece a Sandra sabe que ela é uma pessoa polêmica, que se manifesta alto e interfere quando outra pessoa está falando. Conheço-a de longa data, é o jeito dela, as pessoas estão acostumadas com isso e eu também”, comentou.
A respeito da sua viagem, questionamento que também foi feito pelos vereadores, Ribas rebateu que a Secretaria ou a EFAPI possam ter sido prejudicadas pela sua ausência na cidade. “Na minha ausência, eu estou acompanhando tudo o que acontece na Secretaria e a minha equipe estava trabalhando. Nada do que aconteceu foi sem a minha anuência e diretriz”, assegura.
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