MP pede auditoria em ‘celulares’ da Câmara
Publicado em: 23/05/2012 - 00:00 | Atualizado em: 23/05/2012 - 07:15
A promotora de Defesa do Patrimônio Público em Ponta Grossa, Michelle Ribeiro Morrone Fontana, encaminhou há cerca de 20 dias para os auditores do Ministério Público as informações referentes às despesas do Legislativo com o uso de telefones celulares pelos vereadores. Michelle já havia solicitado as contas telefônicas referentes aos últimos três meses do período legislativo, em 2011, e no início deste ano anunciou a abertura de um procedimento para verificar possíveis irregularidades. No ano passado, o DC publicou reportagem mostrando que as despesas da Casa com telefonia somaram mais de R$ 95 mil. Neste ano, com esta mesma finalidade, o Legislativo registrou gastos de quase R$ 17 mil.
Ontem, Michelle relatou ao DC que após a auditoria nas contas telefônicas será emitido um parecer por parte dos auditores. Segundo a promotora, no entanto, não há um prazo para que esta análise possa ser concluída. “A auditoria, embora funcione aqui em Ponta Grossa, atende à demanda da região toda, de forma que não há como definir quando o trabalho será concluído”, explica.
Entretanto, Michelle observa que a análise das contas refere-se à uma parte do procedimento. “Existem outras medidas que podemos adotar e ainda é preciso considerar a possibilidade de que o relatório da auditoria não seja conclusivo”, pondera a promotora.
Michelle está trabalhando na apuração destas informações desde que se tornou pública, no ano passado, a informação de que um vereador havia utilizado o celular do Legislativo para sortear uma espécie de licor de vinho em uma promoção para divulgar um baile funk realizado na cidade. A reportagem tentou contato com o presidente da Câmara, vereador Maurício Silva (PSB), mas ele não retornou as ligações telefônicas. (A.R.)
Ontem, Michelle relatou ao DC que após a auditoria nas contas telefônicas será emitido um parecer por parte dos auditores. Segundo a promotora, no entanto, não há um prazo para que esta análise possa ser concluída. “A auditoria, embora funcione aqui em Ponta Grossa, atende à demanda da região toda, de forma que não há como definir quando o trabalho será concluído”, explica.
Entretanto, Michelle observa que a análise das contas refere-se à uma parte do procedimento. “Existem outras medidas que podemos adotar e ainda é preciso considerar a possibilidade de que o relatório da auditoria não seja conclusivo”, pondera a promotora.
Michelle está trabalhando na apuração destas informações desde que se tornou pública, no ano passado, a informação de que um vereador havia utilizado o celular do Legislativo para sortear uma espécie de licor de vinho em uma promoção para divulgar um baile funk realizado na cidade. A reportagem tentou contato com o presidente da Câmara, vereador Maurício Silva (PSB), mas ele não retornou as ligações telefônicas. (A.R.)
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