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Krystofer pede impugnação de Alfeu Mansani e Péricles

Aline Rios Fale com o repórter

Publicado em: 14/07/2012 - 00:00 | Atualizado em: 14/07/2012 - 09:17

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Krystofer Bannach pediu a impugnação das candidaturas de Péricles de Holleben Mello (PT) e Alfeu Mansani (PRTB) e seu vice

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Krystofer Bannach pediu a impugnação das candidaturas de Péricles de Holleben Mello (PT) e Alfeu Mansani (PRTB) e seu vice

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Krystofer Bannach pediu a impugnação das candidaturas de Péricles de Holleben Mello (PT) e Alfeu Mansani (PRTB) e seu vice

A 14ª Zona Eleitoral, responsável por organizar a eleição em Ponta Grossa, recebeu, ontem, oito pedidos de impugnação de candidaturas: cinco foram contra candidatos a vereador e outros três contra postulantes à eleição majoritária. O candidato a prefeito pelo PCB, Krystofer Bannach acionou a Justiça Eleitoral para tentar impedir a candidatura de Péricles de Holleben Mello (PT) e de Alfeu Mansani (PRTB) e seu vice Sérgio Franco (PRTB), ambas para a majoritária, além de requerer ainda a impugnação da coligação ‘Corações Valentes’ (PRTB/PRP). A candidata a uma vaga na Câmara Angelita Villalba (PMN), a ‘Tita’, pediu a impugnação da candidatura do também concorrente à proporcional, Antonio Laroca Neto (PDT), da coligação ‘Ponta Grossa pode mais’.
O Ministério Público Eleitoral (MPE) solicitou a impugnação das candidaturas de Altair Nunes Machado (PTN), o ‘Taíco’; do médico Ricardo Mussi (PTN); de João Florenal da Silva (PTN); e de Delmar Pimentel (PP). Altair, Mussi e Florenal integram a coligação ‘União por Ponta Grossa’, ligada à Frente Popular; enquanto Delmar compõe a coligação ‘Coração Ponta-grossense’.
O promotor da 14ª Zona Eleitoral, Márcio Pinheiro Dantas Motta, não quis falar com a imprensa sobre os pedidos de impugnação protocolados pelo MPE, ontem. Entretanto, entre os quatro que tiveram pedidos de impugnação por parte do MPE, tanto Delmar quanto Mussi possuem pendências em relação ao TCE. Mussi consta na lista de prováveis inelegíveis do Tribunal em função das contas do exercício de 2001, quando era presidente do Instituto de Saúde de Ponta Grossa e vice-prefeito, ao lado de Péricles.
No caso de Delmar, embora seu nome não seja citado na relação de prováveis inelegíveis do TCE, suas contas do exercício de 2000, quando presidiu a Câmara, tiveram reprovação mantida pelo Pleno do Tribunal em maio deste ano. Embora tenham acatado parcialmente recurso de Delmar, os conselheiros mantiveram a reprovação das contas do Legislativo no tocante às despesas com publicidade, sem excluir ainda a necessidade de ressarcimento ao erário de pouco mais de R$ 26,4 mil por parte do político. Contra esta decisão, no entanto, ainda existe possibilidade de recurso.

Majoritária
Krystofer declarou ao DC que após consultar o Departamento Jurídico do PCB optou por formalizar os pedidos de impugnação. “No caso do Alfeu e do Sérgio, entendemos que eles não cumpriram todos os requisitos necessários para requerer o registro de suas candidaturas; enquanto Péricles ainda tem pendência em relação às suas contas de 2001 junto ao Tribunal de Contas do Estado [TCE]”, expõe. “Talvez nossa atitude não tenha resultados efetivos, mas fizemos o que achamos que é certo”, acrescenta.
A reportagem não conseguiu localizar Péricles, mas o advogado que cuida de sua defesa junto ao TCE, Guilherme Gonçalves, já havia declarado ao DC que somente com o voto do relator Hermas Brandão em relação às contas de 2003 (já julgadas pelo Pleno), teria condições de realizar a defesa do candidato no caso de eventual pedido de impugnação de sua candidatura. O entendimento é de que não houve ato doloso de improbidade administrativa e sim, falhas técnicas.