Professores da UEPG decidem entrar em greve por tempo indeterminado
Envio da proposta acertada entre o governo e a categoria, para a Assembleia Legislativa no fim da tarde de quarta-feira, desagradou os docentes
Credito:Clebert Gustavo
Manifestações durante um dia de paralisação marcaram o início da greve
Depois de um dia de paralisação e da decisão na tarde de ontem em assembleia, 184 professores da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) optaram pela greve, como forma de pressionar o governo do Estado a publicar em Diário Oficial a proposta de equiparação salarial apresentada em março deste ano. A assembleia reuniu, além dos professores, acadêmicos favoráveis à causa. Os manifestantes pedem a revisão do Plano de Cargos e Salários, aumento de 30% e que o piso básico inicial para professor, que é de R$ 1.808,82, seja equiparado ao de técnico, que entra nas instituições recebendo R$ 2.382,77.
Em março, o governador Beto Richa (PSDB) apresentou duas propostas para a readequação dos salários, ambas prevendo o índice final de 31,73%, independentemente da manutenção da data base, sempre no mês de maio. Depois de conversas entre os representantes dos sindicatos da Instituições de Ensino Superior do Paraná com o governo do Estado, decidiu-se pela readequação dividida em quatro parcelas de 7,14%, nos anos de 2012, 2013, 2014 e 2015, com aplicação em outubro de cada ano.
Leia a matéria na integra no JM impresso.
Em março, o governador Beto Richa (PSDB) apresentou duas propostas para a readequação dos salários, ambas prevendo o índice final de 31,73%, independentemente da manutenção da data base, sempre no mês de maio. Depois de conversas entre os representantes dos sindicatos da Instituições de Ensino Superior do Paraná com o governo do Estado, decidiu-se pela readequação dividida em quatro parcelas de 7,14%, nos anos de 2012, 2013, 2014 e 2015, com aplicação em outubro de cada ano.
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