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Homem mata tia a pancadas e joga corpo em fossa

Edilene SantosFale com o repórter

Publicado em: 23/07/2013 - 00:00 | Atualizado em: 22/07/2013 - 19:26

Fábio Matavelli
Crime aconteceu nesta rua, no Bairro Uvaranas

Mais um crime chocou os moradores de Ponta Grossa, neste fim de semana. Um homem confessou ter assassinado a tia e depois jogado o corpo numa fossa. O homicídio aconteceu na noite de sábado, no Bairro Uvaranas.
A vítima, Jesus Aparecida Ferreira da Silva Noffeke, 51 anos, havia passado o dia sumida e os familiares decidiram avisar a Polícia Militar. Uma equipe foi à casa da mulher, na Rua Abrão Glasser, nos fundos do 13º Batalhão de Infantaria Blindado (BIB), e encontrou o local arrombado e manchas de sangue. Na residência vizinha, os policiais viram mais marcas de sangue e roupas também sujas. A vítima trabalhava como auxiliar de serviços gerais.
O morador, sobrinho da vítima, estava dormindo e foi acordado pelos policiais. Inicialmente, segundo a PM, Fabiano Ferreira da Silva, 29, negou envolvimento no desaparecimento da tia, porém, acabou admitindo a autoria do crime.
Ele relatou que Jesus Aparecida o viu, dias atrás, furtando a geladeira de uma vizinha e prometeu entregá-lo à polícia. Por conta disso, Fabiano decidiu matar a tia. Para isso, ele espancou a mulher, com socos e chutes da cabeça, e depois jogou o corpo numa fossa, nos fundos do terreno. Ele cobriu o local com entulhos.
Fabiano recebeu voz de prisão e foi levado à 13ª Subdivisão Policial (SDP), onde foi autuado em flagrante por homicídio qualificado e ocultação de cadáver. “Trata-se de homicídio qualificado porque, com a morte da tia, ele queria garantir impunidade pelo crime anterior, no caso, o furto da geladeira”, explicou o delegado Josimar Antônio da Silva.
Segundo o delegado, Fabiano já tinha inclusive vendido a geladeira. O receptador foi encontrado, detido, prestou depoimento e vai responder a inquérito. Ele só não foi autuado porque já havia passado o período de flagrante. O eletrodoméstico já foi devolvido à proprietária. “E no depoimento o rapaz estava bastante tranquilo e frio, não demonstrou arrependimento”, complementou. (E.S.)