Apresentadora presa recorre a ajuda de psicólogos para voltar a gravar
Gi Carvalho revelou ao G1 que pensou em se matar na cadeia.
Ela diz ainda que está muito chateada com o julgamento das pessoas.
Gislaine Carvalho, mais conhecida como Gi Carvalho, ainda está abalada com o episódio que resultou em sua prisão, quando policiais descobriram entorpecentes em uma bolsa que estava com ela e um grupo de outros cinco jovens. “É um episódio que quero deixar para trás e esquecer. Preciso voltar a realizar as minhas atividades. Não voltei a fazer as minhas aulas na academia desde então. Quero voltar a gravar o meu programa nessa semana e tentar não lembrar de tudo isso”, afirma.
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Durante o período em que passou dentro de uma cela, a apresentadora diz que chegou a pensar em se matar. “É uma situação que não desejo para ninguém. Jamais pensei que algo assim fosse ocorrer comigo um dia. Cheguei a pensar em beber um cloro que estava no local para tentar me matar”, revela.Além disso, Gi Carvalho também lamentou comentários feitos por internautas e telespectadores sobre o seu caso. “Uma emissora de TV mostrou as minhas fotos em um programa e dizia que aquela era a 'cara do crime'. Pessoas que não sabem nada de mim, do meu caráter, me julgaram sem o menor respeito em rede nacional. Cheguei a ler um comentário muito preconceituoso dizendo que porque eu era branca e tinha posses não iria ficar na cadeia. É um preconceito absurdo de gente que não sabe nada de mim”, desabafa.
(Foto: Arquivo Pessoal / Gislaine Carvalho)
O Caso
Gislaine da Silva Carvalho foi presa junto com um grupo de outros 5 rapazes no dia 29 de dezembro após ser abordada por policiais militares que realizaram uma revista na bolsa dela. Durante o procedimento, eles localizaram entorpecentes e encaminharam todo o grupo para a Delegacia Sede de São Vicente. Gislaine e os amigos estavam na praia quando foram abordados.
A ocorrência foi registrada como tráfico de drogas. Os cinco rapazes, entre os quais estava o namorado de Gi Carvalho, foram levados até o Centro de Detenção Provisória da cidade. A apresentadora foi encaminhada até a Cadeia Feminina, situada no 2° Distrito Policial.
O grupo foi libertado na noite do dia 31, após Hariane Fonseca, amiga da apresentadora, e o advogado do caso, Anderson Cosme Lafuza irem até o Palácio da Justiça de Santos, onde o juiz tomou a decisão. No mesmo dia todo o grupo retornou até a Capital, onde a apresentadora passou as festas de Réveillon acompanhada pela família.
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