quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

CONVERSAMOS COM O SR.MARCO MACEDO, O QUAL NOS DISSE QUE A INFORMAÇÃO NÃO PROCEDE CORRETAMENTE ( ou seja, COMETE EQUIVOCO O BLOGDOJOHNNY ) PORQUE ALEM DE CORRETOR DE IMOVEIS ELE TAMBÉM PRESTA SERVIÇOS DE CONSULTORIA POR SER BACHAREL EM ECONOMIA, ALÉM DA ATIVIDADE DE PERITO EM CALCULOS JUDICIAIS E EXTRAJUDICIAS. DECLARA QUE PRESTOU OS SERVIÇOS AO DEPUTADO EM NOVEMBRO/2011 COMO O FAZ A QUALQUER OUTRO CIDADÃO QUE CONTRATA SEUS SERVIÇOS MEDIANTE SUA JUSTA REMUNERAÇÃO. ( Gilmar Pavesi ).

Rangel paga vice-presidente do PPS com dinheiro da Assembleia

Vice-presidente local do PPS e ex-candidato a vereador, Marco Antonio Macedo, conhecido como “Marquinho”, diz ter elaborado um “projeto” solicitado pelo deputado, sem informar a área
Organizar a chapa de vereadores, as reuniões partidárias, a convenção municipal e formar a coligação que vai disputar as eleições de outubro são as funções exercidas pelo vice-presidente local do PPS, Marco Antonio Macedo, conhecido como “Marquinho”. Corretor de imóveis há 16 anos e ex-candidato a vereador nas últimas eleições municipais em 2008, obtendo 365 votos, “Marquinho” recebeu da Assembleia Legislativa R$ 1.000,00 no mês de dezembro, referente a “Serviços Técnicos Profissionais”, prestados ao deputado estadual Marcelo Rangel, presidente do PPS local. O valor consta na verba de ressarcimento de Rangel.
Ao ser questionado do pagamento, o dirigente partidário inicialmente diz não ter conhecimento. “Puxa, isso aí eu não tenho conhecimento. Tem que perguntar para eles, pro pessoal lá. Até porque esta questão de assuntos da Assembleia é o pessoal dele [Rangel] que trabalha, eu não me envolvo. O meu envolvimento a princípio é com o partido e o pessoal aqui”, disse “Marquinho”.
Em seguida “Marquinho” lembra-se do serviço: “Na verdade eu prestei um serviço para ele uma única vez no ano passado. Se eu não me engano não prestei mais nenhum serviço para ele”. Ele não lembra a data: “Puxa vida, não sei dizer. Esta parte aí é a assessoria dele [Rangel] que controla, não sou eu”.
Ainda sobre o serviço, “Marquinho” diz ter elaborado um “projeto” solicitado pelo deputado, sem informar a área. “Não tem nada a ver com partido. Além do ramo imobiliário que eu trabalho, eu presto serviço de assessoria, onde eu sou formado. É uma coisa extrapartidária”, assegura.
Mesmo tendo o seu nome incluído em uma lista de “filiados aptos para candidatos” nas eleições de outubro, divulgada pelo PPS no ano passado, “Marquinho” nega a candidatura.
Procurado pela reportagem, Rangel não atendeu e nem retornou as ligações. A verba de ressarcimento é o recurso destinado, exclusivamente, ao atendimento das despesas de custeio realizadas pelo deputado no exercício do seu mandato. No final do mês passado a verba de ressarcimento dos deputados aumentou em 14,4%, passando de R$ 27,5 mil para R$ 31,4 mil por mês.

Nenhum comentário:

Postar um comentário