Gabriel Sartini | Ponta
Grossa | 22/11/2014 às 08:35h
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Nas redes sociais e em
grupos do WhatsApp, circulam fotos e vídeo de policiais civis e militares e de
um agente da Guarda Municipal em cenas sensuais
As polícias do Paraná investigam três casos que envolvem fotos e vídeos de
nudez e sexo com pessoas usando uniformes das corporações. O caso mais recente
envolve uma foto de uma mulher seminua usando um colete da PM, vinculada à foto
do rosto de uma policial militar.As fotos começaram a circular em grupos do WhatsApp que reúnem policiais, mas as imagens vazaram e se espalharam pela internet. No caso da mulher com o colete da PM, o usuário recebia a foto sensual e, logo em seguida, uma imagem com o rosto de uma policial, associando as fotos como se fossem a mesma pessoa. O comando da PM investiga quem fez a associação.
Além da investigação interna da PM, o caso também está sendo investigado pelo Núcleo de Combate aos Ciber Crimes (Nuciber). Foi registrado um boletim de ocorrência pela policial que teve o rosto exposto e nega que seja a pessoa sem a roupa.
Em nota, a assessoria de comunicação da PM informou que “ao funcionário público ofendido em situações de divulgação de imagens cabe buscar os seus direitos conforme legislação vigente e representar contra seu ofensor em uma delegacia, conforme o caso da policial militar citada nas mídias sociais”.
Policia Civil
Em outro caso, a foto de uma mulher vestindo uma camiseta preta semelhante às utilizadas por policiais civis também circula por grupos do WhatsApp. Na foto, a mulher porta uma arma presa em uma calcinha branca. A arma se assemelha a uma pistola, também utilizada pela Policia Civil.
De acordo com a assessoria de imprensa da polícia, não é possível identificar a mulher com base apenas na foto, já que ela está de costas. A coordenação da Polícia Civil admite semelhanças entre a camiseta e a arma usadas pelos policiais com as que aparecem na foto, mas ressalta que a arma pode ser de brinquedo e a camiseta pode ter sido feita sem a autorização da polícia.
Sem a identificação da mulher, a Polícia Civil coleta dados para saber a origem da foto, sem instauração de procedimento oficial. A assessoria de imprensa do órgão afirma que se for comprovada a condição de policial da mulher, ela poderá responder a procedimento interno e ser suspensa da função por um período de até 60 dias, por infração às normas da polícia.
Se a mulher não pertencer à instituição e se for comprovada que a arma é verdadeira, ela poderá ser indiciada por posse ilegal de arma. Quanto ao uso da camiseta, a Polícia Civil informou que não existe padronização das camisetas e apesar das semelhanças, cada delegacia pode confeccionar o vestuário para os policiais.
Guarda Municipal
Desde setembro, a Guarda Municipal de Maringá, na região norte do Estado, da instaurou processo administrativo contra um membro da instituição suspeito de ter postado um vídeo em que aparece com o uniforme da Guarda em cenas de relação sexual com outro homem. O vídeo foi postado em um blog sobre fetiche por homens fardados.
O diretor da Guarda Municipal de Maringá, João Carlos Virmond de Porto, disse à reportagem do UOL que o funcionário foi identificado e confirmou usar a camiseta da corporação durante a gravação do vídeo. Ele, no entanto, negou que tivesse divulgado as imagens e não soube dizer como o vídeo foi publicado no site.
O guarda responde a processo administrativo e pode ser exonerado do cargo por falta de decoro.
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