Rangel paga vice-presidente do PPS com dinheiro da Assembleia
Ao ser questionado do pagamento, o dirigente partidário inicialmente diz não ter conhecimento. “Puxa, isso aí eu não tenho conhecimento. Tem que perguntar para eles, pro pessoal lá. Até porque esta questão de assuntos da Assembleia é o pessoal dele [Rangel] que trabalha, eu não me envolvo. O meu envolvimento a princípio é com o partido e o pessoal aqui”, disse “Marquinho”.
Em seguida “Marquinho” lembra-se do serviço: “Na verdade eu prestei um serviço para ele uma única vez no ano passado. Se eu não me engano não prestei mais nenhum serviço para ele”. Ele não lembra a data: “Puxa vida, não sei dizer. Esta parte aí é a assessoria dele [Rangel] que controla, não sou eu”.
Ainda sobre o serviço, “Marquinho” diz ter elaborado um “projeto” solicitado pelo deputado, sem informar a área. “Não tem nada a ver com partido. Além do ramo imobiliário que eu trabalho, eu presto serviço de assessoria, onde eu sou formado. É uma coisa extrapartidária”, assegura.
Mesmo tendo o seu nome incluído em uma lista de “filiados aptos para candidatos” nas eleições de outubro, divulgada pelo PPS no ano passado, “Marquinho” nega a candidatura.
Procurado pela reportagem, Rangel não atendeu e nem retornou as ligações. A verba de ressarcimento é o recurso destinado, exclusivamente, ao atendimento das despesas de custeio realizadas pelo deputado no exercício do seu mandato. No final do mês passado a verba de ressarcimento dos deputados aumentou em 14,4%, passando de R$ 27,5 mil para R$ 31,4 mil por mês.
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