terça-feira, 18 de março de 2014

folhacentrosul.com.br - Cesta básica de Ponta Grossa tem a maior alta dos últimos anos

Cesta básica de Ponta Grossa tem a maior alta dos últimos anos

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A cesta básica em Ponta Grossa, na região dos Campos Gerais do Paraná, ficou 6,14% mais cara em fevereiro, de acordo com o Centro de Estudos e Pesquisas Rouger Miguel Vargas da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG).
É a maior elevação dos últimos quatro anos. O consumidor pagou R$ 459,98 no último mês, sendo que, em janeiro, o custo foi de R$ 433,36.
A pesquisa foi feita com base nos preços de 34 produtos, sendo que 18 apresentaram elevação nos valores e 16, queda no preço. O item com maior aumento foi o tomate, com variação de 160,13%, pertencente ao grupo de hortifrutigranjeiros. Antes, o consumidor pagava menos de R$ 2 pelo quilo do fruto. Agora, a mesma quantidade chega a custar R$ 4,60. Da seção de hortifruti, apenas o alho ficou mais barato, com uma diminuição de 1,55%.
O economista da UEPG Alexandre Lages afirma que o aumento chamou a atenção dos pesquisadores. “Achamos que tinha algum erro, mas não houve equívoco. Foram os hortifrutigranjeiros que mais influenciaram o valor da cesta”, explica. Ele acredita que o aumento no preço é reflexo da estiagem do começo do ano, e que a situação deve melhorar nas próximas semanas.
Outros grupos
No grupo de alimentação, o aumento nos preços foi de 2,14%. O leite registrou a maior alta do grupo, com 10,25%. Já os produtos do açougue subiram, em média, 2,48%, com destaque para a carne de frango, com elevação de 13,15%.
Os itens de higiene tiveram aumento de 1,21%. Apenas o grupo de limpeza apresentou preços em baixa, com média de 2,60%. O sabão teve o maior custo, com 1,72%.
Ao comparar com o salário mínimo nacional, de R$ 678, os pesquisadores constataram que uma família com renda mínima gastaria R$ 67,84 para adquirir os 34 produtos da cesta básica.
ICB
O Índice Cesta Básica (IBC) é aferido pela UEPG todos os meses, com base nos hábitos de consumo de famílias com até três pessoas e com renda familiar de um a cinco salários mínimos. (Fonte: G1 Campos Gerais)

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