domingo, 9 de junho de 2013

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Postura

Publicado em 09 de Junho de 2013, às 00h00min | Autor: Mário Martins, da redação

Marcelo denuncia jogo sujo e ataques pessoais

Prefeito condena a postura de grupos políticos que se articulam nos bastidores para atacar seu governo, agindo de maneira sorrateira com vistas às eleições de 2016

 
Credito: ThiagoTeradaCredito: ThiagoTerada
Marcelo Rangel diz que oposição age por revanchismo
Em entrevista exclusiva ao Jornal da Manhã, ontem de manhã, o prefeito Marcelo Rangel (MD) criticou a postura de grupos políticos que se articulam nos bastidores para atacar seu governo, agindo de maneira sorrateira e atuando com vistas às eleições de 2016. “Muitas das ações que estamos vendo, infelizmente, são para prejudicar o andamento de nosso trabalho. São ações específicas pessoais, políticas, visando eleições no futuro”, analisa.
Marcelo ressalta que este tipo de trabalho negativo (ataques), parte daqueles que estavam mamando nas tetas do governo, ganhando muito dinheiro no passado, e que agora ficaram sem essas benesses. “ A grande parte dessas denúncias negativas, para tentar minar o trabalho dos nossos secretários, diretores e funcionários, é feita por aqueles que trabalhavam no poder público nas gestões passadas. E trabalhavam de maneira negativa. Só que, agora, eles não têm mais as benesses e “mumunhas” que antigamente existiam e, agora, é claro que atacam o governo para tentar se preparar para a próxima eleição e tentar voltar ao que faziam a antigamente”, comenta.
O prefeito deflagrou, ontem, nova etapa da Operação Padrão Bairros, levando obras e serviços para a comunidade da Vila Hilgemberg. Acompanhe os principais trechos da entrevista
JORNAL DA MANHÃ: Seus adversários políticos já deflagraram a campanha para 2016. Isso fica evidente quando não reconhecem o esforço de sua administração em melhorar a cidade, a infraestrutura e qualidade vida da população. Até que ponto isso atrapalha a governabilidade?
MARCELO RANGEL: Na verdade, atrapalha a população. Quando se tem um trabalho irresponsável político, acaba prejudicando todo nosso trabalho e as pessoas que mais precisam é que acabam sofrendo. Por exemplo: quando se consegue algo positivo como as UTIs no Hospital Bom Jesus, e existe um trabalho para tentar fechar ou tentar cancelar isso, todo o esforço de uma Secretaria e planejamento acaba sendo prejudicado, e tudo trava. A rapidez acaba sendo prejudicada. A burocracia no serviço público é muito grande e, quando se tem um trabalho para tentar diminuir a rapidez, as pessoas é que acabam sofrendo com isso. É claro, todo tipo de serviço para auxiliar a população no sentido de dar sugestões, ideias, e até mesmo nos ajudar com algumas coisas que, de repente, possam não estar indo da maneira mais correta, será bem- vindo. Agora, muitas das ações que estamos vendo, infelizmente, são para prejudicar o andamento de nosso trabalho. São ações específicas pessoais, políticas, visando eleições no futuro. Eu acredito que, se Deus quiser, com a mudança na legislação, o fato de a gente ter eleições somente a cada quatro anos vai melhorar também o trabalho dos prefeitos, dos governadores, dos deputados e vereadores.
JM: A instrumentalização das entidades por pessoas ligadas a partidos políticos tem como pano de fundo apenas denegrir a imagem do seu governo, ou tentar prejudicá-la. Como o senhor analisa esse tipo de manobra?
Rangel: Esse tipo de trabalho negativo vem sempre por parte daqueles que estavam mamando nas tetas do governo, ganhando muito dinheiro no passado, e que agora ficaram sem essas benesses. Entrou um grupo novo, são pessoas diferentes, e muitas das que temos no nosso governo, a maioria, não participava nem de partidos políticos e não atuava diretamente na política. São pessoas que trabalhavam na iniciativa privada. Então, a grande parte dessas denúncias negativas, para tentar minar o trabalho dos nossos secretários, diretores e funcionários, é feita por aqueles que trabalhavam no poder público nas gestões passadas. E trabalhavam de maneira negativa. Só que, agora, eles não têm mais as benesses e “mumunhas” que antigamente existiam e, agora, é claro que atacam o governo para tentar se preparar para a próxima eleição e tentar voltar ao que faziam a antigamente.
JM: Prefeito, fala-se muito em algumas correntes dentro da Câmara entre vereadores da oposição, a respeito da dispensa de licitação e de alguns extratos de inexigibilidade. Existe alguma ilegalidade em contratos feitos?
Rangel: Em hipótese nenhuma. Todos os contratos feitos pela prefeitura municipal têm pareceres da Procuradoria, dos nossos órgãos jurídicos. Porque existem determinações legais que fazem com que a gente tenha que usar esses instrumentos, justamente para garantir o serviço. Por exemplo: não se pode fazer uma licitação nas questões ligadas, por exemplo, ao serviço do Feira Verde, que trabalha em convênio, que tem parceria da prefeitura de Curitiba, e só dessa maneira podemos oferecer o serviço. Fora desse convênio, não existiria mais o Feira Verde. Todas essas dispensas são previstas em lei e, se não acontecer dessa forma, para-se o serviço.
JM: O senhor fez duras críticas aos sonegadores de impostos. O Jornal da Manhã também fez ampla matéria a esse respeito. Qual é o prejuízo causado por eles (sonegadores) à população?
Rangel: Eles contribuem, infelizmente, para o caos que se estabeleceu em Ponta Grossa por todos esses anos, e não somente em nossa administração, são milhões de reais que não foram arrecadados pelo Município, e que foram pagos pela população. E quando um sonegador não realiza a sua responsabilidade, quem acaba sofrendo são as pessoas e a população. Somente os 10 primeiros maiores devedores e sonegadores correspondem a R$ 50 milhões. Ou seja, resolveríamos não somente os problemas de saúde e infraestrutura, se pudéssemos reaver esse dinheiro. E não é só no município, porque há os tributos do estado e federais que retornariam a Ponta Grossa. Então, sonegadores hoje são um dos maiores problema que temos em Ponta Grossa.

>> Dívidas
De acordo com o prefeito Marcelo Rangel, as dívidas da Prefeitura ainda são grandes e este cenário, negativo, tem como causa a diminuição dos recursos repassados pelos governos estadual e federal. “As perspectivas que nós tínhamos de aumento da receita líquida não estão se concretizando. No tributo interno as pessoas estão colaborando. Há aumento na arrecadação, mas os repasses de governo do estado e federal com relação a tributos diminuíram. Estamos economizando, nos preparando para suprir o déficit de R$ 30 milhões na área de saúde, que foi identificado no início de nossa gestão. E estamos enxugando a máquina para que a gente possa terminar o ano ainda com investimento”. 

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