Justiça proíbe protestos das polícias
Após um dia de caos em estradas e aeroportos, Superior Tribunal de Justiça considera ilegais as fiscalizações rigorosas de agentes federais
O principal efeito deve ser inibir novas manifestações do tipo que estavam previstas para a próxima terça-feira, véspera de mais uma rodada de negociações salariais com o governo – cerca de 30 categorias estão em greve.
Aniele Nascimento/Gazeta do Povo
No Afonso Pena, o saguão ficou lotado: irritação com a demora
R$ 14 bilhões
é o impacto mínimo que o governo federal terá com os reajustes para servidores públicos federais, segundo o ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho. Esse valor pode até aumentar. “Vamos ter uma negociação longa agora com o funcionalismo, carreira por carreira”, disse.Longas filas na Tríplice Fronteira
Fabiula Wurmeister, da sucursalO protesto dos policiais rodoviários federais em Foz do Iguaçu (Oeste do estado) provocou longas filas durante todo o dia na BR-277 e na saída do país pelas pontes da Amizade, na fronteira com o Paraguai, e Tancredo Neves, com a Argentina. O “pente-fino” nos veículos é mais uma tentativa de pressionar o governo federal a atender as reivindicações da categoria, que incluem a reestruturação da carreira e da corporação e reajustes salariais.
Na aduana da Ponte da Amizade, 12 patrulheiros – dez a mais do que em dias normais – vistoriaram e conferiram a documentação de praticamente todos os veículos que pretendiam atravessar a fronteira. Pela manhã, a fila passou de cinco quilômetros e o tempo de espera chegou a quatro horas.
Na volta do Paraguai, mais transtornos: os dois pontos de entrada e saída mais movimentados do país e o Aeroporto Internacional das Cataratas foram alvos da operação-padrão da Polícia Federal.
Nenhum comentário:
Postar um comentário