terça-feira, 18 de março de 2014

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Investigação

MP aponta falha da Polícia em morte no centro de PG


 
Roberto diz que negou prisão preventiva por entender que a Polícia deveria efetuar o flagrante. Imagens: André Meier
Afonso Verner | Ponta Grossa | 17/03/2014 às 19:03h |
Para o promotor Roberto Ouriques houve falhas no trabalho de investigação da Polícia Civil.
O promotor Roberto Ouriques vê “falhas no trabalho de inteligência” da Polícia Civil no assassinato de Arandy Ferreira da Costa. O crime aconteceu na última sexta-feira (14/03), no centro de Ponta Grossa. Ouriques disse que fez um parecer negativo ao pedido de prisão de Arandy por entender que a Polícia Civil deveria efetuar o “flagrante” do crime de pedofilia.
Roberto é responsável pela Vara da Família e estava de plantão na quinta-feira (13/03) – no dia que a Polícia pediu a prisão preventiva de Arandy. “Eu fiz um parecer negativo à prisão porque a Polícia deveria detê-lo em flagrante. Desse modo não haveria possibilidade de fiança ou mesmo dele responder o crime liberdade. O caso estaria esclarecido”, explicou Ouriques.
A delegada responsável pela investigação, Ana Paula Cunha Carvalho, contou a equipe de reportagem do portal aRede que o pedido de prisão teria sido indeferido pela promotoria da cidade, cerca de duas horas antes do assassinato.
Para o promotor Roberto houve uma falha na investigação. “No meu parecer eu afirmei que tanto a criança, como o suspeito deveriam estar sob monitoramento. Se isso acontecesse, o crime de assassinato não teria sido consumado pelo pai do menor”, argumentou o promotor.
Dono de restaurante em liberdade
Egilson José da Luz é pai da criança supostamente assediada por Arandy e foi preso em flagrante depois do crime. Egilson foi solto na manhã de hoje e o responsável pela parecer favorável a liberação do empresário também foi o promotor Roberto Ouriques.
Segundo Roberto, Egilson foi solto porque atende a todos os requisitos: é réu primário, tem fonte de renda lícita e não corre o risco de cometer outros crimes.
Arandy levou dois tiros na esquina das ruas XV de Novembro e Sant’na, por volta do meio dia da última sexta-feira (13/03). – o militar reformado chegou a ser socorrido, mas não resistiu aos ferimentos e morreu no hospital

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